Boletim.leg - Edição das 22h
Atentado a bomba na Praça dos Três Poderes repercute no Senado e mães agredidas que voltam ao Brasil com filhos são acusadas de sequestro internacional de crianças.
Transcrição
ATENTADO A BOMBA NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES REPERCUTE NO SENADO:
(Hérica Christian - repórter) "O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, declarou que esse fato demonstra o quanto todos devem repudiar e desestimular atos de violência e discursos de ódio no País."
MÃES AGREDIDAS QUE VOLTAM AO BRASIL COM FILHOS SÃO ACUSADAS DE SEQUESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS
... EU SOU REGINA PINHEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O PRESIDENTE DO SENADO, RODRIGO PACHECO, CLASSIFICOU COMO "TRISTE" E "CHOCANTE" O EPISÓDIO DAS EXPLOSÕES EM FRENTE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, NA NOITE DE QUARTA-FEIRA.
EM NOTA À IMPRENSA, PACHECO CUMPRIMENTOU A ATUAÇÃO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA, LAMENTOU A MORTE DE UMA PESSOA E DECLAROU QUE ESSE FATO DEMONSTRA O QUANTO TODOS DEVEM REPUDIAR E DESESTIMULAR ATOS DE VIOLÊNCIA E DISCURSOS DE ÓDIO NO PAÍS.
A REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TEM MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A REPERCUSSÃO DO CASO ENTRE OS SENADORES:
Ao defender a regulamentação das redes sociais, onde são propagados os incentivos aos ataques à democracia, o senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, avalia que o Congresso Nacional e a sociedade não podem ficar indiferentes aos discursos de ódio:
(senador Rogério Carvalho) "Precisamos impedir que as redes sociais sejam este canal para estimular e movimentar pessoas que têm a intenção de promover destruição e ataque à sociedade e às instituições democráticas."
O senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, alertou que nem todos os atos extremistas têm motivação política e defendeu o fim do que chamou de ambiente tóxico nas disputas políticas.
(senador Marcos Rogério) "Tudo isso mostra que o Brasil precisa retomar o ambiente de diálogo de compreensão, de pacificação e isso impõe a todos os atores da política e também das demais instituições repensar condutas, visões e comportamentos."
NA REDE SOCIAL X, TAMBÉM HOUVE MANIFESTAÇÕES DE SENADORES. REPÓRTER CESAR MENDES:
O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, disse que ''o atentado tem características de motivação política'' e pediu apuração rigorosa. Paulo Paim, do PT gaúcho, defendeu uma revisão urgente da segurança na Praça dos Três Poderes. Já Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, pediu pacificação e divulgou um texto do ex-presidente Jair Bolsonaro, em que ele diz que ''passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente''. Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, afirmou que ''aqueles que prometeram união e reconstrução e nunca se desarmaram e os que estressam as relações com o parlamento e com a sociedade têm a sua responsabilidade''. Entre as senadoras, Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, declarou que ''não podemos normalizar a violência e os ataques contra nossas instituições'' e Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, publicou que ''o atentado na Praça dos Três Poderes é um grave episódio que precisa ser tratado com toda a seriedade que a situação exige''.
MULHERES QUE SOFREM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA TÊM DIREITO DE SAIR DE PERTO DO AGRESSOR E É NATURAL QUE NÃO QUEIRAM DEIXAR OS FILHOS COM ELE.
MAS, QUANDO O AGRESSOR É UM ESTRANGEIRO COM QUEM ELA VIVE NO EXTERIOR, A FUGA DO CICLO DE VIOLÊNCIA PODE SER ENQUADRADA COMO "SEQUESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS". REPÓRTER PEDRO PINCER:
Isso foi discutido nesta quarta-feira pela Comissão de Direitos Humanos. Na audiência, mães que passaram por essa situação relataram os casos. Raquel Cantarelli luta para trazer as duas filhas de volta da Irlanda:
(Raquel Cantarelli) "Há um ano e cinco meses, eu fui separada delas. Nós perdemos o nosso direito de estarmos juntas e de vivermos em paz, longe de qualquer ameaça".
Tunísia Viana conta que após ser restringida por meses de manter contato com a própria família e ter o passaporte confiscado pelo então companheiro, precisou fugir para o Brasil com as suas duas filhas, numa tentativa desesperada de se livrar do cenário de abusos:
(Tunísia Viana) "Qual crime eu cometi de tentar salvar a minha própria vida, de tentar salvar a vida das minhas filhas, de tentar salvar a vida da minha enteada, é esse o crime que eu cometi? Porque é essa identidade que eles têm de mim nos Estados Unidos."
O representante do Itamaraty, Aloysio Gomide Filho, falou sobre a atuação do governo para resolver esses casos:
(Aloysio Gomide Filho) "A atuação do Brasil, no âmbito da conferência, tem sido firme no sentido de defender a aplicação dessa exceção quando a mãe é vítima de violência doméstica"
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