Mozarildo elogia adoção de novas regras para reprodução assistida — Rádio Senado

Mozarildo elogia adoção de novas regras para reprodução assistida

LOC: SENADOR ELOGIA INICIATIVA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA DE ADOTAR NOVAS REGRAS PARA REPRODUÇÃO ASSISTIDA, TÉCNICA QUE POSSIBILITA A GRAVIDEZ QUANDO ELA NÃO É NATURAL. LOC: ENTRE AS NOVIDADES ESTÁ A PERMISSÃO PARA QUE CASAIS HOMOAFETIVOS POSSAM TER FILHOS POR MEIO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL. MULHERES SOLTEIRAS TAMBÉM SERÃO BENEFICIADAS. TÉC: O Diário Oficial da União já trouxe publicada a resolução do Conselho Federal de Medicina que trata das novas regras de reprodução assistida. Entre as novidades está a permissão para que material biológico criopreservado, ou seja, congelado, seja usado mesmo no caso da morte do doador. Mas, no ato do armazenamento do sêmen ou do óvulo, será necessária uma autorização por escrito para que o procedimento seja realizado futuramente. Outra mudança permitirá que pessoas solteiras e homossexuais possam ter filhos a partir da inseminação artificial. Até então, o Conselho Federal de Medicina autorizava a realização da técnica apenas para casais oficialmente casados. Para o senador Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, que é médico, as novas regras mostram que a medicina está acima de qualquer preconceito. (Mozarildo): ¿Acho que há um avanço nesse terreno. Passamos por cima de proibições que passam por cima da religião ou do moralismo descabido. Acho que é importante sim. Se hoje é permitida a união entre pessoas do mesmo sexo por que não admitir que eles possam ter filhos. Acho perfeitamente plausível.¿ (REP): Mozarildo Cavalcanti ressaltou ainda a proibição do Conselho Federal de Medicina de os envolvidos no processo de reprodução assistida escolherem características do bebê, como o sexo ou a cor dos olhos da criança, por exemplo. (Mozarildo): ¿Essa proibição tem um fundo científico e ético muito profundo porque proíbe preconceitos. Eu, por exemplo, por ser de uma cor X, vou querer ter um filho com aquela cor e com olhos verdes. Acho que é um campo em que a Ciência está avançando. Acho muito prudente a proibição sob todos os aspectos: científicos, éticos e morais.¿ (REP): Ainda de acordo com a nova resolução, haverá um limite do número de embriões a serem transferidos de acordo com a idade da mulher. Até 35 anos, apenas dois poderão ser implantados, de 36 a 39 anos, até 3; e acima de 40, quatro. A medida é para evitar a gravidez múltipla. Alguns hospitais públicos oferecem o procedimento gratuitamente, que numa clínica particular pode custar mais de R$ 15 mil.
06/01/2011, 00h37
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