Senador alerta para necessidade de modernizar frota de barcos
LOC: O SENADOR INACIO ARRUDA, DO PC DO B CEARENSE, ALERTOU PARA A NECESSIDADE DE MODERNIZAÇÃO DA FROTA DE BARCOS NA AMAZÔNIA, COMO FORMA DE REDUZIR OS CASOS DE ESCALPELAMENTOS DE PASSAGEIROS.
LOC: NESSE TIPO DE ACIDENTE, PARTE DA PELE DO CRÃNIO É ARRANCADA APÓS O CABELO DA PESSOA FICAR PRESO NO MOTOR DO BARCO.
Cenas de escalpelamentos ficaram famosas nos filmes de faroeste, mostrando índios selvagens arrancando o couro cabeludo de seus prisioneiros. Mas o que boa parte dos brasileiros desconhece é que na Amazônia são muitos os casos de pessoas que sofrem esse tipo de mutilação. Não por causa de ataques indígenas, mas pela precária condição das embarcações em que trafegam diariamente. Autor do projeto que instituiu o Dia Nacional de Combate e Proteção ao Escalpelamento, o deputado Sebastião Rocha, do PDT do Amapá, afirma que a maioria das vítimas desses acidentes são mulheres de baixa renda, que ficam estigmatizadas por terem parte de seu corpo deformada e não possuírem condições de pagar por uma cirurgia plástica reparadora. Para o senador Inácio Arruda, do PC do B do Ceará, que relatou a matéria na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, é necessário que o poder público ofereça uma assistência especial a essas pessoas, e também adote medidas efetivas para modernizar a frota de barcos na Amazônia. (INACIO ARRUDA) Nós temos que ter um processo de modernização da frota, esses barcos normalmente não têm equipamentos adequados, muitas pessoas são transportadas próximas do motor, às vezes as pessoas que têm o cabelo comprido ele enrosca no motor, o motor puxa toda a pele, tira o couro cabeludo, às vezes tira todo o couro da face, deforma as pessoas, isso serve para outros rios brasileiros, mas naquela região é comum você ser escalpelado e ficar absolutamente deformado. (Celso) A lei que institui o Dia Nacional de Combate e Proteção ao Escalpelamento foi sancionada em janeiro deste ano pelo presidente Lula, e a data deve ser celebrada anualmente no dia 28 de agosto.
LOC: NESSE TIPO DE ACIDENTE, PARTE DA PELE DO CRÃNIO É ARRANCADA APÓS O CABELO DA PESSOA FICAR PRESO NO MOTOR DO BARCO.
Cenas de escalpelamentos ficaram famosas nos filmes de faroeste, mostrando índios selvagens arrancando o couro cabeludo de seus prisioneiros. Mas o que boa parte dos brasileiros desconhece é que na Amazônia são muitos os casos de pessoas que sofrem esse tipo de mutilação. Não por causa de ataques indígenas, mas pela precária condição das embarcações em que trafegam diariamente. Autor do projeto que instituiu o Dia Nacional de Combate e Proteção ao Escalpelamento, o deputado Sebastião Rocha, do PDT do Amapá, afirma que a maioria das vítimas desses acidentes são mulheres de baixa renda, que ficam estigmatizadas por terem parte de seu corpo deformada e não possuírem condições de pagar por uma cirurgia plástica reparadora. Para o senador Inácio Arruda, do PC do B do Ceará, que relatou a matéria na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, é necessário que o poder público ofereça uma assistência especial a essas pessoas, e também adote medidas efetivas para modernizar a frota de barcos na Amazônia. (INACIO ARRUDA) Nós temos que ter um processo de modernização da frota, esses barcos normalmente não têm equipamentos adequados, muitas pessoas são transportadas próximas do motor, às vezes as pessoas que têm o cabelo comprido ele enrosca no motor, o motor puxa toda a pele, tira o couro cabeludo, às vezes tira todo o couro da face, deforma as pessoas, isso serve para outros rios brasileiros, mas naquela região é comum você ser escalpelado e ficar absolutamente deformado. (Celso) A lei que institui o Dia Nacional de Combate e Proteção ao Escalpelamento foi sancionada em janeiro deste ano pelo presidente Lula, e a data deve ser celebrada anualmente no dia 28 de agosto.
