Senado começa a discutir novo texto para projeto que criminaliza prática
LOC: SENADO COMEÇA A DISCUTIR UM NOVO TEXTO PARA O PROJETO QUE PUNE A HOMOFOBIA, QUE É A AVERSÃO OU A HOSTILIDADE CONTRA OS HOMOSSEXUAIS.
LOC: MAS MANIFESTAÇÕES EM FRENTE AO CONGRESSO, CONTRA E A FAVOR DO PROJETO ATUAL, MOSTRAM QUE AINDA EXISTEM MUITAS DIVERGÊNCIAS. A REPORTAGEM É DE NILO BAIRROS:
TÉC: O projeto anti-homofobia foi aprovado pela Câmara e aguarda votação no Senado. O texto prevê pena de até três anos para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito contra homossexuais. E esse é ponto mais criticado pelos evangélicos, que não abrem mão de condenar o homossexualismo em suas pregações. A relatora da matéria, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, já propôs à bancada evangélica mudar o texto para deixar claro que a punição não será aplicada à manifestação religiosa, e sim a quem incitar a violência contra os homossexuais: Marta Suplicy ¿ ele penaliza a quem induzir à violência, aí tem que comprovar que induziu a violência, se quiser dizer que é pecado, pode dizer que é pecado, que não é induzir à violência. Rep: Mas para o senador Magno Malta, integrante da chamada Frente da Família, não adianta mudar o texto. O senador pelo PR do Espírito Santo e uma comitiva de líderes religiosos entregaram ao presidente do Senado, José Sarney, um abaixo assinado com o apoio de mais de um milhão de pessoas pela derrubada do projeto. Magno Malta descartou um acordo: Magno Malta - essa frente da família, que tem maioria absoluta em todas as comissões, e maioria no plenário, eu posso afirmar a vocês que o projeto 122 no senado é um cadáver, não tem acordo, é sepultura. Rep: Ao receber o abaixo assinado, o presidente José Sarney afirmou que o Senado levará em consideração a vontade popular. Para colher a opinião de todos os setores envolvidos, o Senado vai agendar audiências públicas. Mas algumas dessas opiniões já puderam ser ouvidas nesta quarta-feira no lado de fora do Congresso. De um lado, cerca de dez mil fiéis de várias religiões gritavam palavras de ordem contra o projeto. Manifestantes contra projeto ¿ homossexualismo é pecado, homossexualismo é abominação diante de Deus.. Rep: E num outro canto da Esplanada dos Ministérios, um grupo menor, de defensores do projeto anti-homofobia, também se manifestava. Manifestante a favor do projeto ¿ o homofóbico não quer ser ouvido, ele quer liberdade pára ser assassino... assassino, assassino... Rep: O debate no Senado vai acontecer na Comissão de Direitos Humanos.
LOC: MAS MANIFESTAÇÕES EM FRENTE AO CONGRESSO, CONTRA E A FAVOR DO PROJETO ATUAL, MOSTRAM QUE AINDA EXISTEM MUITAS DIVERGÊNCIAS. A REPORTAGEM É DE NILO BAIRROS:
TÉC: O projeto anti-homofobia foi aprovado pela Câmara e aguarda votação no Senado. O texto prevê pena de até três anos para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito contra homossexuais. E esse é ponto mais criticado pelos evangélicos, que não abrem mão de condenar o homossexualismo em suas pregações. A relatora da matéria, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, já propôs à bancada evangélica mudar o texto para deixar claro que a punição não será aplicada à manifestação religiosa, e sim a quem incitar a violência contra os homossexuais: Marta Suplicy ¿ ele penaliza a quem induzir à violência, aí tem que comprovar que induziu a violência, se quiser dizer que é pecado, pode dizer que é pecado, que não é induzir à violência. Rep: Mas para o senador Magno Malta, integrante da chamada Frente da Família, não adianta mudar o texto. O senador pelo PR do Espírito Santo e uma comitiva de líderes religiosos entregaram ao presidente do Senado, José Sarney, um abaixo assinado com o apoio de mais de um milhão de pessoas pela derrubada do projeto. Magno Malta descartou um acordo: Magno Malta - essa frente da família, que tem maioria absoluta em todas as comissões, e maioria no plenário, eu posso afirmar a vocês que o projeto 122 no senado é um cadáver, não tem acordo, é sepultura. Rep: Ao receber o abaixo assinado, o presidente José Sarney afirmou que o Senado levará em consideração a vontade popular. Para colher a opinião de todos os setores envolvidos, o Senado vai agendar audiências públicas. Mas algumas dessas opiniões já puderam ser ouvidas nesta quarta-feira no lado de fora do Congresso. De um lado, cerca de dez mil fiéis de várias religiões gritavam palavras de ordem contra o projeto. Manifestantes contra projeto ¿ homossexualismo é pecado, homossexualismo é abominação diante de Deus.. Rep: E num outro canto da Esplanada dos Ministérios, um grupo menor, de defensores do projeto anti-homofobia, também se manifestava. Manifestante a favor do projeto ¿ o homofóbico não quer ser ouvido, ele quer liberdade pára ser assassino... assassino, assassino... Rep: O debate no Senado vai acontecer na Comissão de Direitos Humanos.
