CAS debate coleta de "lixo eletrônico" — Rádio Senado

CAS debate coleta de "lixo eletrônico"

LOC: O QUE O BRASIL DEVE FAZER COM MAIS DE 1 BILHÃO E 200 MILHÕES DE PILHAS E BATERIAS USADAS QUE VÃO TODOS OS ANOS PARA DESCARTE? 

LOC: ESTE IMPORTANTE TEMA FOI DEBATIDO PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. SAIBA POR QUE NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA. 

TÉC: O "E-Lixo" é qualquer tipo de lixo eletrônico, como as pilhas e baterias de celular por exemplo, cada vez mais comuns em nosso dia-a-dia. O problema é que a falta de informação ainda faz com que muita gente jogue este tipo de material no lixo comum após seu uso. Mas esta simples ação pode ser muito prejudicial à saúde e ao meio ambiente, pois estas pilhas e baterias levam mais de 500 anos para se decomporem na natureza, e no interior delas existem metais como o cádmio, o chumbo e o mercúrio, que podem causar câncer e outras mutações genéticas. Por isso depois da sanção no ano passado da "Política Nacional de Resíduos Sólidos", misturar as pilhas e baterias usadas no lixo comum passou a ser proibido. Agora é obrigação de toda a cadeia comercial arcar com o recolhimento. Este assunto foi discutido em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais porque está lá o projeto do ex-senador Gerson Camata que trata sobre o tema. E para o relator Eduardo Amorim do PSC de Sergipe, a ¿Política Nacional de Resíduos Sólidos¿ tornou o projeto, que é de 2007, em sua maior parte obsoleto. Ele indicou que seu Relatório será mais voltado para as necessárias campanhas de conscientização dos consumidores e para a ampliação das redes de coleta das pilhas e baterias usadas. (EDUARDO AMORIM): Educar sobretudo o consumidor, agora é preciso disponibilizar os espaços, pontos de coletas. Porque minha preocupação, as grandes redes, os grandes comerciantes tem ali o seu back para recolher, mas e os pequenos? Tem que pensar no pequeno comerciante, se possível obrigar. Diminuir a competitividade não, mas não podemos de forma nenhuma trazer nenhum prejuízo à saúde de quem quer que seja, porque o bem maior com certeza é a vida, e este é o bem que tem que ser mais protegido sobre qualquer outro pretexto comercial, econômico. (REP): Zilda Veloso, Gerente de Resíduos Perigosos do Ministério do Meio Ambiente e Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Eletrônica, concordaram com Eduardo Amorim de que os esforços legislativos devem ser mais voltados agora para as campanhas de conscientização dos consumidores e no incremento da rede de coleta.
25/08/2011, 01h44 - ATUALIZADO EM 25/08/2011, 01h44
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