Subcomissões irão debater crescimento econômico da Amazônia e do Nordeste — Rádio Senado

Subcomissões irão debater crescimento econômico da Amazônia e do Nordeste

LOC: O SENADO PODE CRIAR NESTA SEMANA DUAS COMISSÕES, PARA TRATAR DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA E DO NORDESTE. LOC: E DEVE RETOMAR SEUS TRABALHOS NESTA SEMANA A SUBCOMISSÃO QUE FISCALIZA AS OBRAS DA COPA DO MUNDO DE 2014 E DAS OLIMPÍADAS DE 2016. A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado se reúne na quarta. O destaque é a abertura dos trabalhos de duas subcomissões: uma para tratar sobre o desenvolvimento da Amazônia e outra, do Nordeste. Devem ser eleitos para comandar essas subcomissões, respectivamente, a senadora Vanessa Graziottin, do PC do B do Amazonas, e Wellington Dias, do PT do Piauí. Vanessa Graziottin acredita que é importante o Senado debater o desenvolvimento das duas regiões, pois a Amazônia e o Nordeste representam, juntos, 78% do território nacional, além de apresentar imenso potencial de crescimento econômico e social. (VANESSA GRAZIOTTIN): Tem uma potencialidade econômica magnífica, mas que ainda amarga índices que são os piores índices de desenvolvimento humano do Brasil. Debater pra fazer com que as coisas aconteçam. Nós temos 2 anos pela frente e nós temos condições e capacidade de fazer grandes eventos relativos ao desenvolvimento e integração regional, e integração nacional. (REP) Cada subcomissão será formada por 5 senadores. Também deve retomar seus trabalhos nesta semana a subcomissão que fiscaliza as obras de organização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Este colegiado, que tem nove senadores, é subordinado à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, e trabalha desde que o Brasil foi escolhido para sediar os 2 maiores eventos esportivos do mundo. O senador Cícero Lucena, do PSDB da Paraíba, que presidiu esta subcomissão na legislatura passada, acredita que a quantidade de dinheiro público gasto na organização dos eventos justifica a fiscalização pelo Senado. (CICERO LUCENA): Todos nós temos a preocupação que ele tenha a melhor qualidade possível para melhor sinalizar que o Brasil está preparado. Mas ele também extrapola o limite da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. E vamos buscar eficiência energética, gerações de energia alternativa, renováveis, o que é importante, fundamental, para compor projetos futuros. (REP) Segundo o Tribunal de Contas da União, dos 23 bilhões de reais previstos para a Copa de 2014, 98,5% sairá dos cofres públicos. Também o Comitê Organizador das Olimpíadas prevê gastar 29 bilhões de reais, o que levou o governo a criar a Autoridade Pública Olimpíca para coordenar os trabalhos.
14/03/2011, 12h57 - ATUALIZADO EM 14/03/2011, 12h57
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