Senadores são contra penas alternativas para pequenos traficantes
OS SENADORES VALTER PEREIRA E DEMOSTENES TORRES SÃO CONTRA AS PENAS ALTERNATIVAS PARA OS PEQUENOS TRAFICANTES. O FIM DA PRISÃO PARA ESSE TIPO DE CRIMINOSO FOI DEFENDIDA PELO NOVO SECRETÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS, PEDRO ABRAMOVAY.
Pedro Abramovay disse que os pequenos traficantes não têm ligação com o crime organizado e atuam apenas para sustentar o próprio vício. Segundo o Secretario Nacional de Políticas Sobre Drogas, a lei atual está superlotando os presídios brasileiros. Dos 70 mil presos nos últimos 4 anos, 40 mil são pequenos traficantes. Essas pessoas, na avaliação dele, estão num patamar intermediário entre o grande traficante e o usuário de drogas. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, acredita que está havendo uma inversão de valores, com o cidadão preso em casa e o criminoso cada vez mais livre nas ruas: (DEMOSTENES): A lei no Brasil protege os bandidos, a lei no Brasil protege os delinquentes. O Governo Federal, quando quis esvaziar os presídios, veio aqui com uma grande balela. Dizer que as cadeias não recuperam e que, portanto, todo mundo deveria sair. Ora, se a cadeia não recupera, as ruas recuperam? É melhor ter uma pessoa não recuperada na cadeia ou nas ruas?(MAURÍCIO): Também o senador Valter Pereira, do PMDB de Mato Grosso do Sul, acha que falar em pequenos traficantes é uma tentativa de dar um ar de legalidade a uma atividade criminosa (VALTER PEREIRA): Essa concepção do pequeno traficante lembra a microempresa. No entanto, nós estamos falando de tráfico. Ora, o traficante de drogas ele está na verdade não só vivendo de um comércio ilegal, mas também propiciando a expansão de um negócio que é ilícito, de um negócio que é criminoso e de um negócio que faz mal à saúde, gera dependência e, sobretudo, é a maior fonte de criminalidade que existe no país. (MAURÍCIO): A ideia defendida pelo Secretario Nacional de Políticas Sobre Drogas é que o pequeno traficante seja punido apenas com penas alternativas e tenha que se submeter a um tratamento contra a dependência.
Pedro Abramovay disse que os pequenos traficantes não têm ligação com o crime organizado e atuam apenas para sustentar o próprio vício. Segundo o Secretario Nacional de Políticas Sobre Drogas, a lei atual está superlotando os presídios brasileiros. Dos 70 mil presos nos últimos 4 anos, 40 mil são pequenos traficantes. Essas pessoas, na avaliação dele, estão num patamar intermediário entre o grande traficante e o usuário de drogas. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás, acredita que está havendo uma inversão de valores, com o cidadão preso em casa e o criminoso cada vez mais livre nas ruas: (DEMOSTENES): A lei no Brasil protege os bandidos, a lei no Brasil protege os delinquentes. O Governo Federal, quando quis esvaziar os presídios, veio aqui com uma grande balela. Dizer que as cadeias não recuperam e que, portanto, todo mundo deveria sair. Ora, se a cadeia não recupera, as ruas recuperam? É melhor ter uma pessoa não recuperada na cadeia ou nas ruas?(MAURÍCIO): Também o senador Valter Pereira, do PMDB de Mato Grosso do Sul, acha que falar em pequenos traficantes é uma tentativa de dar um ar de legalidade a uma atividade criminosa (VALTER PEREIRA): Essa concepção do pequeno traficante lembra a microempresa. No entanto, nós estamos falando de tráfico. Ora, o traficante de drogas ele está na verdade não só vivendo de um comércio ilegal, mas também propiciando a expansão de um negócio que é ilícito, de um negócio que é criminoso e de um negócio que faz mal à saúde, gera dependência e, sobretudo, é a maior fonte de criminalidade que existe no país. (MAURÍCIO): A ideia defendida pelo Secretario Nacional de Políticas Sobre Drogas é que o pequeno traficante seja punido apenas com penas alternativas e tenha que se submeter a um tratamento contra a dependência.
