Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Pesquisa do DataSenado revela que agressor de vítimas de violência é o próprio companheiro. Plenário poderá votar hoje empréstimo para obras de saneamento em Joinville.

21/11/2023, 13h56 - ATUALIZADO EM 21/11/2023, 13h56
Duração de áudio: 05:16

Transcrição
PESQUISA DO DATASENADO REVELA QUE AGRESSOR DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA É O PRÓPRIO COMPANHEIRO Aqui seria um diagnóstico sobre a violência contra a mulher para a gente poder definir políticas públicas.” PLENÁRIO PODERÁ VOTAR HOJE EMPRÉSTIMO PARA OBRAS DE SANEAMENTO EM JOINVILLE. ... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG PESQUISA DO DATASENADO REVELA QUE TRINTA POR CENTO DAS MULHERES JÁ SOFRERAM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU FAMILIAR E MAIS DA METADE DOS AGRESSORES É O COMPANHEIRO DA VÍTIMA. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES. TRINTA POR CENTO DAS MULHERES JÁ SOFRERAM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU FAMILIAR E MAIS DA METADE DOS AGRESSORES É O COMPANHEIRO DA VÍTIMA. É O QUE APONTA A DÉCIMA PESQUISA DO DATASENADO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER LANÇADA NESTA TERÇA-FEIRA EM AUDIÊNCIA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. A 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher aponta que 30% das brasileiras já passaram por algum tipo de violência doméstica ou familiar causada por um homem. Dessas, 89% sofreram agressão psicológica; 76%, violência física; 77%, moral; e 25% violência sexual. A chefe de Serviço de Pesquisa e Análise do DataSenado, Isabela Campos, destacou que 52% dos agressores são o marido ou companheiro e 15% são ex-namorado ou ex-marido. “Isso mostra que o problema não é do indivíduo, não é da mulher, não é do agressor. É um problema da sociedade como um todo. Em briga de marido e mulher a gente mete a colher sim. Essa mulher não pode ficar sozinha.” A procuradora Especial da Mulher do Senado, senadora Zenaide Maia, do PSD potiguar, destacou a importância pesquisa do DataSenado. “Pesquisa é como você dar o diagnóstico, aí o tratamento vem depois. Aqui seria um diagnóstico sobre a violência contra a mulher para a gente poder definir políticas públicas.” Foram ouvidas quase 22 mil mulheres em todo o Brasil, a maior amostra de toda a série histórica, iniciada em 2005. Também a mais longa, pois as entrevistas foram feitas durante um mês. A pesquisa completa pode ser acessada na página do DataSenado. EM DEBATE NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, A MINISTRA DAS MULHERES ANUNCIOU A MOBILIZAÇÃO "BRASIL SEM MISOGINIA" QUE IMPEDE O PAGAMENTO DE CANAIS QUE LUCRAM COM CONTEÚDOS DE ÓDIO CONTRA O PÚBLICO FEMININO. REPÓRTER MARCELA DINIZ. EM DEBATE NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, A MINISTRA DAS MULHERES ANUNCIOU A MOBILIZAÇÃO "BRASIL SEM MISOGINIA". UMA DAS AÇÕES SERÁ A DESMONETIZAÇÃO DE CANAIS QUE LUCRAM COM A DIFUSÃO DE CONTEÚDOS DE ÓDIO CONTRA O PÚBLICO FEMININO. REPÓRTER MARCELA DINIZ: Em audiência na Comissão de Direitos Humanos, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, detalhou a mobilização "Brasil Sem Misoginia" que quer envolver diversos setores da sociedade na luta pelo fim de todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres. Uma das linhas de frente é a desmonetização de canais e influencers que difundem conteúdos misóginos. Nesse caso, não poderiam ser pagos pelas publicações.  Cida Gonçalves (ministra das Mulheres): "Nós descobrimos que tem 80 canais no YouTube que pregam o ódio às mulheres todos os dias. Desses 35 são monetizados, então, além de pregarem o ódio, ainda ganham com isso. Portanto, o desafio, aqui, é desmonetizar, também. Esses canais têm 8 milhões de seguidores no Brasil."  A ministra das Mulheres destacou entre as prioridades a retomada de investimentos nas Casas da Mulher Brasileira e a regulamentação da lei da igualdade salarial, que deve sair ainda nesta semana. As senadoras Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, e Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, reforçaram a importância do fim da discriminação salarial e manifestaram o apoio da bancada feminina às ações de atendimento integral às mulheres em situação de violência doméstica. A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU EMPRÉSTIMO DE 128 MILHÕES DE DÓLARES PARA A CIDADE DE JOINVILLE, EM SANTA CATARINA, INVESTIR EM OBRAS DE SANEAMENTO. O PROJETO PODERÁ SER VOTADO AINDA HOJE NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU EMPRÉSTIMO DE 128 MILHÕES DE DÓLARES PARA A CIDADE DE JOINVILLE, EM SANTA CATARINA. OS RECURSOS DO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO VÃO BANCAR OBRAS DE SANEAMENTO BÁSICO. A PROPOSTA SEGUIU COM PEDIDO DE URGÊNCIA PARA VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. Os senadores aprovaram pedido da Companhia Águas de Joinville para captar junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento 128 milhões de dólares. O senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, destacou a boa gestão da empresa de saneamento, que permite a busca por recursos no exterior com o aval da União. Uma cidade ter uma companhia municipal, e esta companhia municipal estar habilitada ao investimento de quase R$1 bilhão de saneamento básico... Acho que nós devemos aprovar com louvor, porque é uma ação descentralizada... Os recursos do BID serão aplicados em projeto de saneamento básico da cidade de Joinville.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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