Busca por acordo pode atrasar votação de projeto dos royalties do petróleo
LOC: O VETO À EMENDA QUE TRATA DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS DO PETRÓLEO PODE NÃO SER VOTADA NESTA QUARTA-FEIRA. O OBJETIVO É A TENTATIVA DE SE BUSCAR UM ACORDO QUE SATISFAÇA ESTADOS PRODUTORES E NÃO-PRODUTORES.
LOC: A DECISÃO SERÁ TOMADA EM REUNIÃO ENTRE O PRESIDENTE JOSÉ SARNEY E LÍDERES PARTIDÁRIOS DA CÂMARA E DO SENADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN
TEC: O presidente do Senado, José Sarney do PMDB do Amapá, vai decidir com os líderes partidários se vai adiar a votação do veto presidencial ao artigo que prevê a partilha igualitária dos lucros do pré-sal entre todos os municípios. A pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, a presidente Dilma Rousseff defendeu que a sessão do Congresso Nacional não seja realizada nesta semana e que os parlamentares busquem a votação de um projeto consensual. Sarney espera um acordo sobre o projeto que será votado. Mas reiterou que tem um compromisso com todos os prefeitos do país para analisar o veto.
(SARNEY) Esta questão não é pessoal minha, não é uma decisão pessoal minha, mas de toda a Casa. Ela envolve os interesses das prefeituras de todo o Brasil de maneira que tenho que tomar uma decisão colegiadamente.
(REPÓRTER) O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, é contrário ao adiamento. Segundo ele, a oposição não criará dificuldades para a votação das medidas provisórias que trancam a pauta do Plenário. Desta forma, seria possível analisar o projeto do senador Francisco Dornelles do PP do Rio de Janeiro, que obriga a União a repassar um montante maior dos royalties para os estados não-produtores.
(ALVARO DIAS) São propostas que estão sendo colocadas. Há uma discussão com o governo, sobre o que ele pode ceder. Se não houver entendimento até quarta-feira que se vote o veto porque há um compromisso assumido pelo presidente Sarney.
(REPÓRTER) O líder do governo, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, entende que diante das divergências o adiamento poderá ajudar na busca de um consenso.
(ROMERO JUCÁ) Estamos trabalhando para tentar chegar a um projeto, que se não for consensual, que atenda à maioria. Espero que possamos ter um pouco mais de prazo para fecharmos esta posição. Mas será uma decisão dos líderes com o presidente Sarney.
(REPÓRTER) Já o senador Lindbergh Farias, do PT fluminense, avalia que a derrubada do veto e o projeto do senador Wellington Dias retiram recursos do Rio de Janeiro. Ele é favorável ao adiamento para que a presidente Dilma participe das negociações a fim de dar a palavra final.
(LLINDEBERG) Acho que a presidente Dilma tem que conduzir um entendimento entre todos os estados. Nós do Rio de Janeiro vamos lutar para que não seja votado nesta semana. REP: A sessão do Congresso Nacional destinada à votação do veto do pré-sal está marcada para quarta-feira.
LOC: A DECISÃO SERÁ TOMADA EM REUNIÃO ENTRE O PRESIDENTE JOSÉ SARNEY E LÍDERES PARTIDÁRIOS DA CÂMARA E DO SENADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN
TEC: O presidente do Senado, José Sarney do PMDB do Amapá, vai decidir com os líderes partidários se vai adiar a votação do veto presidencial ao artigo que prevê a partilha igualitária dos lucros do pré-sal entre todos os municípios. A pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, a presidente Dilma Rousseff defendeu que a sessão do Congresso Nacional não seja realizada nesta semana e que os parlamentares busquem a votação de um projeto consensual. Sarney espera um acordo sobre o projeto que será votado. Mas reiterou que tem um compromisso com todos os prefeitos do país para analisar o veto.
(SARNEY) Esta questão não é pessoal minha, não é uma decisão pessoal minha, mas de toda a Casa. Ela envolve os interesses das prefeituras de todo o Brasil de maneira que tenho que tomar uma decisão colegiadamente.
(REPÓRTER) O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, é contrário ao adiamento. Segundo ele, a oposição não criará dificuldades para a votação das medidas provisórias que trancam a pauta do Plenário. Desta forma, seria possível analisar o projeto do senador Francisco Dornelles do PP do Rio de Janeiro, que obriga a União a repassar um montante maior dos royalties para os estados não-produtores.
(ALVARO DIAS) São propostas que estão sendo colocadas. Há uma discussão com o governo, sobre o que ele pode ceder. Se não houver entendimento até quarta-feira que se vote o veto porque há um compromisso assumido pelo presidente Sarney.
(REPÓRTER) O líder do governo, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, entende que diante das divergências o adiamento poderá ajudar na busca de um consenso.
(ROMERO JUCÁ) Estamos trabalhando para tentar chegar a um projeto, que se não for consensual, que atenda à maioria. Espero que possamos ter um pouco mais de prazo para fecharmos esta posição. Mas será uma decisão dos líderes com o presidente Sarney.
(REPÓRTER) Já o senador Lindbergh Farias, do PT fluminense, avalia que a derrubada do veto e o projeto do senador Wellington Dias retiram recursos do Rio de Janeiro. Ele é favorável ao adiamento para que a presidente Dilma participe das negociações a fim de dar a palavra final.
(LLINDEBERG) Acho que a presidente Dilma tem que conduzir um entendimento entre todos os estados. Nós do Rio de Janeiro vamos lutar para que não seja votado nesta semana. REP: A sessão do Congresso Nacional destinada à votação do veto do pré-sal está marcada para quarta-feira.
