Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Advogado que ostenta nas redes sociais apresenta habeas corpus para depoimento na CPMI do INSS. Comissão quer informações sobre operação da PF que resultou na destruição de embarcações no Rio Madeira.

18/09/2025, 13h56 - atualizado em 18/09/2025, 14h06
Duração de áudio: 05:15

Transcrição
ADVOGADO QUE OSTENTA NAS REDES SOCIAIS APRESENTA HABEAS CORPUS PARA DEPOIMENTO NA CPMI DO INSS O advogado Nelson Willians não respondeu às perguntas de deputados e senadores da CPMI do INSS sobre sua relação com Maurício Camisotti, empresário envolvido com associações que promoveram descontos não autorizados em aposentadorias e pensãos COMISSÃO QUER INFORMAÇÕES SOBRE OPERAÇÃO DA PF QUE RESULTOU NA DESTRUIÇÃO DE EMBARCAÇÕES NO RIO MADEIRA ... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O ADVOGADO NELSON WILLIANS NÃO RESPONDEU AOS QUESTIONAMENTOS FEITOS POR PARLAMENTARES DA CPMI DO INSS. ELE APENAS ADMITIU RELAÇÃO COM O EMPRESÁRIO MAURÍCIO CAMISOTTI, MAS NEGOU CONHECER O CARECA DO INSS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. Munido de um habeas corpus, o advogado Nelson Willians não respondeu às perguntas de deputados e senadores da CPMI do INSS sobre sua relação com Maurício Camisotti, empresário envolvido com associações que promoveram descontos não autorizados em aposentadorias e pensãos. Nelson Willians se limitou a negar qualquer tipo de relação com Camisotti. Minha relação com Maurício Camisotti... Esse eu conheço, conheço desde 2015. Minha relação com Maurício, duas, inicia profissional e passou para a amizade. São dois tipos de relação. Nelson Willians também negou conhecer o "Careca do INSS". O relator da comissão, deputado federal Alfredo Gaspar, do União de Alagoas, ainda insistiu nas perguntas. (Alfredo) O senhor adquiriu um terreno de 22 milhões do senhor Maurício Camisotti. Um terreno que uma mansão foi destruída para ser incorporado ao seu imóvel. Essa negociação com seu Maurício Camisotti foi um branqueamento de capital? (Nelson) Reafirmo que não tenho nada a ver com o objeto das investigações da dessa CPMI e vou manter o direito ao silêncio. Nelson Willians ainda foi questionado sobre sua vida de ostentação exibida nas redes sociais, com fotos de jatinhos, viagens e adegas com vinhos de alto valor. E A CPMI DO INSS APROVOU AINDA NOVAS CONVOCAÇÕES DE DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÕES QUE PROMOVIAM DESCONTOS EM SALÁRIOS DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS E CONVITES AO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO E AO DIRETOR DA POLÍCIA FEDERAL PARA COMPARECEREM À COMISSÃO. A COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA APROVOU O PEDIDO DE INFORMAÇÕES SOBRE UMA OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL DE COMBATE AO GARIMPO NO RIO MADEIRA. A AÇÃO RESULTOU NA DESTRUIÇÃO DE EMBARCAÇÕES E NO BOMBARDEIO DE ÁREAS RIBEIRINHAS. REPÓRTER CESAR MENDES. A Comissão de Infraestrutura vai solicitar ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informações sobre a ação da Polícia Federal de combate ao garimpo ilegal no Rio Madeira. O autor da iniciativa, senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, alega que os agentes da PF bombardearam balsas que servem de moradia à população local no último dia 15 de setembro, nas regiões portuárias dos municípios de Manicoré e Humaitá. Ele disse que a ação da PF foi desproporcional e trouxe riscos à segurança da população local, além de danos ambientais pelo derramamento de combustível no rio Madeira. (senador Plínio Valério) "O que me irrita é que essa cena vai ser mostrada em Nova York, em Paris, como se estivessem combatendo garimpo clandestino, como se estivessem o combatendo narcotráfico. São leões para combater essa gente, mas são gatinhos com o narcotráfico." Presidente da Comissão de Infraestrutura, o senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, disse que as imagens da destruição são "profundamente impactantes".Já a senadora Tereza Cristina, do Progressistas de Mato Grosso do Sul, ponderou que a destruição das barcas não resolve o problema do garimpo ilegal. O PRESIDENTE LULA SANCIONOU A LEI QUE COMBATE A ADULTIZAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NAS REDES SOCIAIS. A NOVA NORMA ESTABELECE DEVERES PARA EMPRESAS DE TECNOLOGIA E PREVÊ PUNIÇÕES EM CASO DE DESCUMPRIMENTO. REPÓRTER HENRIQUE NASCIMENTO. O combate a chamada adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais agora é lei. Entre as medidas, estão a exigência de que contas de usuários com até 16 anos estejam obrigatoriamente vinculadas a um responsável legal e mecanismos de supervisão parental, como o acompanhamento do conteúdo acessado e a limitação do tempo de uso. O autor do projeto, senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, destacou que a lei pioneira nas Américas responsabiliza as plataformas pelo controle dos pais. (Senador Alessandro Vieira) “ E é muito difícil para quem nasceu em outra geração analógica adotar os cuidados como pai, como mãe, para que essas crianças sejam protegidas. E a lei vai diretamente nisso, obrigando as empresas que já têm as ferramentas, a tecnologia, a mão de obra, os recursos, para que se faça o desenvolvimento todo pensando na proteção desse público. O relator, senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, destacou que a lei responde a uma nova realidade digital. (Senador Flávio Arns) “M para termos uma nova realidade, porque o Estatuto da Criança e do Adolescente é de 35 anos, agora é Estatuto Digital, Estatuto Digital, porque o digital… é a nova realidade da criança e do adolescente.” A nova lei prevê ainda que empresas com mais de um milhão de crianças e adolescentes como usuários apresentem relatórios semestrais sobre denúncias, conteúdos moderados e ações de prevenção. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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