Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Senado aprova proibição de descontos associativos nos benefícios do INSS. Integrantes da CPMI do INSS destacam prisão de investigados pela comissão.

13/11/2025, 13h55 - atualizado em 13/11/2025, 14h16
Duração de áudio: 05:24

Transcrição
SENADO APROVA PROIBIÇÃO DE DESCONTOS ASSOCIATIVOS NOS BENEFÍCIOS DO INSS Há um documento feito pela CGU que mostra que 97,6% daqueles que foram consultados na amostragem feita pela CGU não deram causa a esse desconto notoriamente indevido. INTEGRANTES DA CPMI DO INSS DESTACAM PRISÃO DE INVESTIGADOS PELA COMISSÃO. ... EU SOU RICARDO NAKAOKA E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O SENADO APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA A PROIBIÇÃO DE DESCONTOS DE MENSALIDADES ASSOCIATIVAS NOS BENEFÍCIOS DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. O SENADO APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA O PROJETO QUE PROÍBE DESCONTOS DE MENSALIDADES ASSOCIATIVAS NOS BENEFÍCIOS RECEBIDOS POR APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. O texto aprovado em Plenário transfere para o INSS a obrigação de devolver o dinheiro descontado indevidamente, se a entidade responsável não fizer isso dentro do prazo de 30 dias.  Relator do projeto e integrante da CPMI que apura os descontos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS, o senador Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, lembrou que, caso o beneficiário queira se associar a alguma entidade prestadora de serviço, o pagamento das mensalidades deverá ocorrer de outra forma, como por meio de boletos. Ele ainda citou dados que revelam a dimensão das fraudes. Há um documento feito pela CGU que mostra que 97,6% daqueles que foram consultados na amostragem feita pela CGU não deram causa a esse desconto notoriamente indevido. Já o líder do governo, senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, acredita era preciso aguardar a conclusão dos trabalhos da CPMI do INSS para não prejudicar as entidades que trabalham seriamente. Não podemos condenar a todos pelo erro de alguns. Há entidades verdadeiras e há entidade de fachada que foram criadas para roubar os aposentados. O projeto, que segue para sanção presidencial, ainda prevê a busca ativa de potenciais lesados pelos descontos indevidos e permite o sequestro de bens do investigado ou acusado pela prática desse tipo de crime. O PRESIDENTE DA CPMI DO INSS DIZ QUE O TRABALHO DA COMISSÃO AUXILIOU NA PRISÃO PELA POLÍCIA FEDERAL DE EX-PRESIDENTE DO INSTITUTO E DE UM DOS OPERADORES DO ESQUEMA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. O PRESIDENTE DA CPMI DO INSS AVALIA QUE O TRABALHO DA COMISSÃO AUXILIOU NA DETENÇÃO DE EX-PRESIDENTE DO INSTITUTO E DE UM DOS PRINCIPAIS OPERADORES DO ESQUEMA DE FRAUDES NA PREVIDÊNCIA. NOVA OPERAÇÃO “SEM DESCONTO” DA POLÍCIA FEDERAL CUMPRIU SESSENTA E TRÊS MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO E DEZ DE PRISÃO PREVENTIVA NESTA QUINTA-FEIRA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanuto, foi preso na nova etapa da operação “Sem Desconto” da Polícia Federal, que investiga os responsáveis por fraudes em descontos associativos de aposentados e pensionistas. Também teve decretada a prisão preventiva Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, considerado um dos principais operadores do esquema. O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, afirmou que a operação coloca na cadeia os principais responsáveis pelas fraudes. Carlos Viana - Hoje a operação colocou na cadeia o núcleo principal de todos os desvios do INSS, da quadrilha que tomou de assalto as aposentadorias brasileiras. Aqueles que estiveram na CPMI debaixo de habeas corpus, que garantiram a eles silêncio em vários momentos, agora terão de revelar a verdade ainda mais presos. Isso mostra claramente que nós estamos no caminho certo O relator da CPMI do INSS, deputado federal Alfredo Gaspar, do União de Alagoas, destacou que os alvos da PF foram convocados pela comissão. Alfredo Gaspar - Olha, todos que foram presos, sem exceção, já tinham sido expostos na CPMI. Também foram presos dirigentes e empresários envolvidos com a Conafer, caso de Tiago Abraão, Cícero Marcelino e Samuel Chrisóstomo.  A COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE APROVOU A COBRANÇA PROPORCIONAL DE DIÁRIAS EM HOTÉIS E HOSPEDAGENS COM UMA DURAÇÃO MÍNIMA DE 22 HORAS. REPÓRTER LANA DIAS. A COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE APROVOU COBRANÇA PROPORCIONAL DE DIÁRIAS EM HOTÉIS E HOSPEDAGENS. A PROPOSTA FIXA DURAÇÃO MÍNIMA, COM PREVISÃO DE REDUÇÃO PROPORCIONAL DO VALOR COBRADO. REPÓRTER LANA DIAS. Pelo texto, a duração do acesso ao hotel não poderá ser inferior a 22 horas, sob pena de redução proporcional do preço cobrado. No caso de uma diária, o contrato de hospedagem deverá prever o valor proporcional, com a possibilidade de diferentes horários de entrada e saída. Em contratações de várias diárias, o descumprimento da duração mínima da primeira ou da última diária deverá ser descontado no valor cobrado. O relator, senador Dr. Hiran, do PP de Roraima, disse que o consumidor necessita de mais proteção em hotéis. Atualmente, o consumidor é prejudicado pelos hotéis que fixam o início da diária em determinada hora do dia, sem levar em conta o horário da chegada do consumidor, ou que fixam o final da diária em horário que prejudica a saída do consumidor. O texto agora segue para análise da Câmara dos Deputados, se não houver pedido para votação no Plenário do Senado. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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