Se houver irregularidades Caso Efraim Moraes será enviado ao STF, diz Sarney — Rádio Senado

Se houver irregularidades Caso Efraim Moraes será enviado ao STF, diz Sarney

LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, JOSÉ SARNEY, AFIRMOU NESTA QUARTA-FEIRA QUE, SE HOUVER INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES CONTRA O SENADOR EFRAIM MORAIS, O CASO PODERÁ SER ENVIADO PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 

LOC: E O CORREGEDOR DO SENADO ESTÁ AGUARDANDO A CÓPIA DO INQUÉRITO ABERTO PELA POLÍCIA LEGISLATIVA PARA DEFINIR QUAIS PROVIDÊNCIAS IRÁ ADOTAR. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA: 

TÉC: A Polícia do Senado investiga a denúncia de suposta contratação irregular de duas funcionárias que trabalhariam no gabinete do senador Efraim Morais, do Democratas da Paraíba. Elas alegam que foram contratadas sem saber, e que o salário foi embolsado por outras pessoas. O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, não acredita no envolvimento de Efraim Morais. Mas Sarney ressaltou que, se houver indícios de participação do senador, o inquérito será enviado ao Supremo Tribunal Federal, que é foro para a investigação e o julgamento de parlamentares. (SARNEY) Se for constatado algum crime ¿ eu não quero fazer nenhum pré-julgamento, eu acho até impossível que isso possa ocorrer com um senador ¿ mas a competência para julgar crimes... Aí tem que ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. (REPÓRTER) O corregedor do Senado, Romeu Tuma, senador do PTB de São Paulo, disse que está acompanhando as investigações. E espera receber nos próximos dias a cópia do inquérito aberto pela Polícia do Senado para decidir se vai tomar alguma providência. (TUMA) Eles estão dando continuidade, ouvindo toda a movimentação, procurando levantar o correr do dinheiro, nomeações, como é que foi feito... Acredito que até a próxima semana eles encaminham a cópia para a Corregedoria, também para ajudá-los a analisar se há ou não responsabilidade. Tem que esperar eles terminarem, estou acompanhando de perto ¿ eles têm me mantido informado e mandado cópia de alguns depoimentos importantes. (REPÓRTER) Romeu Tuma explicou que, como corregedor, cabe a ele investigar a parte ética e decidir se é preciso acionar o Conselho de Ética do Senado, mesmo que o caso não seja enviado para o Supremo Tribunal Federal. Da Rádio Senado, Adriano Faria.
23/06/2010, 01h37 - ATUALIZADO EM 23/06/2010, 01h37
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