Congresso aprova mais de R$ 4 bilhões para ministérios e empresas — Rádio Senado

Congresso aprova mais de R$ 4 bilhões para ministérios e empresas

LOC: MINISTÉRIOS E EMPRESAS ESTATAIS VÃO RECEBER UM REFORÇO DE CAIXA DE MAIS DE QUATRO BILHÕES E MEIO DE REAIS. 

LOC: DEZ PROPOSTAS DE CRÉDITO SUPLEMENTAR FORAM APROVADAS NO INÍCIO DA TARDE DESTA QUINTA-FEIRA EM SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.

(REPÓRTER): O maior crédito suplementar, no valor de quase dois bilhões de reais, vai para os ministérios da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Já os de Desenvolvimento Agrário e da Pesca e Aquicultura vão receber 403 milhões de reais. A Agricultura ganha mais 300 milhões, enquanto o Meio Ambiente e a Integração Nacional, recebem 97 milhões de reais, o Planejamento, 91 milhões, e o Ministério dos Transportes, 81, e os ministérios da Justiça e da Defesa, seis milhões e meio, no total. Empresas estatais, além de receberem cerca de um bilhão e meio de reais, estarão desobrigadas de investir 180 milhões. Créditos suplementares são dinheiro em caixa para gastar no mesmo ano, ainda durante a execução do atual orçamento geral da União. O líder do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel, do PT do Ceará, explicou que a aprovação de dez das treze propostas em pauta aconteceu graças a um grande acordo entre a base governista e a oposição.

(JOSÉ PIMENTEL): Queria também agradecer à nossa oposição, aqui o DEM, o PSDB, o PPS, que nos ajudou a construir essa agenda que nos permitiu votar 10 créditos suplementares. E queremos na próxima semana continuar dialogando para construir uma outra agenda em cima do remanescente desta pauta e também do que está na Comissão Mista de Orçamento. 

(REPÓRTER): O deputado Claudio Cajado, do Democratas da Bahia, reconheceu a importância do dinheiro para os ministérios, mas criticou o excesso do uso de créditos suplementares.

(CLÁUDIO CAJADO): Não é um comportamento que nós concordemos enquanto postura de gestão pública. Porque você ter um orçamento, ao lado dele suplementá-lo enormemente e ainda executar um outro orçamento que são os restos a pagar, cria uma balbúrdia e uma falta de planejamento que prejudica, em última análise, as políticas públicas. 

(REPÓRTER): As propostas que foram adiadas destinam 116 milhões de reais para o Ministério dos Transportes, 300 milhões para o ministério da saúde e 47 milhões para os ministérios do Planejamento e das Cidades.
01/12/2011, 01h01 - ATUALIZADO EM 01/12/2011, 01h01
Duração de áudio: 02:03
Ao vivo
00:0000:00