Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Oposição critica tentativa de desarquivamento de denúncias contra Bolsonaro relacionadas  à pandemia; e senadores querem CPI para investigar manipulação dec resultados de jogos de futebol. 

22/03/2024, 14h22 - ATUALIZADO EM 22/03/2024, 14h22
Duração de áudio: 05:19

Transcrição
OPOSIÇÃO CRITICA TENTATIVA DE DESARQUIVAMENTO DE DENÚNCIAS CONTRA BOLSONARO RELACIONADAS À PANDEMIA O Ministério Público Federal é um só e o Ministério Público Federal já se manifestou sobre isso. Acho que estão querendo requentar narrativas. SENADORES QUEREM CPI PARA INVESTIGAR MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS DE JOGOS DE FUTEBOL. ... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG OPOSIÇÃO CRITICA SENADORES DA EXTINTA CPI DA PANDEMIA, QUE QUEREM O DESARQUIVAMENTO DE DENÚNCIAS CONTRA BOLSONARO E EX-MINISTROS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. SENADORES DA EXTINTA CPI DA PANDEMIA PEDEM A NOVO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA A ABERTURA DE INQUÉRITOS CONTRA BOLSONARO E AUTORIDADES DO EX-GOVERNO. OPOSIÇÃO DIZ QUE O ARQUIVAMENTO DOS PEDIDOS DA COMISSÃO SE DEU PELA FALTA DE PROVAS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Um grupo de senadores da extinta CPI da Pandemia, incluindo o presidente, Omar Aziz, do PSD do Amazonas, e o relator, Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, pediu ao novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, o desarquivamento dos pedidos de indiciamento feitos em outubro de 2021. Estão na lista o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros, parlamentares e empresários. O senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, disse que o novo procurador sinalizou reconsiderar os pedidos da CPI. Ele destacou que a CPI e o trabalho feito por nós é digno de admiração e será por ele, no âmbito da PGR, prestigiado. Isto para nós, isso é o mais relevante, fundamental desse encontro. Saímos daqui convecidos de que não terá impunidade para os mais de 700 mil brasileiros que morreram.  Também integrante da CPI da Pandemia, Marcos Rogério, do PL de Rondônia, defendeu o arquivamento feito pelo ex-procurador Augusto Aras por falta de provas.  Não vejo razão para requentar fatos que já foram sepultados. Eles trabalharam linhas de narrativas que não pararam de pé. O Ministério Público Federal é um só e o Ministério Público Federal já se manifestou sobre isso. Acho que estão querendo requentar narrativas para manter o debate político baseado nessas teorias que não param de pé.  Dos onze pedidos de ação penal, a gestão de Augusto Aras recusou dez. Apenas um corre na Justiça Federal no Amazonas. A CPI recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra os arquivamentos.  ABERTA ATÉ JUNHO A EXPOSIÇÃO "PALÁCIO MONROE: UM LEGADO DE DEMOCRACIA". A MOSTRA FAZ PARTE DAS COMEMORAÇÕES DO BICENTENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. A EXPOSIÇÃO "PALÁCIO MONROE: UM LEGADO DE DEMOCRACIA" FICA ATÉ JUNHO NO ANEXO DOIS DO SENADO FEDERAL, EM BRASÍLIA, COMO PARTE DAS COMEMORAÇÕES DO BICENTENÁRIO DA CASA. O ANTIGO PLENÁRIO, CONHECIDO COMO "PLENARINHO", FOI RESTAURADO E TAMBÉM COMPÕE A MOSTRA. REPÓRTER BIANCA MINGOTE: A exposição resgata o valor histórico, político e cultural do Palácio Monroe, que abrigou o Senado entre 1925 e 1960, no Rio de Janeiro. O local testemunhou debates de pautas relevantes como o voto feminino e as leis trabalhistas. Construído originalmente para ser o Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de 1904, nos Estados Unidos, o palácio ganhou o prêmio de arquitetura do evento e, graças à sua estrutura modular, pôde ser remontado no Rio. Também integra a mostra o mobiliário restaurado do Plenário do Senado, conhecido como "Plenarinho". O local foi recriado para mostrar, de forma fiel, o conjunto histórico de cadeiras, mesas e microfones. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou o potencial da mostra: (Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco): "Resgatar a história dessa grande edificação é oferecer à população brasileira uma oportunidade única de reconhecer sua própria trajetória. A exposição que ora abrimos contém um acervo profundamente valioso, resgatado e mantido com o mais absoluto zelo." A exposição "Palácio Monroe: um legado de democracia" fica no Senado até junho. A MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS NO FUTEBOL DEBATIDA NA COMISSÃO DE ESPORTE. OS SENADORES QUEREM UMA CPI PARA INVESTIGAR AS DENÚNCIAS. REPÓRTER JÚLIA LOPES: A MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS NO FUTEBOL BRASILEIRO FOI TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE ESPORTE. OS SENADORES DEFENDERAM A INSTALAÇÃO DA CPI QUE INVESTIGARÁ DENÚNCIAS SOBRE O ASSUNTO. REPÓRTER JÚLIA LOPES: No debate da Comissão de Esporte sobre manipulação de resultados durante o Campeonato Brasileiro de 2023, o senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, assinalou a importância do tema ser fiscalizado pelos senadores, por meio da CPI que já teve seu pedido de criação lido em plenário e que aguarda as indicações dos líderes para ser instalada:  (sen. Carlos Portinho - PL-RJ): "Teremos a CPI da manipulação do futebol brasileiro. Ela é essencial, ela é importante, ela mostra que o Senado não vai adormecer nesse tema, desde a lei das apostas, quando a gente vem discutindo, a fiscalização se torna absolutamente necessária e é nosso papel, e dessa comissão especialmente, a fiscalização." O debate contou com a participação de representantes da empresa francesa de monitoramento de eventos esportivos, Good Games. O fundador, Pierre Sallet, disse que a empresa tentou alertar autoridades brasileiras sobre casos de manipulação, mas não houve resposta. Vamos ouvir a tradução simultânea de um trecho de sua fala: (Pierre Sallet): "Ano passado, nós tentamos entrar em contato com a CBF, com a justiça, para tratar dessa manipulação indicada por nosso sistema. Nós mandamos essa informação por e-mail, não tivemos uma resposta, e tentamos alertar este fenômeno ano passado. Então, o que podemos lhe dizer hoje é que, desde 2022 até os dias presentes, nós observamos o que tem acontecido. Há inúmeros jogos manipulados." O que é muito importante de compreender é que essa manipulação trata tanto dos árbitros quanto dos jogadores. Isso é muito importante de ser compreendido. O pedido para criar a CPI sobre a manipulação de resultados no futebol foi dos senadores Romário, do PL do Rio de Janeiro, e Jorge Kajuru, do PSB de Goiás. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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