CCJ rejeita dois requerimentos envolvendo o ex-ministro Palocci — Rádio Senado

CCJ rejeita dois requerimentos envolvendo o ex-ministro Palocci

LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA REJEITOU NESTA QUARTA-FEIRA DOIS REQUERIMENTOS ENVOLVENDO O EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI.
 
LOC: UM PEDIA A VINDA DE PALOCCI PARA EXPLICAR A EVOLUÇÃO DO SEU PATRIMÔNIO NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS; O OUTRO ERA SOBRE A QUEBRA DO SIGILO DO CASEIRO FRANCENILDO COSTA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA.

TÉC: Até esta terça-feira era requerimento de convocação, porque Antonio Palocci ocupava o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Com a demissão de Palocci, a iniciativa da oposição se transformou em requerimento de convite para que o agora ex-ministro viesse à Comissão de Constituição e Justiça do Senado explicar as denúncias de enriquecimento sem justificativa e tráfico de influência à frente de uma empresa de consultoria. O líder do PSDB, o senador paranaense Alvaro Dias, afirmou que Antonio Palocci ainda deve explicações à sociedade, mesmo fora do governo. (ALVARO ¿ 20¿) A demissão do ministro não pode se constituir em sentença de absolvição. Não nos exime da responsabilidade de buscar a verdade. Há questões que foram amplamente veiculadas na imprensa nacional, com denúncias da maior gravidade, que não foram cabalmente esclarecidas. (REPÓRTER) Já o senador alagoano Renan Calheiros, líder do PMDB, argumentou que a demissão de Antonio Palocci e a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar as denúncias tornaram desnecessária a vinda do ex-ministro à CCJ. (RENAN ¿ 20¿) Depois que o Ministério Público arquivou as representações isso nos remete à necessidade de ter que mudar a legislação para enxergarmos irregularidades ou ilícitos, ou mesmo crimes, na prática do ex-ministro Palocci. (REPÓRTER) O requerimento de convite a Antonio Palocci foi rejeitado por 14 votos a seis. Mesma decisão tomou a CCJ em relação ao convite para que o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, viesse à comissão para falar sobre a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, em 2006. Ao recorrer numa ação de indenização, a Caixa teria responsabilizado pela violação do sigilo o gabinete do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O episódio foi o estopim da primeira demissão de Palocci de um cargo de ministro.
08/06/2011, 01h32 - ATUALIZADO EM 08/06/2011, 01h32
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