PF e Anvisa promovem operação com a Interpol para combater venda

LOC: A POLÍCIA FEDERAL E A ANVISA PROMOVERAM UMA OPERAÇÃO CONJUNTA COM A INTERPOL EM SETE ESTADOS BRASILEIROS PARA COMBATER A VENDA DE MEDICAMENTOS ILEGAIS. LOC: A VENDA DE REMÉDIOS FALSIFICADOS, DE MEDICAMENTOS CASEIROS E TAMBÉM SEM RECEITA É PREOCUPAÇÃO EM MAIS DE 130 PROJETOS DE INICIATIVA DE SENADORES. Um total de 134 projetos de lei do Senado, ou seja, que foram apresentados originalmente nesta casa do Congresso Nacional, tratam de fabricação, distribuição e venda de medicamentos. Entre estes projetos está o PLS 83 de 2010, de autoria do senador e médico Papaléo Paes, apresentado no último dia 29 de março, que cria a política nacional de medicamentos. O projeto está na Comissão de Assuntos Sociais, onde obteve parecer favorável e aguarda emendas. Segundo o senador do PSDB do Amapá entre os objetivos da política está assegurar o acesso da população a medicamentos seguros e de baixo custo, sempre com uso racional pelos pacientes. (Papaleo) "A população brasileira, é uma população que tem um vício da automedicação extremamente forte. Basta um compadre ensinar um remédio e ela vai no inferno e vai buscar aquele remédio preferindo até mais esse remédio. É uma cultura que vem se alastrando." (ROGERIO) Nesta terça-feira a Polícia Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária fizeram uma operação conjunta em sete estados do país contra a venda de medicamentos ilegais. Foi identificado um grupo que vendia anabolizantes, abortivos, inibidores de apetite, medicamentos caseiros e fórmulas sem registro usando a internet. A operação é promovida pela Interpol em outros 44 países e para o senador Papaléo Paes ela ajuda a combater o crime organizado. (Papaleo) "Eu vejo que a ação da Polícia Federal é extremamente eficiente. Hoje os malfeitores eles estão usando os medicamentos como fonte de renda, como fazem pra sustentar verdadeiras quadrilhas. Como fazem aqueles que vendem drogas!" (ROGERIO) O projeto da política nacional de medicamentos é terminativo na Comissão de Assuntos Sociais, ou seja, se for aprovado ele seguirá diretamente para análise da Câmara dos Deputados.