Comissão debateu impacto do aquecimento global e sustentabilidade ambiental
LOC: A COMISSÃO MISTA PERMANENTE SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS COMEÇOU O ANO COM A APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E REQUERIMENTOS PARA AUDIÊNCIAS PÚBLICAS.
LOC: DEBATER OS IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL, FINANCIAR AÇÕES QUE REDUZAM A EMISSÃO DE GASES POLUENTES E PRESERVAR O MEIO AMBIENTE, FORAM ALGUNS DOS TEMAS APRESENTADOS PELA COMISSÃO. REPÓRTER GEOVANA MARTINS:
(REP) Os senadores e deputados da Comissão Permanente sobre Mudanças Climáticas discutiram durante este ano o impacto do aquecimento global, ações de redução de gases que poluem a atmosfera, energia hidrelétrica e sustentabilidade ambiental. Para tratar dos temas foram convidados diversos especialistas, membros do governo e comunidade científica. Para o presidente da Comissão, senador Sérgio de Souza, do PMDB do Paraná, o objetivo do plano de trabalho é apresentar o resultado da fiscalização feita pela Comissão.
(Sérgio Souza) Ao final do trabalho desta comissão nesta gestão ela vai apresentar um relatório justamente neste sentido de apontarmos os avanços e as falhas utilizando da sua função específica de fiscalização e monitoramento, e também de sugestões de quais são os meios necessários a se adotar para que no futuro tenhamos um planeta mais vivo e mais habitável por todos nós.
(REP) Foi divulgado em audiência pública, o Fundo Nacional sobre Mudanças do Clima, que pretende incentivar ações para a diminuição de gases poluentes no Brasil. Para o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad, o fundo é um avanço para o país.
(Eduardo Assad) É um dos poucos países do mundo que está fazendo isso efetivamente. O Brasil tem feito um esforço que é uma coisa elogiável onde você vai e que você mostra que aqui nós temos um plano. Esse plano gerou uma lei. Essa lei estabeleceu os planos setoriais. Esses planos setoriais funcionam com um fundo financeiro, que é dinheiro brasileiro.
(REP) A Comissão também discutiu o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, para reduzir a quantidade de gases lançados na atmosfera pela atividade agrícola. O Plano é coordenado pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura e prevê práticas sustentáveis para recuperar pastagens e tratar resíduos perigosos. Entre os dias 28 de novembro a 9 de dezembro, a décima sétima Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-17, em Durban, na África do Sul. A conferência tem como principal tema o Protocolo de Kyoto que em 2012 chega ao fim. O Protocolo obriga os trinta e seis países a reduzir suas emissões de gases poluentes. Foi feito um alerta, na audiência pública, em que os países poderão sofrer com o aquecimento global, caso o tratado não seja renovado. É o que diz o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Luiz Alberto Machado.
(LUIZ ALBERTO) Sem nenhum tipo de obrigatoriedade. Sem nenhum tipo de sanção. É apenas um compromisso político. É nesse plano que nós estamos. É claro que em países como o nosso, o Brasil decidiu e essas casas decidiram que o Brasil iria tornar lei o esforço que prometeu fazer em Copenhaguen.
(REP) Depois da Convenção de Copenhague, o Congresso Nacional aprovou um projeto de redução de gases de efeito estufa no Brasil. Foi debatido o Programa Antártico Brasileiro, o Proantar, que foi criado em 1982 e estabelece explorações científicas no continente, sendo considerado um regulador térmico do Planeta. A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas realizou uma série de audiências públicas nos Estados brasileiros. A primeira ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná, e teve como discussão a energia elétrica e sustentabilidade ambiental na Usina Hidrelétrica de Itaipu.
LOC: DEBATER OS IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL, FINANCIAR AÇÕES QUE REDUZAM A EMISSÃO DE GASES POLUENTES E PRESERVAR O MEIO AMBIENTE, FORAM ALGUNS DOS TEMAS APRESENTADOS PELA COMISSÃO. REPÓRTER GEOVANA MARTINS:
(REP) Os senadores e deputados da Comissão Permanente sobre Mudanças Climáticas discutiram durante este ano o impacto do aquecimento global, ações de redução de gases que poluem a atmosfera, energia hidrelétrica e sustentabilidade ambiental. Para tratar dos temas foram convidados diversos especialistas, membros do governo e comunidade científica. Para o presidente da Comissão, senador Sérgio de Souza, do PMDB do Paraná, o objetivo do plano de trabalho é apresentar o resultado da fiscalização feita pela Comissão.
(Sérgio Souza) Ao final do trabalho desta comissão nesta gestão ela vai apresentar um relatório justamente neste sentido de apontarmos os avanços e as falhas utilizando da sua função específica de fiscalização e monitoramento, e também de sugestões de quais são os meios necessários a se adotar para que no futuro tenhamos um planeta mais vivo e mais habitável por todos nós.
(REP) Foi divulgado em audiência pública, o Fundo Nacional sobre Mudanças do Clima, que pretende incentivar ações para a diminuição de gases poluentes no Brasil. Para o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad, o fundo é um avanço para o país.
(Eduardo Assad) É um dos poucos países do mundo que está fazendo isso efetivamente. O Brasil tem feito um esforço que é uma coisa elogiável onde você vai e que você mostra que aqui nós temos um plano. Esse plano gerou uma lei. Essa lei estabeleceu os planos setoriais. Esses planos setoriais funcionam com um fundo financeiro, que é dinheiro brasileiro.
(REP) A Comissão também discutiu o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, para reduzir a quantidade de gases lançados na atmosfera pela atividade agrícola. O Plano é coordenado pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura e prevê práticas sustentáveis para recuperar pastagens e tratar resíduos perigosos. Entre os dias 28 de novembro a 9 de dezembro, a décima sétima Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-17, em Durban, na África do Sul. A conferência tem como principal tema o Protocolo de Kyoto que em 2012 chega ao fim. O Protocolo obriga os trinta e seis países a reduzir suas emissões de gases poluentes. Foi feito um alerta, na audiência pública, em que os países poderão sofrer com o aquecimento global, caso o tratado não seja renovado. É o que diz o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Luiz Alberto Machado.
(LUIZ ALBERTO) Sem nenhum tipo de obrigatoriedade. Sem nenhum tipo de sanção. É apenas um compromisso político. É nesse plano que nós estamos. É claro que em países como o nosso, o Brasil decidiu e essas casas decidiram que o Brasil iria tornar lei o esforço que prometeu fazer em Copenhaguen.
(REP) Depois da Convenção de Copenhague, o Congresso Nacional aprovou um projeto de redução de gases de efeito estufa no Brasil. Foi debatido o Programa Antártico Brasileiro, o Proantar, que foi criado em 1982 e estabelece explorações científicas no continente, sendo considerado um regulador térmico do Planeta. A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas realizou uma série de audiências públicas nos Estados brasileiros. A primeira ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná, e teve como discussão a energia elétrica e sustentabilidade ambiental na Usina Hidrelétrica de Itaipu.
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