Comissão debate reaparelhamento das Forças Armadas
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES REALIZOU MAIS UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR OS RUMOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA.
LOC: O TEMA DESTA SEGUNDA-FEIRA FOI A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA E O REAPARELHAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(REPÓRTER): O Coordenador do Curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado, Professor Gunther Rudzit disse durante a audiência que hoje no Brasil os conceitos de Defesa e Segurança se confundem. Isso porque na Constituição de 88, em vigor no País, o Capítulo de Segurança Nacional foi substituído pelo de Defesa Nacional. (GUNTHER RUDZIT): teoricamente o Brasil não tem uma segurança nacional, saiu da Constituição .......então há aí um problema de conceituação e de necessidade de adaptar conceitos e políticas setoriais para a atuação do estado brasileiro.
(REPÓRTER): O presidente da comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas falou sobre a necessidade de se discutir uma proposta para normatizar os diversos serviços de informação existentes hoje no governo brasileiro.
(FERNANDO COLLOR): Hoje nós temos os órgãos de informação das políticas militares, do ministério público, da receita federal, enfim de vários setores que agem de forma autônoma porque não há nenhuma lei que normatize esses serviços e que servem de base para que autoridades possam tomar decisão com essas informações sistematizadas.
(REPÓRTER): No final da audiência o senador Cristovam Buarque afirmou que o debate deixou clara a capacidade estratégica das Forças Armadas mas que do ponto de vista da Segurança Nacional o Brasil enfrenta sérios riscos.
(CRISTOVAM BUARQUE): O fato de termos 14 milhões de adultos analfabetos não é uma tragédia do ponto de vista de segurança nacional? O fato de termos apenas 40 por cento terminando o ensino médio, e sem qualificação, não é uma tragédia para a segurança?
(REPÓRTER): Participaram também da audiência o consultor da Associação Brasileira das Indústrias de material de defesa e segurança, Cláudio Moreira, o diretor do departamento de produtos do Ministério da Defesa, General Aderico Mattioli e o presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, Darc Antônio da Luz Costa, além de representantes de vinte e três Países.
LOC: O TEMA DESTA SEGUNDA-FEIRA FOI A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA E O REAPARELHAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(REPÓRTER): O Coordenador do Curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado, Professor Gunther Rudzit disse durante a audiência que hoje no Brasil os conceitos de Defesa e Segurança se confundem. Isso porque na Constituição de 88, em vigor no País, o Capítulo de Segurança Nacional foi substituído pelo de Defesa Nacional. (GUNTHER RUDZIT): teoricamente o Brasil não tem uma segurança nacional, saiu da Constituição .......então há aí um problema de conceituação e de necessidade de adaptar conceitos e políticas setoriais para a atuação do estado brasileiro.
(REPÓRTER): O presidente da comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas falou sobre a necessidade de se discutir uma proposta para normatizar os diversos serviços de informação existentes hoje no governo brasileiro.
(FERNANDO COLLOR): Hoje nós temos os órgãos de informação das políticas militares, do ministério público, da receita federal, enfim de vários setores que agem de forma autônoma porque não há nenhuma lei que normatize esses serviços e que servem de base para que autoridades possam tomar decisão com essas informações sistematizadas.
(REPÓRTER): No final da audiência o senador Cristovam Buarque afirmou que o debate deixou clara a capacidade estratégica das Forças Armadas mas que do ponto de vista da Segurança Nacional o Brasil enfrenta sérios riscos.
(CRISTOVAM BUARQUE): O fato de termos 14 milhões de adultos analfabetos não é uma tragédia do ponto de vista de segurança nacional? O fato de termos apenas 40 por cento terminando o ensino médio, e sem qualificação, não é uma tragédia para a segurança?
(REPÓRTER): Participaram também da audiência o consultor da Associação Brasileira das Indústrias de material de defesa e segurança, Cláudio Moreira, o diretor do departamento de produtos do Ministério da Defesa, General Aderico Mattioli e o presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, Darc Antônio da Luz Costa, além de representantes de vinte e três Países.
