Senadores apoiam recentes medidas contra motoristas que dirigem embriagados
LOC: SENADORES APOIAM AS RECENTES MEDIDAS CONTRA MOTORISTAS QUE DIRIGEM EMBRIAGADOS.
LOC: PARA DEMÓSTENES TORRES, O INSS JÁ DEVIA ESTAR COBRANDO GASTOS COM INDENIZAÇÕES HÁ MUITO TEMPO. E ANA AMÉLIA ACHA QUE O PAÍS NÃO PRECISA DE NOVAS LEIS PARA COIBIR A PRÁTICA DE BEBER E DIRIGIR. A REPORTAGEM DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Duas decisões recentes, do Instituto Nacional do Seguro Social e do Supremo Tribunal Federal, apertaram o cerco contra quem dirige embriagado. O INSS passou a processar quem causa acidentes que resultem em indenizações para vítimas ou familiares. O primeiro é um motorista do Distrito Federal que, sob o efeito do álcool, provocou uma batida que matou cinco pessoas em 2008. O INSS já gastou 90 mil reais com o pagamento de pensão por morte e está cobrando na Justiça a devolução do dinheiro. Apesar de apoiar a medida, o senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, acha que ela poderia ter sido adotada antes.
(DEMÓSTENES): Isso, aliás, já está na lei há muito tempo. É uma boa maneira do cachaceiro que está no volante saber que ele vai ter pagar, inclusive com o bolso.
(REPÓRTER): E o Supremo entendeu que o motorista alcoolizado comete um crime, mesmo que não cause um acidente. Os ministros consideraram constitucional a Lei Seca, aprovada pelo Congresso há três anos e que coloca a prática de beber e dirigir dentro da esfera penal. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, a decisão do STF mostra que o País não precisa de novas leis para coibir o consumo de álcool por motoristas.
(ANA AMÉLIA): Temos leis boas, leis quase perfeitas. Elas precisam tão somente ser aplicadas, e o Poder Judiciário, ágil nas suas sentenças. Basta que seja aplicada a lei existente para que tiremos das ruas essa ameaça.
(REPÓRTER): Ana Amélia e Demóstenes Torres defendem que uma das próximas medidas seja tomada pelo Sistema Único de Saúde: cobrar, do motorista embriagado que causa um acidente, as despesas com o tratamento das vítimas.
LOC: PARA DEMÓSTENES TORRES, O INSS JÁ DEVIA ESTAR COBRANDO GASTOS COM INDENIZAÇÕES HÁ MUITO TEMPO. E ANA AMÉLIA ACHA QUE O PAÍS NÃO PRECISA DE NOVAS LEIS PARA COIBIR A PRÁTICA DE BEBER E DIRIGIR. A REPORTAGEM DE ADRIANO FARIA:
(REPÓRTER): Duas decisões recentes, do Instituto Nacional do Seguro Social e do Supremo Tribunal Federal, apertaram o cerco contra quem dirige embriagado. O INSS passou a processar quem causa acidentes que resultem em indenizações para vítimas ou familiares. O primeiro é um motorista do Distrito Federal que, sob o efeito do álcool, provocou uma batida que matou cinco pessoas em 2008. O INSS já gastou 90 mil reais com o pagamento de pensão por morte e está cobrando na Justiça a devolução do dinheiro. Apesar de apoiar a medida, o senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, acha que ela poderia ter sido adotada antes.
(DEMÓSTENES): Isso, aliás, já está na lei há muito tempo. É uma boa maneira do cachaceiro que está no volante saber que ele vai ter pagar, inclusive com o bolso.
(REPÓRTER): E o Supremo entendeu que o motorista alcoolizado comete um crime, mesmo que não cause um acidente. Os ministros consideraram constitucional a Lei Seca, aprovada pelo Congresso há três anos e que coloca a prática de beber e dirigir dentro da esfera penal. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, a decisão do STF mostra que o País não precisa de novas leis para coibir o consumo de álcool por motoristas.
(ANA AMÉLIA): Temos leis boas, leis quase perfeitas. Elas precisam tão somente ser aplicadas, e o Poder Judiciário, ágil nas suas sentenças. Basta que seja aplicada a lei existente para que tiremos das ruas essa ameaça.
(REPÓRTER): Ana Amélia e Demóstenes Torres defendem que uma das próximas medidas seja tomada pelo Sistema Único de Saúde: cobrar, do motorista embriagado que causa um acidente, as despesas com o tratamento das vítimas.
