Proposta de Sarney já pode ser discutida por parlamentares — Rádio Senado

Proposta de Sarney já pode ser discutida por parlamentares

LOC: O PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO APRESENTADO PELO PRESIDENTE DO SENADO, JOSÉ SARNEY PARA A REALIZAÇÃO DE UM PLEBISCITO SOBRE O DESARMAMENTO JÁ TEM AS VINTE E SETE ASSINATURAS NECESSÁRIAS PARA COMEÇAR A SER DISCUTIDO PELOS PARLAMENTARES. LOC: O ASSUNTO DOMINOU A SESSÃO PLENÁRIA DESTA TERÇA FEIRA. Se a proposta do presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá for aprovada pelo Congresso, os brasileiros deverão responder no primeiro domingo de outubro deste ano, se concordam ou não com a proibição do comércio de armas de fogo e munição no País. A pergunta já foi feita em 2005 e sessenta por cento dos que participaram do referendo votaram contra o desarmamento. Para o líder do PMDB, Renan Calheiros, autor da proposta para a primeira consulta popular, houve na época uma campanha de desinformação em que o direito à liberdade individual foi intencionalmente confundido com o direito ao acesso às armas. Durante o discurso, o senador por Alagoas lembrou o seqüestro do ônibus 174 em junho de 2000, o caso da alagoana Eloá Cristina Pimentel, assassinada pelo ex namorado em 2008 e o do menino João Hélio, de seis anos, morto barbaramente durante um assalto no Rio de Janeiro. Para Renan Calheiros é preciso persistir. (Renan) - se o problema é recorrente a lógica que nos cabe é persistir, insistir no tema que mais angustia a sociedade brasileira tanto nos grandes centros urbanos quanto nas cidades pequenas e médias para as quais o crime está estrategicamente mudando. (Patrícia) ¿ A senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, disse acreditar que o País agora está mais maduro para analisar o tema. (Marta) ¿ É o momento que o País está maduro para voltar a essa ação. Nós perdemos na votação anterior e de forma muito triste porque nós teríamos melhores condições hoje de estarmos fazendo frente a essa questão. (Patrícia) - Na sessão plenária desta terça feira os senadores aprovaram os nomes de Marcos Paulo Veríssimo e Elvino Carvalho Mendonça para diretorias do conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE. Marcos Paulo é doutor em direito e vai ocupar o cargo deixado por Fernando Furlan, que assumiu a presidência do Conselho. Elvino Mendonça é assessor técnico da secretaria de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda e fica na vaga deixada pelo conselheiro César Costa Alves que cumpriu o mandato como conselheiro.
12/04/2011, 07h21 - ATUALIZADO EM 12/04/2011, 07h21
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