Boletim.leg - Edição das 14h

Transcrição
SENADORES AGUARDAM PROJETOS DO GOVERNO SOBRE REGULAMENTAÇÃO DAS PLATAFORMAS DIGITAIS. Não existe liberdade sem regras. A liberdade sem regras vira balbúrdia, barbárie.  PROJETO DEFINE REGRAS PARA A INSTALAÇÃO DE FIOS DE ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES. ... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O GOVERNO DEVERÁ ENVIAR AO CONGRESSO NACIONAL PROJETOS QUE REGULAMENTAM AS PLATAFORMAS DIGITAIS. ENTRE AS NOVIDADES, ESTÁ A PROTEÇÃO DA IMAGEM DE PESSOAS PÚBLICAS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O primeiro projeto do governo vai definir regras para a regulação de conteúdo.  Um dos objetivos será proteger os direitos de influenciadores digitais e de pessoas públicas impedindo o uso de sua imagem para a disseminação de conteúdo falso ou aplicação de golpes.  Pela proposta, as chamadas big techs deverão esclarecer os motivos de suspensão, bloqueio ou desligamento de perfis e criar canais de denúncias.  O líder do governo no Senado em exercício, senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, disse que o projeto vai proteger produtores de conteúdo e usuários das plataformas digitais.  tudo isso é muito importante numa sociedade que quer ter liberdade. Não existe liberdade sem regras. A liberdade sem regras vira balbúrdia, barbárie.  O segundo projeto vai tratar de ações para coibir práticas de concorrência desleal das maiores plataformas, a exemplo da falta de transparência nos buscadores, cobranças de taxas consideradas abusivas pelas lojas de aplicativos e venda casada de serviços.  O vice-líder da oposição, senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, afirmou que os projetos deverão ser analisados com lupa. nós temos que olhar com muita cautela, com muito cuidado para enfrentar o problema mas sem gerar consequências que impliquem em censura. O Brasil é um país que defende a liberdade Segundo os projetos, além de advertência e multa, as empresas que descumprirem as regras poderão ser bloqueadas.  SENADOR APRESENTA UM PROJETO QUE PODE TORNAR OBRIGATÓRIA A INSTALAÇÃO SUBTERRÂNEA DE CABOS DE ENERGIA E DE TELECOMUNICAÇÕES. REPÓRTER PEDRO PINCER. O senador Fernando Dueire, do MDB de Pernambuco, apresentou um projeto de lei para criar o Programa Nacional de Modernização da Infraestrutura dos Setores de Energia Elétrica e de Telecomunicações. A proposta  tem como objetivo promover a segurança urbana, a organização do espaço público e a preservação da paisagem e do patrimônio cultural das cidades. Fernando Dueire destacou experiências internacionais, como em Lisboa, em Portugal; Paris na França; e Santiago, no Chile, que já têm substituído gradualmente as redes aéreas por infraestrutura subterrânea. No Brasil, cidades em Pernambuco e São Paulo também já fizeram a troca. Segundo ele, os benefícios em segurança, valorização imobiliária e manutenção compensam o investimento elevado ao longo do tempo. o espaço urbano brasileiro, , encontra-se marcado por um cenário caótico de fiações aéreas, fios soltos e cabos abandonados, que representam riscos reais à segurança das pessoas. O projeto ainda será discutido nas comissões temáticas. PARLAMENTARES MÉDICOS ALERTAM PARA OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO E DA PRESCRIÇÃO SEM ACOMPANHAMENTO ADEQUADO. REPÓRTER HENRIQUE NASCIMENTO. O hábito de usar medicamentos sem receita pode parecer inofensivo, mas o aposentado Pedro Seabra sabe dos riscos.  "Eu não faço isso de maneira alguma, já tenho uma experiência sobre isso, eu acho que todo mundo deve procurar o médico sim. A preocupação tem motivo. Uma pesquisa revelou que um em cada cinco hospitais não ajusta corretamente a dosagem de antibióticos. Quase 90% ainda usam os medicamentos de forma experimental. De iniciativa da Sociedade Brasileira de Infectologia, o levantamento alerta para o risco da resistência antimicrobiana,que pode superar o câncer em mortes até 2050. O senador Dr. Hiran, do Progressistas de Roraima, lembra que prescrever medicamentos exige diagnóstico clínico e formação médica adequada. Ele citou que a recente tentativa, já revogada, de farmacêuticos prescreverem remédios poderia agravar o cenário. (Senador Hiran) E, para se fazer isso, há que se fazer medicina, há que se estudar medicina, há que se ter no currículo essas matérias que são fundamentais para que nós possamos diagnosticar e prescrever. O estudo da Sociedade Brasileira de Infectologia foi realizado em mais de 100 hospitais brasileiros.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.