Projeto de lei do mínimo pode ser votado pelo Plenário na quarta-feira
LOC: O PROJETO DE LEI DO SALÁRIO MÍNIMO SERÁ VOTADO PELO PLENÁRIO DO SENADO NA QUARTA-FEIRA, DIA 23.
LOC: E O PSDB VAI TENTAR APROVAR O REAJUSTE DE SEISCENTOS REAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O líder do governo, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, já começou a coletar assinaturas para que o projeto de lei do salário mínimo de R$ 545 seja votado na próxima quarta-feira em Plenário. Segundo o Regimento Interno, a proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados, deveria ser discutida pelas Comissões de Constituição e Justiça, Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais. Mas por uma questão de urgência, o debate poderá ser diretamente no Plenário. Romero Jucá destacou que a pressa se deve ao fato de o salário mínimo em vigor ser de um valor menor, abaixo da inflação. (Jucá) Queremos trazer diretamente para o Plenário esta matéria. Até porque é um tema bastante discutido. A sociedade discutiu muito neste mês. Temos pressa em aprovar esta lei. O valor hoje do salário mínimo é R$ 540. Portanto, ao votarmos os R$ 545, vamos dar um ganho real. Temos pressa e não há nenhum motivo para que demoremos nas comissões. O debate que poderia ser nas comissões poderá ser feito diretamente no Plenário. REP: O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, afirmou que a bancada também deseja votar logo o projeto do salário mínimo. O tucano ressaltou, no entanto, que o partido vai tentar aprovar a proposta de R$ 600. (A.Dias) Achamos que devemos votar logo em regime de urgência. Vamos manter a nossa posição. Vamos apresentar a emenda dos R$ 600. Não geramos falsa expectativa porque sabemos que não temos número para aprovar. É nosso dever oferecer oportunidade para que os senadores demonstrem independência e assumam responsabilidade perante a opinião pública brasileira. REP: Já o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, é favorável à antecipação de parte do reajuste deste ano para que o valor chegue aos R$ 560 defendidos pelos sindicalistas. O petista admitiu, no entanto, que os governistas deverão manter os R$ 545. (Paim) O resultado da Câmara, sendo bem realista, deverá ser mantido aqui no Senado, independentemente das posições como a minha. Gostaria muito que fosse concedida a antecipação de 2,75%. REP: O ministro da Fazenda, Guido Mantega, está disposto a discutir com os senadores o reajuste de R$ 35 no salário mínimo, a exemplo do que fez antes de o projeto ter sido votado pela Câmara dos Deputados.
LOC: E O PSDB VAI TENTAR APROVAR O REAJUSTE DE SEISCENTOS REAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O líder do governo, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, já começou a coletar assinaturas para que o projeto de lei do salário mínimo de R$ 545 seja votado na próxima quarta-feira em Plenário. Segundo o Regimento Interno, a proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados, deveria ser discutida pelas Comissões de Constituição e Justiça, Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais. Mas por uma questão de urgência, o debate poderá ser diretamente no Plenário. Romero Jucá destacou que a pressa se deve ao fato de o salário mínimo em vigor ser de um valor menor, abaixo da inflação. (Jucá) Queremos trazer diretamente para o Plenário esta matéria. Até porque é um tema bastante discutido. A sociedade discutiu muito neste mês. Temos pressa em aprovar esta lei. O valor hoje do salário mínimo é R$ 540. Portanto, ao votarmos os R$ 545, vamos dar um ganho real. Temos pressa e não há nenhum motivo para que demoremos nas comissões. O debate que poderia ser nas comissões poderá ser feito diretamente no Plenário. REP: O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, afirmou que a bancada também deseja votar logo o projeto do salário mínimo. O tucano ressaltou, no entanto, que o partido vai tentar aprovar a proposta de R$ 600. (A.Dias) Achamos que devemos votar logo em regime de urgência. Vamos manter a nossa posição. Vamos apresentar a emenda dos R$ 600. Não geramos falsa expectativa porque sabemos que não temos número para aprovar. É nosso dever oferecer oportunidade para que os senadores demonstrem independência e assumam responsabilidade perante a opinião pública brasileira. REP: Já o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, é favorável à antecipação de parte do reajuste deste ano para que o valor chegue aos R$ 560 defendidos pelos sindicalistas. O petista admitiu, no entanto, que os governistas deverão manter os R$ 545. (Paim) O resultado da Câmara, sendo bem realista, deverá ser mantido aqui no Senado, independentemente das posições como a minha. Gostaria muito que fosse concedida a antecipação de 2,75%. REP: O ministro da Fazenda, Guido Mantega, está disposto a discutir com os senadores o reajuste de R$ 35 no salário mínimo, a exemplo do que fez antes de o projeto ter sido votado pela Câmara dos Deputados.
