Ana Amélia defende internação compulsória de usuários de drogas
LOC: A SENADORA ANA AMÉLIA ADIANTOU, NESTA QUINTA-FEIRA, ALGUMAS POSIÇÕES QUE ADOTARÁ NO RELATÓRIO DA SUBCOMISSÃO DE COMBATE AO ÁLCOOL, CRACK E OUTRAS DROGAS, COMO A INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE DROGADOS.
LOC: A SENADORA TAMBÉM QUESTIONOU A PROIBIÇÃO DE PROPAGANDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS. SAIBA MAIS NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: A Subcomissão de Combate ao Álcool, Crack e outras drogas recebeu, nesta quinta-feira, o médico e ex-deputado federal Germano Bonow, relator da comissão externa da Câmara dos Deputados que examinou as políticas sobre drogas de Portugal, Holanda, Itália e Brasil. Na reunião Bonow foi claro ao defender que seja proibida a propaganda de qualquer bebida álcoólica em todos os meios de comunicação do país. Mas a proposta não teve o apoio da relatora, a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul. Ela reconhece que a área médica quase como um todo defende essa proibição, mas considera a medida muito radical ao lembrar o que aconteceu com o crack, cujo consumo explodiu sem propaganda.
(ANA AMELIA): Eu percebo que a área médica tem este pensamento eu diria quase consensuado. Tenho dúvidas exatamente porque o crack que não tem propaganda na TV e está aumentando o consumo.
(REPÓRTER): Ana Amélia disse que pretende apresentar seu relatório para votação já em dezembro, e deixou claro que irá defender a internação compulsória dos drogados após a recomendação psiquiátrica, e explicou por quê.
(ANA AMELIA): O cidadão não pode ser internado contra a vontade dele. Só espontaneamente ele vai para uma clínica psiquiátrica. Então o que que acontece? As famílias estão recorrendo à Defensoria Pública, porque só com autorização judicial se pode fazer a internação compulsória. Dos casos pedidos 90% se trata de crack, para atender exatamente a camada mais pobre da população.
(REPÓRTER): Bonow lembrou também a posição da Associação Brasileira de Psiquiatria, que criticou abertamente as propostas de liberação da maconha e de outras drogas.
LOC: A SENADORA TAMBÉM QUESTIONOU A PROIBIÇÃO DE PROPAGANDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS. SAIBA MAIS NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: A Subcomissão de Combate ao Álcool, Crack e outras drogas recebeu, nesta quinta-feira, o médico e ex-deputado federal Germano Bonow, relator da comissão externa da Câmara dos Deputados que examinou as políticas sobre drogas de Portugal, Holanda, Itália e Brasil. Na reunião Bonow foi claro ao defender que seja proibida a propaganda de qualquer bebida álcoólica em todos os meios de comunicação do país. Mas a proposta não teve o apoio da relatora, a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul. Ela reconhece que a área médica quase como um todo defende essa proibição, mas considera a medida muito radical ao lembrar o que aconteceu com o crack, cujo consumo explodiu sem propaganda.
(ANA AMELIA): Eu percebo que a área médica tem este pensamento eu diria quase consensuado. Tenho dúvidas exatamente porque o crack que não tem propaganda na TV e está aumentando o consumo.
(REPÓRTER): Ana Amélia disse que pretende apresentar seu relatório para votação já em dezembro, e deixou claro que irá defender a internação compulsória dos drogados após a recomendação psiquiátrica, e explicou por quê.
(ANA AMELIA): O cidadão não pode ser internado contra a vontade dele. Só espontaneamente ele vai para uma clínica psiquiátrica. Então o que que acontece? As famílias estão recorrendo à Defensoria Pública, porque só com autorização judicial se pode fazer a internação compulsória. Dos casos pedidos 90% se trata de crack, para atender exatamente a camada mais pobre da população.
(REPÓRTER): Bonow lembrou também a posição da Associação Brasileira de Psiquiatria, que criticou abertamente as propostas de liberação da maconha e de outras drogas.
