Quase metade das casas no Brasil não possuem saneamento básico
LOC: QUASE METADE DAS CASAS NO BRASIL NÃO TEM VASOS SANITÁRIOS OU ACESSO A TRATAMENTO DE ESGOTO. E UMA EM CADA DUAS CIDADES AINDA UTILIZA LIXÕES A CÉU ABERTO.
LOC: É O QUE REVELA UMA PESQUISA DIVULGADA PELO IBGE. PARA REVERTER ESTE QUADRO, RECENTEMENTE O CONGRESSO NACIONAL APROVOU A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico mostra que de 2000 a 2008 o número de casas com acesso a rede de esgoto passou de 33 para 46 por cento. E os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que metade das cidades brasileiras ainda destina seus resíduos para os chamados lixões. Em 2000, o cenário era pior, e 72 por cento do lixo produzido eram despejados a céu aberto. No mesmo período, as cidades que utilizavam aterros sanitários controlados e considerados ambientalmente adequados passaram de 17 para 27 por cento. Apesar dos avanços, ainda há grandes diferenças regionais. Em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a coleta de resíduos alcança praticamente todos os habitantes. Já na Região Norte, apenas 13 por cento dos municípios têm rede de esgoto. O senador Papaléo Paes, do PSDB do Amapá, cobrou investimentos no setor e reclamou que em seu estado menos de 3 por cento dos moradores contam com água tratada e esgoto sanitário. Papaléo Paes lembrou que o Brasil se comprometeu a reduzir pela metade o número de famílias sem saneamento até 2015. Tec.: (0510v10 ¿ Papaléo) Existe um levantamento do próprio governo, que apurou serem necessários 200 bilhões de reais para a universalização do saneamento. E a ONU já antecipou que a falta de uma atitude mais firme impedirá o Brasil de cumprir a meta de reduzir pela metade a população sem acesso a rede de esgoto até 2015, um dos objetivos do milênio. (Cardim) Autoridades e especialistas admitem que há muito a fazer. Neste sentido, o Congresso Nacional aprovou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que foi sancionada pelo presidente Lula no início de agosto. O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, César Borges, do PR da Bahia, informou que a falta de saneamento básico prejudica o meio ambiente e a saúde da população. O senador explicou que a lei determina o fim dos chamados lixões em um prazo de quatro anos. (Cesar Borges 0504A11). Proíbe os chamados lixões que todo o Brasil conheceu lamentavelmente pelas dezenas de mortes. Casas construídas em cima de lixões, isso acontece em muitas cidades brasileiras. Em pleno século 21 não podemos aceitar a existência de lixões, então os lixões estão proibidos na política nacional de resíduos sólidos. (Cardim) A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico avalia os serviços de abastecimento de água; e a coleta e o tratamento de esgoto em todo o País.
LOC: É O QUE REVELA UMA PESQUISA DIVULGADA PELO IBGE. PARA REVERTER ESTE QUADRO, RECENTEMENTE O CONGRESSO NACIONAL APROVOU A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS.
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico mostra que de 2000 a 2008 o número de casas com acesso a rede de esgoto passou de 33 para 46 por cento. E os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelam que metade das cidades brasileiras ainda destina seus resíduos para os chamados lixões. Em 2000, o cenário era pior, e 72 por cento do lixo produzido eram despejados a céu aberto. No mesmo período, as cidades que utilizavam aterros sanitários controlados e considerados ambientalmente adequados passaram de 17 para 27 por cento. Apesar dos avanços, ainda há grandes diferenças regionais. Em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a coleta de resíduos alcança praticamente todos os habitantes. Já na Região Norte, apenas 13 por cento dos municípios têm rede de esgoto. O senador Papaléo Paes, do PSDB do Amapá, cobrou investimentos no setor e reclamou que em seu estado menos de 3 por cento dos moradores contam com água tratada e esgoto sanitário. Papaléo Paes lembrou que o Brasil se comprometeu a reduzir pela metade o número de famílias sem saneamento até 2015. Tec.: (0510v10 ¿ Papaléo) Existe um levantamento do próprio governo, que apurou serem necessários 200 bilhões de reais para a universalização do saneamento. E a ONU já antecipou que a falta de uma atitude mais firme impedirá o Brasil de cumprir a meta de reduzir pela metade a população sem acesso a rede de esgoto até 2015, um dos objetivos do milênio. (Cardim) Autoridades e especialistas admitem que há muito a fazer. Neste sentido, o Congresso Nacional aprovou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que foi sancionada pelo presidente Lula no início de agosto. O relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, César Borges, do PR da Bahia, informou que a falta de saneamento básico prejudica o meio ambiente e a saúde da população. O senador explicou que a lei determina o fim dos chamados lixões em um prazo de quatro anos. (Cesar Borges 0504A11). Proíbe os chamados lixões que todo o Brasil conheceu lamentavelmente pelas dezenas de mortes. Casas construídas em cima de lixões, isso acontece em muitas cidades brasileiras. Em pleno século 21 não podemos aceitar a existência de lixões, então os lixões estão proibidos na política nacional de resíduos sólidos. (Cardim) A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico avalia os serviços de abastecimento de água; e a coleta e o tratamento de esgoto em todo o País.