Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
Boletim das 22h

Boletim.leg - Edição das 22h

Congresso abre trabalhos legislativos de 2023 com mensagens de pacificação. Marcos do Val desiste de renúncia ao mandato de senador.

02/02/2023, 22h00 - ATUALIZADO EM 02/02/2023, 20h06
Duração de áudio: 05:12

Transcrição
CONGRESSO ABRE TRABALHOS LEGISLATIVOS DE 2023 COM MENSAGENS DE PACIFICAÇÃO o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, defendeu que a pacificação da sociedade não será possível sem que antes haja harmonia entre as instituições. MARCOS DO VAL DESISTE DE RENÚNCIA AO MANDATO DE SENADOR ... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O PRESIDENTE DO CONGRESSO RODRIGO PACHECO REFORÇOU A NECESSIDADE DE PACIFICAÇÃO NO DISCURSO DE ABERTURA DOS TRABALHOS DO LEGISLATIVO. REPÓRTR MARCELLA CUNHA: Em seu discurso de abertura dos trabalhos do Legislativo, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, defendeu que a pacificação da sociedade não será possível sem que antes haja harmonia entre as instituições.  Precisamos ser exemplos de convivência pacífica entre pessoas divergentes. Devemos mostrar aos brasileiros que discordar não significa odiar, e que cada ponto de vista tem seu valor no processo de busca do bem comum. Pacheco também reforçou a necessidade de que o Parlamento centre sua atuação em três pilares essenciais: a saúde pública, o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Para o presidente, é dever do Congresso proteger e fortalecer o Sistema Único de Saúde e trabalhar pela redução das desigualdades sociais. Ele também argumentou que seja dedicada uma maior atenção ao tema da Educação.  Nada pode faltar à geração de zero a 18 anos do Brasil. A educação é fator essencial para a propagação do respeito e da tolerância. País dividido não cresce. Portanto, tenhamos nós parlamentares, responsabilidade. Pacheco defendeu, ainda, o combate à desinformação e o incremento dos mecanismos de transparência dos dados públicos.  EM MENSAGEM AO CONGRESSO, LULA PROMETEU DIÁLOGO E HARMONIA COM O LEGISLATIVO. REPÓRTER PEDRO PINCER: A mensagem de Lula ao Congresso foi entregue pelo ministro da casa Civil, Rui Costa. O presidente da República prometeu diálogo permanente e trabalho harmônico com o Congresso Nacional, reforçando que a busca do consenso é essencial para a reconstrução do País. Na mensagem, lida pelo primeiro secretário da Mesa do Congresso, deputado Luciano Bivar, do União de Pernambuco, Lula elogiou duas demonstrações de compromisso com o povo brasileiro: a aprovação da PEC da Transição e a rápida reação ao ato golpista de 8 de janeiro: Reafirmo o compromisso de defender e fortalecer nossa democracia, respondendo ao terror e à violência com a Lei e suas consequências. Reitero minha convicção de que o povo brasileiro rejeita a violência. Ele quer paz para estudar, trabalhar, cuidar da família e ser feliz e as oportunidades para construir um futuro digno para si e para as gerações que virão. Nas votações no Congresso, citou como prioridade das primeiras semanas a votação das medidas provisórias editadas por ele, como a de reestruturação dos ministérios e a do complemento do Bolsa Família. Na economia, Lula disse que irá mandar ao Congresso uma nova política de valorização do salário mínimo, a ser proposta por uma comissão até abril deste ano. Na área de saúde, o presidente destacou a farmácia popular, a ampliação de oferta de atenção especializada, com diminuição de filas para exames e procedimentos e também a retomada das campanhas de vacinação. O SENADOR MARCOS DO VAL, DO PODEMOS DO ESPÍRITO SANTO, DISSE QUE NÃO VAI MAIS RENUNCIAR AO MANDATO. DO VAL TORNOU PÚBLICO UM ENCONTRO, EM DEZEBRO, COM O ENTÃO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO E O ENTÃO DEPUTADO DANIEL SILVEIRA, NO QUAL, SEGUNDO ELE, FOI DISCUTIDA A POSSIBILIDADE DE UMA GRAVAÇÃO CLANDESTINA DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES, PRESIDENTE DO TSE. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI: De acordo com Marcos do Val, durante a conversa Daniel Silveira sugeriu que o senador se encontrasse com Alexandre de Moraes e, utilizando um equipamento de gravação, registrasse em áudio o ministro do STF, que é presidente do Tribunal Superior Eleitoral, admitindo ter ultrapassado as linhas da Constituição em alguns dos processos por ele conduzidos. Ao tornar público o episódio, no qual segundo ele o então presidente não se pronunciou, Do Val chegou a dizer que renunciaria ao mandato de senador. Nesta quinta, porém, afirmou ter tomado a decisão de cabeça quente: “Os meus parceiros me pressionaram me pedindo para ficar, e minha filha também pediu para ficar, então estou repensando isso”. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, considera que o episódio relatado por Marcos do Val, por ter participação direta do ex-presidente da República, é extremamente grave, e exige o acompanhamento rigoroso pelo Congresso. Também o senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, defendeu a apuração do caso, mas avalia que a situação narrada por Do Val não configura crime. TOMARAM POSSE NESTA QUINTA-FEIRA TRÊS SUPLENTES DE SENADORES QUE SE AFASTARAM PARA ASSUMIR CARGOS EM MINISTÉRIOS. AUGUSTA BRITO, DO PT DO CEARÁ, ANA PAULA LOBATO, DO PSB DO MARANHÃO, E FERNANDO FARIAS, DO MDB DE ALAGOAS, SUBSTITUEM, RESPECTIVAMENTE, CAMILO SANTANA, MINISTRO DA EDUCAÇÃO; FLÁVIO DINO, DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA; E RENAN FILHO, DOS TRANSPORTES. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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