Trabalhador pode ter direito de escolher onde usar parte do FGTS
LOC: O TRABALHADOR PODE TER O DIREITO DE ESCOLHER ONDE USAR PARTE DO DINHEIRO DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO. A PROPOSTA É DA SENADORA MARTA SUPLICY.
LOC: A PARLAMENTAR DO PT PAULISTA TAMBÉM É A RELATORA DO PROJETO DE LEI QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO DE CUIDADOR DE IDOSO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI.
Caso a regulamentação vire lei, só poderá ser cuidador de idoso quem tiver mais de 18 anos e o ensino fundamental completo. Além disso, a pessoa terá que fazer um curso específico em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. O projeto é do senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul. Para a relatora da proposta, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, a escolaridade é necessária, mas não é o mais importante. (MARTA SUPLICY) O ensino fundamental é básico que tem que ter. Você não pode ter um cuidador que não sabe escrever. A coisa mais importante não vai ser esse diploma, não. Vai ser esse amor que ele dedica a profissão, o cuidado e a paciência que tem que ter alguém que trata de um idoso. (REPÓRTER) Marta Suplicy é autora de um projeto que permite ao trabalhador receber em dinheiro parte dos recursos a que tem direito no Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço. O FGTS é um fundo financeiro formado pela contribuição mensal dos patrões por meio de um depósito na conta vinculada individual de cada trabalhador. Parte desse dinheiro é usada pelo governo em programas habitacionais e de saneamento básico, por exemplo. A outra parte fica como segurança para a manutenção do próprio fundo. Marta Suplicy defende que um percentual desse montante de segurança seja devolvido ao trabalhador para que ele possa usar como desejar. (MARTA SUPLICY) Por que não o próprio trabalhador ou trabalhadora decidir o que ele quer fazer com o dinheiro? Se eu quero economizar esse dinheiro e fazer uma viagem, aliás hoje está todo o mundo querendo viajar, se eu quero pagar uma faculdade para o meu filho. Se eu quero trocar uma televisão. Eu acho mais justo. (REPÓRTER) Os dois projetos estão em análise na Comissão de Assuntos Sociais onde terão decisão terminativa, ou seja, se aprovados, vão poder seguir diretamente para a análise da Câmara dos Deputados sem a necessidade de passar pelo plenário do Senado.
LOC: A PARLAMENTAR DO PT PAULISTA TAMBÉM É A RELATORA DO PROJETO DE LEI QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO DE CUIDADOR DE IDOSO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI.
Caso a regulamentação vire lei, só poderá ser cuidador de idoso quem tiver mais de 18 anos e o ensino fundamental completo. Além disso, a pessoa terá que fazer um curso específico em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. O projeto é do senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul. Para a relatora da proposta, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, a escolaridade é necessária, mas não é o mais importante. (MARTA SUPLICY) O ensino fundamental é básico que tem que ter. Você não pode ter um cuidador que não sabe escrever. A coisa mais importante não vai ser esse diploma, não. Vai ser esse amor que ele dedica a profissão, o cuidado e a paciência que tem que ter alguém que trata de um idoso. (REPÓRTER) Marta Suplicy é autora de um projeto que permite ao trabalhador receber em dinheiro parte dos recursos a que tem direito no Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço. O FGTS é um fundo financeiro formado pela contribuição mensal dos patrões por meio de um depósito na conta vinculada individual de cada trabalhador. Parte desse dinheiro é usada pelo governo em programas habitacionais e de saneamento básico, por exemplo. A outra parte fica como segurança para a manutenção do próprio fundo. Marta Suplicy defende que um percentual desse montante de segurança seja devolvido ao trabalhador para que ele possa usar como desejar. (MARTA SUPLICY) Por que não o próprio trabalhador ou trabalhadora decidir o que ele quer fazer com o dinheiro? Se eu quero economizar esse dinheiro e fazer uma viagem, aliás hoje está todo o mundo querendo viajar, se eu quero pagar uma faculdade para o meu filho. Se eu quero trocar uma televisão. Eu acho mais justo. (REPÓRTER) Os dois projetos estão em análise na Comissão de Assuntos Sociais onde terão decisão terminativa, ou seja, se aprovados, vão poder seguir diretamente para a análise da Câmara dos Deputados sem a necessidade de passar pelo plenário do Senado.