Senado deve concluir votação do novo código — Rádio Senado

Senado deve concluir votação do novo código

O SENADO DEVE CONCLUIR A VOTAÇÃO DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL ATÉ O FIM DE NOVEMBRO. É O QUE PENSA O RELATOR DA MATÉRIA NA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, SENADOR JORGE VIANA.

A LEITURA DO RELATÓRIO DO SENADOR DO PT DO ACRE, QUE ESTAVA PREVISTA PARA ESTA QUARTA-FEIRA, FOI ADIADA POR 24 HORAS, COMO INFORMA O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: 

TÉC: O senador Jorge Viana pediu mais um dia de prazo para apresentar o relatório do novo Código Florestal. A leitura do texto foi remarcada para a manhã de quinta-feira. A matéria já passou por três comissões do Senado. E essa é a última etapa antes da votação em Plenário. Mas o relator alerta que o calendário de votação do Código Florestal depende de entendimento.

SENADOR JORGE VIANA: Essa leitura do meu relatório na Comissão de Meio Ambiente, na quinta-feira, dia 17, ela depende de nós alcançarmos um grau de entendimento que nós estamos buscando para que essa matéria atenda aos interesses do Brasil.

REPÓRTER: Mesmo que o relatório do senador Jorge Viana seja lido nesta quinta-feira, a tendência é a de que os integrantes da Comissão de Meio Ambiente peçam mais tempo para analisar o documento. Assim, a votação deve ficar para a próxima semana. Jorge Viana disse que o chamado "pedido de vista" já é esperado, mas ele mantém a expectativa de encerrar a votação do Código Florestal no Senado até o final do mês.

SENADOR JORGE VIANA: O Senado tem a prerrogativa de fazer modificações no texto da Câmara. E está fazendo. E nós temos que fazer modificações que possam também ser acolhidas na Câmara dos Deputados, mas eu acredito que se tiver bom senso nós vamos votar essa matéria ainda, aqui no Senado, até o final do mês, e antes do recesso é possível a Câmara aprovar o novo Código Florestal.

REPÓRTER: Pelo menos 17 sugestões de mudanças no texto, as emendas, ainda dependem de avaliação do relator Jorge Viana. É ele quem vai dizer se acata ou não as alterações sugeridas pelos senadores. O problema é que algumas delas, como as que tratam da regularização de atividades mantidas em áreas de proteção ambiental permanente, são divergentes e ainda não há consenso entre os senadores. 
14/11/2011, 04h31 - ATUALIZADO EM 14/11/2011, 04h31
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