Boletim.leg - Edição das 22h

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SENADO DIVULGA NA TERÇA PESQUISA SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: Zenaide:" São dados fundamentais para a implementação de políticas públicas que garantam o combate à violência de gênero." E, NO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, VAMOS RELEMBRAR A TRAJETÓRIA DE ABDIAS NASCIMENTO. ... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG 20 DE NOVEMBRO É O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, DATA QUE LEMBRA A RESISTÊNCIA DA POPULAÇÃO AFRODIASPÓRICA NO BRASIL, A PARTIR DA FIGURA DE ZUMBI, LÍDERANÇA DO QUILOMBO DOS PALMARES. HOJE TAMBÉM COMEÇA A CAMPANHA "21 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER", E NÃO É POR ACASO, JÁ QUE AS MULHERES NEGRAS SÃO MAIORIA ENTRE AS VÍTIMAS DE FEMINICÍDIO E DE OUTROS TIPOS DE AGRESSÕES EM AMBIENTE DOMÉSTICO E INTRAFAMILIAR. O SENADO PARTICIPA DESSA CAMPANHA, COMO INFORMA O REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. Como parte da campanha de 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher, será lançada, na Comissão de Assuntos Sociais, a 10ª edição de uma pesquisa nacional que acompanha a percepção e a vivência das mulheres brasileiras sobre a violência doméstica e familiar. O estudo foi  realizado pelo Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência. A frente da Procuradoria Especial da Mulher, a senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, destacou a importância do aumento da amostra do estudo.  Zenaide: Vamos conhecer os resultados da 'Pesquisa Nacional da Violência de Gênero'. Nesta edição, houve um aumento considerável da amostra da pesquisa. São dados fundamentais para a implementação de políticas públicas que garantam o combate à violência de gênero e permitam que o país avance de modo mais veloz no longo caminho da igualdade." Aqui no Brasil, a campanha pelo fim da violência contra mulher começa mais cedo, no dia da Consciência Negra, para conscientizar a população sobre as condições da mulher negra no país.  E VOCÊ SABIA QUE UM DOS IDEALIZADORES DO "DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA" FOI ABDIAS NASCIMENTO? A LUANA VIANA RELEMBRA UM POUCO DA TRAJETÓRIA DESTE SENADOR QUE FOI PIONEIRO EM MUITAS FRENTES: Abdias Nascimento nasceu em Franca, São Paulo, em 14 de março de 1914. Iniciou sua liderança política em 1932, na Frente Negra Brasileira, dedicada à luta pela igualdade racial. Em 1944, criou o Teatro Experimental do Negro, responsável por levar, pela primeira vez, um protagonista negro ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, lembra que Abdias foi pioneiro em defender a criação do Dia da Consciência Negra e a adoção de políticas afirmativas no país: O senador Abdias Nascimento, sem dúvida alguma, um dos mais importantes defensores da consciência do povo negro e da implementação de políticas afirmativas e de inclusão social. A história dele está inserida na trajetória que levou à criação do Dia da Consciência Negra, a lei de cotas e o próprio Estatuto da Igualdade Racial. Abdias Nascimento é reconhecido no Brasil e em nível internacional por sua luta antirracista. Entre os prêmios que recebeu, estão o de Direitos Humanos e Cultura, da UNESCO, em 2001; e o Prêmio Comemorativo da ONU por Serviços Relevantes em Direitos Humanos, em 2003. Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2010. Ele faleceu aos 97 anos, em 2011, no Rio de Janeiro. A PARTIR DE FEVEREIRO DE 2024, COMEÇA A VALER A LEI QUE INSTITUI A POLÍTICA NACIONAL DE INCENTIVO À DOAÇÃO DE ÓRGÃOS. A META É AUMENTAR O NÚMERO DE TRANSPLANTES NO BRASIL. REPÓRTER JÚLIA LOPES. A lei que cria a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos começa a valer em fevereiro de 2024. A nova legislação ficou conhecida como "Lei Tatiane", em memória à Tatiane Penhalosa, que faleceu aos 32 anos por não conseguir um transplante de coração. A norma visa informar e conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. O relator do projeto que deu origem à lei, Humberto Costa, do PT de Pernambuco, destacou que o programa brasileiro de transplantes ainda não é mais amplo por causa do baixo número de doadores: Humberto Costa: "nós não vamos resolver esse problema meramente com soluções legais, com leis, mas principalmente com a conscientização da população. Quando um dos familiares entra em morte cerebral, não há um ato mais humanitário a ser feito do que não autorizar a doação desses órgãos. O senador Humberto Costa lembrou ainda que os pacientes, por meio do SUS, recebem assistência integral e gratuita. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.