Boletim.leg - edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - edição das 22h

Presidente do Senado defende redução da taxa de juros. Senado cria dia nacional da educação básica.

20/04/2023, 22h00 - ATUALIZADO EM 20/04/2023, 17h50
Duração de áudio: 05:11

Transcrição
PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS Rodrigo Pacheco avalia que o BC deve manter o caráter técnico de suas decisões, mas precisa considerar também a realidade do País como um todo e ignorar as eventuais disputas políticas. SENADO CRIA DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA ... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O PRESIDENTE DO SENADO, RODRIGO PACHECO, DEFENDEU A REDUÇÃO DA TAXA BÁSICA DE JUROS PARA AJUDAR NO CRESCIMENTO DA ECONOMIA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, voltou a defender a redução dos juros, atualmente em 13,75% ao ano. E disse que em conversas privadas pediu o mesmo ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sob o argumento de que o País não vai crescer com essa taxa e ao lembrar da queda da inflação e do compromisso do Legislativo de aprovar o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária. o que eu busquei foi fazer um apelo a ele que ele como autoridade maior do Banco Central possa conduzir esse processo de uma redução sustentável, equilibrada, responsável da taxa de juros. Nós precisamos reduzir a taxa de juros e esse é o apelo que o Senado faz ao Banco Central. Ao ressaltar que o próprio Senado aprovou a independência do Banco Central, Rodrigo Pacheco avalia que o BC deve manter o caráter técnico de suas decisões, mas precisa considerar também a realidade do País como um todo e ignorar as eventuais disputas políticas. Evidente que nós não queremos fazer algo que seja de atropelo, que seja sem fundamentos técnicos. Mas nós compreendemos que além da base técnica há um componente de sensibilidade política. Nós precisamos crescer a economia e não se cresce a economia com taxa de 13, 75.  Além do presidente do Banco Central, também participam do debate os juros no Senado no dia 27 o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra do Planejamento, Simone Tebet, além de economistas e representantes do setor produtivo. O SENADO CRIOU O DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA, QUE SERÁ CELEBRADO EM 26 DE AGOSTO. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES: De autoria do senador Fabiano Contarato, do PT capixaba, o projeto aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte institui o Dia Nacional da Educação Básica, a ser celebrado em 26 de agosto, dia que, em 2020, foi promulgada a emenda à Constituição que tornou permanente o Fundeb, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Na avaliação do presidente da Comissão de Educação, senador Flávio Arns, do PSB paranaense, é importante uma data para focar na educação básica. “Muitas vezes, as pessoas nos questionam ou perguntam o porquê de dias, ou semanas, ou meses. É uma oportunidade que se tem para que grupos, organizações, pessoas, famílias, profissionais possam se aprofundar, uma oportunidade boa, necessária para o envolvimento da sociedade. E temos a data para sempre ser a referência dessa mobilização da sociedade.” Se não houver recurso para votação no Plenário do Senado, o projeto seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados. A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DISCUTIU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA O USO MEDICINAL DA CANNABIS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS COMO A EPILEPSIA. REPÓRTER CAROL TEIXEIRA. A cannabis já é usada em diversos países em pacientes autistas e no controle da dor crônica. Também é utilizada para atenuar sintomas da depressão, epilepsia, esclerose, esquizofrenia, paralisia cerebral, Parkinson, retardo mental e transtorno de desenvolvimento. No Brasil, o uso ainda é restrito. O deputado federal Osmar Terra, do MDB do Rio Grande do Sul, manifestou a preocupação de que a liberação de produtos como o canabidiol possa abrir as portas para o plantio indiscriminado da cannabis. Mas a senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, rebateu o argumento ao afirmar que há uma diferença fundamental entre o produto para uso medicinal e o entorpecente: Essa história de que começa na maconha, vai pra cocaina e termina no crack é ultrapassada. São substâncias totalmente diferentes, então vamos respeitar quem sente dor. A gente não tá falando do uso de droga. A audiência pública teve a participação de diversos especialistas e convidados, que discutiram os prós e os contras do uso medicicinal da cannabis.  A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS VAI FAZER NESTA SEGUNDA-FEIRA UMA VISITA À SEDE DA HEMOBRÁS, EM PERNAMBUCO. O OBJETIVO É VERIFICAR OS POSSÍVEIS AVANÇOS OBTIDOS PELA ESTATAL NA PRODUÇÃO DE HEMODERIVADOS, COMO O PLASMA SANGUÍNEO. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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