Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Governadores do Nordeste querem renegociar dívidas com bancos federais; aprovada a ampliação da licença maternidade em casos de internação do bebê ou da mãe por consequência do parto.

07/08/2024, 13h58 - ATUALIZADO EM 07/08/2024, 13h58
Duração de áudio: 05:29

Transcrição
GOVERNADORES DO NORDESTE QUEREM RENEGOCIAR DÍVIDAS COM BANCOS FEDERAIS que essas dívidas bancárias também sejam renegociadas, seja com uma carência, seja com alongamento no tempo, seja com a redução da taxa. APROVADA A AMPLIAÇÃO DA LICENÇA MATERNIDADE EM CASOS DE INTERNAÇÃO DO BEBÊ OU DA MÃE POR CONSEQUÊNCIA DO PARTO. ... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG GOVERNADORES DO NORDESTE PEDEM AO PRESIDENTE DO SENADO O AUMENTO DOS REPASSES DO FUNDO DOS ESTADOS ENDIVIDADOS E A RENEGOCIAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS COM BANCOS FEDERAIS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu um grupo de governadores do Nordeste para discutir o projeto da renegociação da dívida dos estados. Eles pediram mudanças na proposta, que prevê a redução dos juros, o pagamento do débito com o uso de ativos, como estatais, e criação do Fundo Equalizador, que será composto com as parcelas dos endividados. A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, defendeu o aumento de 1 para 2% dos repasses para esse fundo, a ser repartido entre todos os governadores. E sugeriu o uso dos critérios do Fundo de Participação dos Estados para a partilha desse dinheiro. Sonora: Governadora Fátima - É legítimo que eles busquem a renegociação dessas dívidas, mas é igualmente imperativo também que os estados que fizeram o seu dever de casa, que praticamente não devem à União, não fiquem de fora, que sejam contemplados. Até porque esses estados do Nordeste, nós temos muita dificuldade de capacidade de investimento, nós temos dificuldade no custeio das nossas obrigações básicas. O governador do Piauí, Rafael Fonteles, defendeu ainda que o projeto autorize os estados adimplentes com a União a renegociarem os empréstimos com o Banco do Brasil, Caixa e BNDES. O presidente do Senado se comprometeu em levar as sugestões para o relator do projeto, senador Davi Alcolumbre, do União do Amapá, e anunciou que a votação da proposta pode ocorrer na próxima semana. A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU A AMPLIAÇÃO DA LICENÇA-MATERNIDADE EM CASOS DE INTERNAÇÃO DA MÃE OU DO BEBÊ. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. O projeto amplia a licença-maternidade quando houver internação da mãe ou do recém-nascido em função de complicações relacionadas ao parto, independentemente de ter sido ou não prematuro. De autoria do senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, o texto também estende o período de recebimento do salário maternidade pelo mesmo prazo em que ocorrer a internação. O objetivo é assegurar o desenvolvimento saudável da criança, além de permitir que as mães possam se recuperar fisicamente. Para a relatora, Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, a prorrogação vai permitir que a mãe esteja presente após a alta hospitalar. São 330 mil partos prematuros e muitas dessas mães não tem oportuniade de fato de cuidar dos seus filhos proque muitas crianças ficam na UTI e esse contato com a mãe é muito restrito. Usufruir da sua llicença maternidade de forma plena é uma grande iniciativa.  A senadora Leila acolheu a sugestão de ampliar o prazo da licença no caso de uma nova internação hospitalar. Segundo o Ministério da Saúde, 11% dos partos no Brasil são prematuros, sendo uma das principais causas de mortalidade infantil. SEGUE PARA A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS O PROJETO APROVADO PELA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS QUE GARANTE TRANSPORTE GRATUITO PARA QUEM ACOMPANHAR RECÉM-NASCIDOS EM CONSULTAS. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa aprovou o projeto de lei da senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, que garante o transporte público gratuito para quem acompanhar recém-nascidos em consultas e exames. Para a relatora, Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, a proposta vai facilitar o acesso dos bebês aos cuidados médicos essenciais. "Nós estivemos, eu e Mara, no Instituto João Clemente em São Paulo, onde é feito a maioria dos exames, o teste do pezinho é feito nesse instituto. E muitas mães não estão indo, senador Flávio, porque não tem o dinheiro da passagem para sair do município, para ir lá na capital para confirmar o teste do pezinho. Essas crianças precisam ser cuidadas e não vai falir nenhum órgão municipal, federal e municipal, uma passagem." O projeto será analisado pelas Comissões de Assuntos Econômicos e de Assuntos Sociais.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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