Senadores defendem direito de mulheres trocarem silicones
A TROCA GRATUITA DOS SILICONES DEFEITUOSOS É UM DIREITO DAS MULHERES PREJUDICADAS. É O QUE AFIRMAM OS SENADORES DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DEFESA DO CONSUMIDOR. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) Uma ação criminosa. Com estas palavras o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, descreveu a atitude de duas empresas estrangeiras, a francesa "PIP" e a holandesa "ROFIL", que trouxeram para o Brasil próteses de silicone industrial, em vez do silicone médico, que foram implantadas nos seios de quase 20 mil mulheres brasileiras. O problema é que estas próteses têm apresentado índice de vazamento cinco vezes superior ao que é normal. Estes vazamentos podem provocar nódulos, inflamações e infecções, além de prejudicar o diagnóstico do câncer de mama. No entender de Barbano, a Anvisa não falhou ao liberar o produto das marcas, pois teria sido vítima de uma fraude. Mas por causa deste problema o governo decidiu que o Sistema Único de Saúde, o SUS, vai pagar as cirurgias e troca das próteses nas mulheres que implantaram este silicone e que estiverem apresentando problemas. O senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, lembra que, a partir do momento em que a Anvisa liberou o produto, esta é a única medida a ser tomada pelo governo.
(VALDIR RAUPP) Que o Ministério da Saúde possa fazer isto aí, até porque foi autorizado pela ANVISA, a ANVISA autorizou a compra, a importação destes produtos, a venda destes produtos no Brasil e agora teve este problema.
(REPÓRTER) O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, senador Rodrigo Rollemberg do PSB do Distrito Federal, acredita que um maior rigor por parte da Anvisa agora é mais que necessário.
(RODRIGO ROLEMBERG) Temos que exigir da ANVISA que seja cada vez mais exigente na liberação de produtos. É um problema que atinge milhares de mulheres, o Sistema Único de Saúde deve arcar com a restauração, com a troca das próteses que tiveram problema.
(REPÓRTER) As mulheres que fizeram os implantes a partir de 2004 serão chamadas a fazer exames. Aquelas que não sabem a marca do silicone também serão encorajadas a visitar o médico.
(REPÓRTER) Uma ação criminosa. Com estas palavras o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, descreveu a atitude de duas empresas estrangeiras, a francesa "PIP" e a holandesa "ROFIL", que trouxeram para o Brasil próteses de silicone industrial, em vez do silicone médico, que foram implantadas nos seios de quase 20 mil mulheres brasileiras. O problema é que estas próteses têm apresentado índice de vazamento cinco vezes superior ao que é normal. Estes vazamentos podem provocar nódulos, inflamações e infecções, além de prejudicar o diagnóstico do câncer de mama. No entender de Barbano, a Anvisa não falhou ao liberar o produto das marcas, pois teria sido vítima de uma fraude. Mas por causa deste problema o governo decidiu que o Sistema Único de Saúde, o SUS, vai pagar as cirurgias e troca das próteses nas mulheres que implantaram este silicone e que estiverem apresentando problemas. O senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, lembra que, a partir do momento em que a Anvisa liberou o produto, esta é a única medida a ser tomada pelo governo.
(VALDIR RAUPP) Que o Ministério da Saúde possa fazer isto aí, até porque foi autorizado pela ANVISA, a ANVISA autorizou a compra, a importação destes produtos, a venda destes produtos no Brasil e agora teve este problema.
(REPÓRTER) O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, senador Rodrigo Rollemberg do PSB do Distrito Federal, acredita que um maior rigor por parte da Anvisa agora é mais que necessário.
(RODRIGO ROLEMBERG) Temos que exigir da ANVISA que seja cada vez mais exigente na liberação de produtos. É um problema que atinge milhares de mulheres, o Sistema Único de Saúde deve arcar com a restauração, com a troca das próteses que tiveram problema.
(REPÓRTER) As mulheres que fizeram os implantes a partir de 2004 serão chamadas a fazer exames. Aquelas que não sabem a marca do silicone também serão encorajadas a visitar o médico.