Ensino técnico deve suprir carência de mão-de-obra, dizem especialistas
LOC: A FALTA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS NO BRASIL JÁ CRIA UM APAGÃO DE MÃO DE OBRA E TORNA O ENSINO PROFISSIONALIZANTE UMA NECESSIDADE URGENTE. MAS É PRECISO TAMBÉM MELHORAR A EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL.
LOC: FOI O QUE AFIRMARAM OS PARTICIPANTES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO NO SENADO NESTA QUARTA-FEIRA. ELES DEBATERAM OS CAMINHOS PARA ELEVAR A QUALIDADE DO ENSINO TÉCNICO NO PAÍS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA.
TÉC: O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, apresentou o Plano Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, Pronatec, cujo objetivo é ampliar as vagas em cursos técnicos para estudantes e trabalhadores, inclusive no setor privado, a exemplo do que já ocorre no ensino superior, com o Prouni. Ele disse que o Mec espera gerar entre 7 e 8 milhões de matrículas na educação profissional até o fim do atual governo. Rafael Lucchesi, da Confederação Nacional da Indústria, falou que um dos maiores gargalos para o crescimento do País é a falta de capacitação técnica. Segundo ele, de cada 100 formaturas no Brasil, somente cinco por cento são de cursos de Engenharia. (RAFAEL LUCCHESI) 89% das empresas de construção colocam a mão de obra como gargalo de competitividade, 84% das empresas de vestiário. A falta de trabalhador qualificado na área gerencial 62%, administrativo 66%. Temos um grande problema que reside na má qualidade da educação básica que prejudica a qualificação dos trabalhadores. (REP) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, expressou a mesma preocupação. (CRISTOVAM) Como forma um analfabeto funcional para ser um técnico de enfermagem se ele não sabe ler a bula no remédio e entender, técnico em administração como, se não souber matemática?Eu temo que a gente pode substituir daqui a pouco o apagão de profissionais pelo apagão de alunos nas escolas profissionais. (REP) Esta foi a segunda audiência para debater o novo Plano Nacional de Educação. A proposta foi elaborada pelo governo federal para a próxima década e está em discussão na Câmara dos Deputados, de onde será encaminhada para análise do Senado.
LOC: FOI O QUE AFIRMARAM OS PARTICIPANTES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO NO SENADO NESTA QUARTA-FEIRA. ELES DEBATERAM OS CAMINHOS PARA ELEVAR A QUALIDADE DO ENSINO TÉCNICO NO PAÍS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA.
TÉC: O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, apresentou o Plano Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, Pronatec, cujo objetivo é ampliar as vagas em cursos técnicos para estudantes e trabalhadores, inclusive no setor privado, a exemplo do que já ocorre no ensino superior, com o Prouni. Ele disse que o Mec espera gerar entre 7 e 8 milhões de matrículas na educação profissional até o fim do atual governo. Rafael Lucchesi, da Confederação Nacional da Indústria, falou que um dos maiores gargalos para o crescimento do País é a falta de capacitação técnica. Segundo ele, de cada 100 formaturas no Brasil, somente cinco por cento são de cursos de Engenharia. (RAFAEL LUCCHESI) 89% das empresas de construção colocam a mão de obra como gargalo de competitividade, 84% das empresas de vestiário. A falta de trabalhador qualificado na área gerencial 62%, administrativo 66%. Temos um grande problema que reside na má qualidade da educação básica que prejudica a qualificação dos trabalhadores. (REP) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, expressou a mesma preocupação. (CRISTOVAM) Como forma um analfabeto funcional para ser um técnico de enfermagem se ele não sabe ler a bula no remédio e entender, técnico em administração como, se não souber matemática?Eu temo que a gente pode substituir daqui a pouco o apagão de profissionais pelo apagão de alunos nas escolas profissionais. (REP) Esta foi a segunda audiência para debater o novo Plano Nacional de Educação. A proposta foi elaborada pelo governo federal para a próxima década e está em discussão na Câmara dos Deputados, de onde será encaminhada para análise do Senado.
