Congresso vai seguir Dilma na política de contenção de gastos, diz Sarney — Rádio Senado

Congresso vai seguir Dilma na política de contenção de gastos, diz Sarney

LOC: O CONGRESSO VAI ACOMPANHAR A PRESIDENTE ELEITA NA POLÍTICA DE CONTENÇÃO DE GASTOS.  

LOC: FOI O QUE DISSE O SENADOR JOSÉ SARNEY, DO PMDB DO AMAPÁ. REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.  

TEC: Ao elogiar os nomes escolhidos pela presidente eleita Dilma Roussef para compor a futura equipe econômica de seu governo, o presidente do Senado e do Congresso, senador José Sarney, do PMDB do Amapa, fez uma aposta de que o Legislativo irá acompanhar Dilma em seus esforços pela austeridade na condução da política econômica. Sarney disse que o Congresso não deverá aprovar aumentos de gastos que comprometam a futura gestão Dilma à frente da presidência. (JOSE SARNEY): Evidentemente o Legislativo acompanhará a política do governo, sobretudo hoje que a maioria aqui dentro do Congresso, do governo, é uma maioria confortável. (REP): Mas Sarney fez questão de reparar que este é um compromisso que deve amarrar todos os Poderes, e não só o Legislativo. (JOSE SARNEY): Eu acho que não se pode falar em redução de gastos falando de um Poder só. O Executivo, nem falar só do Judiciário, nem falar só do Legislativo. Tem que ser um esforço comum e é uma política a ser seguida pelo Estado, quer dizer, e envolve então todos os Poderes. (REP): O senador José Sarney lembrou também o bom momento vivido hoje pela economia do país, cujo crescimento do PIB deve ultrapassar este ano 7%, o que não acontece desde 1986. Além disso, as reservas cambiais já somam 287 bilhões de dólares. Por isso Sarney disse que a nova equipe de Dilma deve manter essa estratégia economica. (JOSE SARNEY): Ela representa a continuidade da política econômica que tem dado certo. E os nomes apresentados, eles demonstram justamente isto. Eu acho que realmente nós não podemos senão manter esta política de austeridade econômica. De maneira que as reservas brasileiras são altíssimas hoje e a economia está num patamar em que o Brasil está fora da crise econômica mundial. (REP): Já foram anunciadas as indicações de Guido Mantega, que permanecerá no Ministério da Fazenda; Miriam Belchior, que vai para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; e Alexandre Tombini, que presidirá o Banco Central.
25/11/2010, 11h50 - ATUALIZADO EM 25/11/2010, 11h50
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