Familiares dos militares mortos começam a receber indenização — Rádio Senado

Familiares dos militares mortos começam a receber indenização

LOC: UM ANO APÓS O TERREMOTO NO HAITI, OS FAMILIARES DOS MILITARES BRASILEIROS MORTOS COMEÇARAM A RECEBER UMA INDENIZAÇÃO E UMA BOLSA EDUCAÇÃO APROVADA PELO CONGRESSO NACIONAL.
 
LOC: OS SENADORES ELOGIARAM A ATUAÇÃO DO BRASIL NO COMANDO DAS FORÇAS INTERNACIONAIS DE PAZ.

No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto matou mais de 250 mil pessoas e devastou a infraestrutura de boa parte do Haiti. O tremor destruiu vários prédios na capital, Porto Príncipe, entre eles, a sede das Nações Unidas, o Palácio Presidencial e instalações brasileiras, como a base militar e a embaixada. Dezoito militares brasileiros que trabalhavam na missão de paz da ONU morreram na tragédia. Na época, o governo encaminhou ao Congresso Nacional um projeto que garantia um auxílio de 500 mil reais aos familiares das vítimas, além de uma bolsa de estudos no valor de 510 reais por mês para os 16 filhos em idade escolar dos militares mortos. A lei aprovada por deputados e senadores foi sancionada pelo presidente da República em julho de 2010. Os parlamentares aprovaram no dia 22 de dezembro um crédito de 10 milhões de reais para o Ministério da Defesa, que já começou a pagar as indenizações. O relator da matéria do senado foi o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, que defendeu a iniciativa. (A.Dias) Eu acho que é uma questão de justiça, as famílias ficam desprotegidas, e nós não temos como compensar a não ser dessa forma, através de uma proposição com um instrumento legal que ofereça ao governo fazer esse pagamento, de certa forma uma compensação, evidentemente não socorre de forma absoluta, mas é atenuante. (Cardim) O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, já esteve no Haiti e elogiou a atuação da tropa brasileira no comando das forças internacionais de paz. Ele lembrou que atualmente o país enfrenta uma epidemia de cólera que já atingiu cerca de duzentas mil pessoas. Para Suplicy, o Brasil deve liderar as ações humanitárias e o processo de reconstrução do país caribenho. (Suplicy) É muito importante que o Brasil continue com ações solidárias ao Haiti Vi pelo noticiário, inclusive, a situação do Haiti onde muito ainda, um ano depois do terremoto, não foi reconstruído, em termos das habitações, da infraestrutura¿ (Cardim) Além dos 18 militares, o terremoto no Haiti matou três civis brasileiros, entre eles, a médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança.
12/01/2011, 00h33 - ATUALIZADO EM 12/01/2011, 00h33
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