Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
Boletim das 22h

Boletim.leg - Edição das 22h

23/02/2023, 22h00 - ATUALIZADO EM 23/02/2023, 18h08
Duração de áudio: 05:04

Transcrição
SENADORES DEFEDEM POLÍTICA PERMANENTE DE VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, apresentou um projeto que prevê um reajuste anual considerando a inflação e o dobro da variação do PIB COMENDA LUÍS DA CÂMARA CASCUDO SERÁ ENTREGUE NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA ... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG PARTE DOS SENADORES DEFENDE UMA POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO PERMANENTE DO PISO SALARIAL, QUE SERÁ REAJUSTADO PELA SEGUNDA VEZ NO ANO A PARTIR DE PRIMEIRO DE MAIO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA: A partir de primeiro de maio, Dia do Trabalhador, o salário mínimo deverá ser reajustado para R$ 1.320 reais. Mas, parte dos senadores defende a retomada da política de valorização permanente do piso salarial. Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, apresentou um projeto que prevê um reajuste anual considerando a inflação e o dobro da variação do PIB. Para ele, a correção feita todo ano é fundamental para a população mais vulnerável. O salário mínimo é instrumento de distribuição de renda e justiça social. Todos ganham, os mais vulneráveis querem de volta a política de valorização do salário mínimo. Já o senador Irajá, do PSD do Tocantins, defende que além da inflação, haja um reajuste de pelo menos 6% ao ano, ou a variação do PIB de dois anos antes.  Isso significaria hoje se a gente fizer a conta do INPC mais 6% daria um reajuste na casa de 10% todos os anos, sempre no primeiro dia do ano em janeiro. O Senado analisa, ainda, o projeto do senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas. Ele prevê um meio termo, com duração de quatro anos, e correção equivalente à taxa de crescimento do PIB per capita de dois anos antes. Há, ainda, uma proposta apresesentada pela Bancada do PT, que garante um aumento real de pelo menos 1% todos os anos, mesmo que o país não tenha melhora na economia.  NO DIA 28 DE FEVEREIRO, PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, SERÁ ENTREGUE A COMENDA LUÍS DA CÂMARA CASCUDO. A CONDECORAÇÃO AGRACIA PERSONALIDADES QUE CONTRIBUIRAM PARA A CULTURA BRASILEIRA. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. Está marcada para o dia 28 de fevereiro a Sessão de entrega da Comenda de Incentivo à Cultura Luís da Câmara Cascudo. A condecoração foi instituída em 2018 com o objetivo de agraciar personalidades, instituições e grupos que tenham oferecido contribuição à cultura brasileira. Na última Sessão de entrega da Comenda, o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, destacou a importância dos homenageados para cultura brasileira. O que esses homenageados fizeram foi isso. A universalidade das suas artes tem este dom e esta missão: agregar as pessoas libertando-as dos seus preconceitos, desconstruindo muros, respeitando as diferenças. A cultura tem que ser livre, livre! Ah, como é bom a gente olhar para trás, para frente e para o futuro! Eu só quero liberdade, liberdade e liberdade, e é a cultura que me dá isso. Segundo a Resolução que instituiu a Comenda, a indicação dos candidatos à condecoração pode ser feita por qualquer senador. Depois disso, caberá a um Conselho, que é composto por um representante de cada partido com assento no Senado Federal, referendar os nomes.  O PLENÁRIO JÁ PODE VOTAR O PROJETO QUE INSCREVE O NOME DE JAIME NELSON WRIGHT NO LIVRO DOS HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA. JAIME WRIGHT FOI UM PASTOR PRESBITERIANO DEFENSOR DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. O projeto que inscreve o nome de Jaime Wright no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é de iniciativa da Câmara dos Deputados. No Senado, a proposta foi aprovada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte com a relatoria do senador Flávio Arns, do PSB do Paraná. No parecer pela aprovação da matéria, o senador destacou que após o irmão de Jaime ter o mandato de deputado cassado e ter sido morto nas dependências dos órgãos de segurança do governo, o pastor começou a buscar pelo irmão e, assim, reuniu diversos documentos sobre a tortura e os assassinatos praticados pelo Estado brasileiro. Para o senador Flávio Arns, a homenagem de inscrição do nome de Jaime no livro se trata do reconhecimento de um corajoso líder religioso que sofreu as consequências dolorosas da ditadura militar no Brasil. Não há dúvida, pois, que a homenagem ora proposta é justa e meritória. Inscrever o nome do Pastor Jaime Nelson Wright no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um ato nobre de reconhecimento desse corajoso líder religioso que sofreu na própria pele os tormentos da ditadura no Brasil. Com os dados que coletou, o pastor escreveu o livro Brasil: Nunca Mais, publicado em 1985,  em coautoria com Dom Paulo Evaristo Arns e o rabino Henry Sobel. O projeto está pronto para votação em Plenário.  UMA PESQUISA FEITA PELO DATASENADO MOSTROU QUE 60 POR CENTO DA POPULAÇÃO DISCORDA DA IDEIA DE QUE FACILITAR O ACESSO ÀS ARMAS DE FOGO AUMENTA A SEGURANÇA NO BRASIL. OS SENADORES AFIRMARAM QUE O RESULTADO DO LEVANTAMENTO PODE AJUDAR A EMBASAR PROPOSTAS LEGISLATIVAS. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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