Comissão de Relações Exteriores aprova moção de solidariedade ao Japão — Rádio Senado

Comissão de Relações Exteriores aprova moção de solidariedade ao Japão

LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO APROVOU UMA MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE AO POVO E GOVERNO JAPONÊS E AOS BRASILEIROS RESIDENTES NO JAPÃO. 

LOC: EM REUNIÃO NESTA QUINTA-FEIRA, O PRESIDENTE DA COMISSÃO, SENADOR FERNANDO COLLOR, APRESENTOU AOS SENADORES INFORMAÇÕES DO ITAMARATY SOBRE A SITUAÇÃO CRÍTICA NO JAPÃO APÓS O TERREMOTO E O TSUNAMI. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA. 

TÉC: Segundo documento encaminhado pelo Itamaraty à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, há mais de 5 mil e cem mortos, 8 mil e seiscentos desaparecidos; mais de 16 mil pessoas isoladas e mais de 520 mil desabrigados no Japão. E os números devem crescer. O relatório informa ainda que 25 brasileiros foram resgatados das cidades de Sendai e Fukushima, atingidas pelo acidente nuclear. A situação preocupa os senadores, que aprovaram uma moção de solidariedade ao governo e povo do Japão, bem como aos brasileiros residentes naquele país e seus familiares. A iniciativa partiu do senador Randolfe Rodrigues, do PSol do Amapá. Ele destacou a situação crítica por que passa a população japonesa, incluindo os mais de 240 mil brasileiros que lá residem. (RANDOLFE) Ainda ontem recebi telefonemas de brasileiros amapaenses que lá estão, que nos informam a preocupação de retornar ao Brasil o quanto antes. O Itamaraty dá um quadro geral da condição dos brasileiros lá, mas queria reiterar nosso apelo nossa preocupação para que os brasileiros que lá estão, em especial a intenção desses brasileiros de retornarem para cá. (REF) O senador Fernando Collor, do PTB de Alagoas, presidente da Comissão de Relações Exteriores, também expressou preocupação com o acidente nuclear e as conseqüências econômicas para o Japão. (Collor) A mesma solidariedade e expectativa manifestamos e vivemos agora, nos últimos dias, pela aflição quanto a tentativa de contenção por parte de 50 e agora já vão a 180 técnicos de possíveis vazamentos de material radioativo, pelas explosões na usina nuclear de Fukushima e Daiti. Somam-se a esse quadro os prejuízos que o Japão vem sofrendo no campo comercial e no mercado financeiro, no momento em que o país tenta se recuperar da estagnação econômica vivida na última década. (COLLOR) Collor ressaltou que este foi o terremoto mais grave desde que o Japão iniciou os seus registros, há 140 anos. E que, junto com o conseqüente Tsunami, configura a maior tragédia vivida pelo país depois da Segunda Guerra Mundial. 
17/03/2011, 02h00 - ATUALIZADO EM 17/03/2011, 02h00
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