Brasil vai poder comprar quatro submarinos nucleares franceses — Rádio Senado

Brasil vai poder comprar quatro submarinos nucleares franceses

LOC: O BRASIL VAI PODER COMPRAR QUATRO SUBMARINOS NUCLEARES FRANCESES. LOC: O ACORDO COM A FRANÇA FOI APROVADO NESTA TERÇA-FEIRA PELO PLENÁRIO DO SENADO. Além da compra dos submarinos, o acordo prevê a transferência de tecnologia para o Brasil, incluindo a concepção do projeto e a construção da parte não nucelar de cada um dos submarinos. Os reatores serão feitos integralmente pelos brasileiros, sem nenhuma assistência francesa. Para o relator do acordo internacional, senador João Pedro, do PT do Amazonas, os submarinos nucleares atendem a um anseio da Marinha Brasileira: (JOÃO PEDRO): a necessidade de submarinos de propulsão nuclear há muito vem sendo sentida pela marinha do Brasil, que alega que para o bom desempenho de sua missão tais equipamentos são essenciais na medida em que podem ficar submersos por longos períodos. (MAURÍCIO): O acordo com a França vai à promulgação. Também será promulgado o texto da Convenção Interamericana Sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas. O tratado tem o objetivo de evitar o sumiço de cidadãos por ação do poder público, como é o caso dos desaparecidos políticos nos países que passaram ou ainda passam por regimes ditatoriais. O senador Itamar Franco, do PPS de Minas Gerais, chamou a atenção para a demora na aprovação da convenção, que foi assinada em Belém do Pará, no dia 09 de junho de 1994 (ITAMAR FRANCO): Desde 1994, bem antes do que se fala agora em relação aos desaparecidos, essa convenção já mencionava determinados aspectos importantes. (MAURÍCIO): Um desses aspectos é a necessidade de punir os agentes do Estado que se recusam a dar informações sobre presos ou informar o paradeiro da pessoa para que ela possa exercer o direito a ampla defesa. Os senadores aprovaram ainda o projeto de lei da Câmara que estabelece uma série de regras para o envio ao Congresso Nacional de textos de acordos internacionais. Como essa proposta foi modificada pelos senadores, ela volta para uma nova análise dos deputados federais.
05/04/2011, 07h06 - ATUALIZADO EM 05/04/2011, 07h06
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