Senadores minimizam ausência de chefes de estado da Europa e dos EUA — Rádio Senado

Senadores minimizam ausência de chefes de estado da Europa e dos EUA

LOC: SENADORES DA OPOSIÇÃO E DO GOVERNO MINIMIZAM AUSÊNCIA DE CHEFES DE ESTADO DA EUROPA E DOS ESTADOS UNIDOS NA POSSE DA PRESIDENTE ELEITA DILMA ROUSSEFF 

LOC: O MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES JÁ CONFIRMOU A PRESENÇA DE CINQUENTA AUTORIDADES ESTRANGEIRAS EM BRASÍLIA NESTE SÁBADO.  

TÉC: Segundo o Itamaraty, pelo menos 50 autoridades estrangeiras estarão em Brasília neste sábado para acompanhar a posse da presidente eleita, Dilma Rousseff. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores a maioria dos presidentes da América Latina estará presente. Os presidentes da Argentina e do Equador por enquanto não confirmaram presença. Na lista dos que vão comparecer à cerimônia estão o príncipe das Astúrias, Felipe de Burbon, representando a família real da Espanha, o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Kim Hwang-sik (ruang), o presidente da Autoridade Palestina, Mamoud Abbas, e o primeiro-ministro da Bulgária, Boyko Borisov, que homenageia a presidente eleita que tem origem búlgara. Mas nenhum presidente da República europeu nem dos Estados Unidos estará em Brasília. Todos mandaram representantes. A Casa Branca, por exemplo, enviou a ex-primeira dama Hillary Clinton, atual secretária de Estado. o senador Eduardo Suplicy do PT de São Paulo negou que o Brasil esteja desprestigiado internacionalmente. Ele ressaltou que a presidente eleita Dilma Rousseff começa o governo com uma agenda de viagens ao exterior por convite de diversos chefes de estado. (Suplicy): ¿Com certeza a presidente já está convidada para ir aos EUA conversar com o presidente Obama, e para ir aos países europeus onde dialogará pessoalmente com os chefes de Estado dos países europeus. Para o Brasil é muito importante a aproximação que vem sendo realizada com os países da América do Sul, da África, da Ásia e com todos os países.¿ (REP): Já o presidente da Comissão das Relações Exteriores, senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, minimizou a ausência de chefes de estado de países europeus e até mesmo de Barack Obama. Ele ponderou que a data da posse no Brasil inviabiliza a presença de autoridades estrangeiras. Mas lembrou que apesar da pujança da economia brasileira, o país ainda é emergente. (Azeredo): ¿Já aprovamos uma proposta passando para o dia 2. Acredito que a data é uma data inconveniente. Em alguns momentos existe uma certa megalomania da política externa brasileira. O Brasil tem crescido de importância, mas ainda é um país emergente.¿ (REP): A proposta de Emenda à Constituição do senador Marco Maciel, do Democratas de Pernambuco, que altera a data da posse do presidente da República, governadores e prefeitos para o dia 2 de janeiro aguarda votação pelo Plenário do Senado. 
30/12/2010, 10h38 - ATUALIZADO EM 30/12/2010, 10h38
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