Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Senado aprova mais prazo para universitárias que se tornam mães terminarem o curso; e Política Nacional de Educação Ambiental deve incluir formação para enfrentamento de mudanças climáticas.

25/06/2024, 22h00 - ATUALIZADO EM 25/06/2024, 20h53
Duração de áudio: 05:06

Transcrição
SENADO APROVA MAIS PRAZO PARA UNIVERSITÁRIAS QUE SE TORNARAM MÃES TERMINAREM O CURSO: (Herica Christian) "O Plenário aprovou a prorrogação por 180 dias do prazo para o término de disciplinas, a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso, a publicação de artigos e a defesa de dissertação ou tese em cursos de pós-graduação" POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DEVERÁ INCLUIR FORMAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS ... EU SOU ROSANGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG UNIVERSITÁRIAS E PESQUISADORAS QUE SE TORNARAM MÃES PODERÃO TER MAIS TEMPO PARA CONCLUIR O CURSO. FOI O QUE APROVOU, NESTA TERÇA-FEIRA, O PLENÁRIO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE HERICA CHRISTIAN: O Plenário aprovou a prorrogação por 180 dias do prazo para o término de disciplinas, a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso, a publicação de artigos e a defesa de dissertação ou tese em cursos de pós-graduação e bolsas de pesquisas nos casos de parto, de nascimento de filho e de adoção. O benefício é estendido para gravidez de risco ou atuação em pesquisa que implique ameaça à gestante ou ao feto. O afastamento poderá ser de 360 dias se a criança tiver alguma deficiência. O projeto também prevê uma prorrogação de 30 dias nos casos de internação hospitalar do filho. A relatora, Professora Dorinha, do União do Tocantins, diz que a estudante ou pesquisadora não tem que escolher entre a maternidade e a vida acadêmica.  (sen. prof. Dorinha) "O número de mulheres é muito maior, de mulheres que são mestres e doutoras. Acho que o texto faz um reconhecimento de que maternidade não pode ser ônus para a mulher. E não pode significar escolha entre carreira e formação."  Ao destacar que a prorrogação vale também para os pais, a Professora Dorinha destacou o ganho para a universidade, que terá mais mestres e doutoras, assim como pesquisas concluídas.  (sen. prof. Dorinha) "Reconhece o direito da mulher, reconhece a maternidade e a paternidade e ao mesmo tempo ela dar um peso importante para a ciência, para a pesquisa e a para pós-graduação." Aprovado pelo Senado, o projeto da deputada Talíria Petrone, do PSOL do Rio de Janeiro, segue para a sanção presidencial.  OS SENADORES TAMBÉM APROVARAM PROJETO QUE ASSEGURA ATENÇÃO ÀS MUDANÇAS DO CLIMA E À PROTEÇÃO DABIODIVERSIDADE NA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS: Outra meta do projeto aprovado pelo Senado é fazer com que a educação ambiental seja usada para tornar realidade os objetivos de diversos outros instrumentos legais relacionados ao meio ambiente, à biodiversidade, às mudanças climáticas e à proteção e defesa civil. Durante a discussão em plenário, o senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, citou as fortes chuvas que atingiram recentemente o Rio Grande do Sul e as queimadas no Pantanal como eventos relacionados à mudança do clima no planeta. E isso, na opinião dele, reforça a necessidade de se discutir o assunto em sala de aula ou em outros espaços: (sen. Flávio Arns) "Para preparar a população e as pessoas para uma nova realidade. Eu até diria, como muitos usam, a expressão pro "novo normal", que é essa dificuldade imensa que vem acontecendo. E não é só no Brasil. E nó mundo inteiro!" O texto prevê ainda, na educação formal, que os projetos pedagógicos contemplem assuntos como prevenção às mudanças climáticas, meios para minimizar os seus efeitos e adaptação a um cenário em que isso não seja possível. A proposta segue agora para sanção presidencial.  MÉDICOS BRASILEIROS FORMADOS NO EXTERIOR CONTARÃO COM UMA FRENTE PARLAMENTAR PELA REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS. QUEM INFORMA É O REPÓRTER JOÃO GUILHERME BUGARIN: Aprovado com parecer favorável na Comissão de Assuntos Sociais, o projeto de resolução do Senado de autoria do Senador Alan Rick, do União do Acre, cria a Frente Parlamentar Mista em defesa dos médicos brasileiros formados no exterior e da revalidação de seus diplomas. A relatora, senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, argumentou que a burocracia para a revalidação de diplomas estrangeiros dificulta a atuação desses profissonais que seriam importantes, principalmente, no atendimento a populações do interior do Brasil: (sen. Zenaide Maia) "Consideramos bastante relevante que os parlamentares possam e se disponham a se associar para apoiar e discutir questões relacionadas aos médicos brasileiros formados no exterior." O projeto segue para a Comissão Diretora do Senado. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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