Cristovam lamenta que cerca de 14 milhões não possam comemorar a data
LOC: CERCA DE CATORZE MILHÕES DE BRASILEIROS ANALFABETOS NÃO PODERÃO COMEMORAR O DIA DO LEITOR, NESTE 7 DE JANEIRO. A AVALIAÇÃO É DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, DO PDT DO DISTRITO FEDERAL.
LOC: CRISTOVAM AINDA LAMENTOU QUE BOA PARTE DA POPULAÇÃO QUE SABE LER NÃO TEM O HÁBITO DA LEITURA. PARA TENTAR REVERTER ESTE QUADRO, O SENADO APROVOU EM 2011 O PROJETO QUE CRIA O FUNDO NACIONAL PRÓ-LEITURA. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(REPÓRTER) Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta que o país tem cerca de 14 milhões de analfabetos. E segundo o senador Cristovam Buarque, que já foi ministro da Educação, mesmo as pessoas que sabem ler e escrever não têm o hábito da leitura. O senador do PDT do Distrito Federal lembrou que o brasileiro não chega a ler dois livros por ano, enquanto nos Estados Unidos e na França a média anual é de dez exemplares. E o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a média argentina é de uma biblioteca para cada 17 mil habitantes. Para tentar reverter este quadro, o Senado Federal aprovou em 2011 a criação do Fundo Nacional Pró-Leitura. O projeto do senador José Sarney, do PMDB do Amapá, busca facilitar o acesso às publicações, estimular o hábito da leitura e espalhar bibliotecas e livrarias pelo país. O Fundo receberá recursos públicos e doações de pessoas e empresas ou de entidades internacionais para financiar projetos de criação, impressão, distribuição e leitura de livros, a manutenção e atualização de bibliotecas, além da formação de mão de obra para o trabalho em gráficas, editoras e livrarias. Durante o debate da matéria, Cristovam elogiou a iniciativa e disse que o Brasil deveria dar mais importância ao hábito da leitura.
(CRISTOVAM BUARQUE) Se a gente tivesse cumprindo há cinqüenta anos não teríamos hoje essa defasagem vergonhosa com os outros países. De aqui é um país de iletrados é um pais dos que não lêem mesmo quando sabem ler.
(GEORGE CARDIM) A criação do Fundo Nacional Pró-Leitura já foi aprovada pelas Comissões de Educação, de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos do Senado. Agora, a proposta está em análise na Câmara dos Deputados.
LOC: CRISTOVAM AINDA LAMENTOU QUE BOA PARTE DA POPULAÇÃO QUE SABE LER NÃO TEM O HÁBITO DA LEITURA. PARA TENTAR REVERTER ESTE QUADRO, O SENADO APROVOU EM 2011 O PROJETO QUE CRIA O FUNDO NACIONAL PRÓ-LEITURA. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(REPÓRTER) Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta que o país tem cerca de 14 milhões de analfabetos. E segundo o senador Cristovam Buarque, que já foi ministro da Educação, mesmo as pessoas que sabem ler e escrever não têm o hábito da leitura. O senador do PDT do Distrito Federal lembrou que o brasileiro não chega a ler dois livros por ano, enquanto nos Estados Unidos e na França a média anual é de dez exemplares. E o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a média argentina é de uma biblioteca para cada 17 mil habitantes. Para tentar reverter este quadro, o Senado Federal aprovou em 2011 a criação do Fundo Nacional Pró-Leitura. O projeto do senador José Sarney, do PMDB do Amapá, busca facilitar o acesso às publicações, estimular o hábito da leitura e espalhar bibliotecas e livrarias pelo país. O Fundo receberá recursos públicos e doações de pessoas e empresas ou de entidades internacionais para financiar projetos de criação, impressão, distribuição e leitura de livros, a manutenção e atualização de bibliotecas, além da formação de mão de obra para o trabalho em gráficas, editoras e livrarias. Durante o debate da matéria, Cristovam elogiou a iniciativa e disse que o Brasil deveria dar mais importância ao hábito da leitura.
(CRISTOVAM BUARQUE) Se a gente tivesse cumprindo há cinqüenta anos não teríamos hoje essa defasagem vergonhosa com os outros países. De aqui é um país de iletrados é um pais dos que não lêem mesmo quando sabem ler.
(GEORGE CARDIM) A criação do Fundo Nacional Pró-Leitura já foi aprovada pelas Comissões de Educação, de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos do Senado. Agora, a proposta está em análise na Câmara dos Deputados.
