Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
Boletim das 22h

Boletim.leg - Edição das 22h

Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado com 49 votos. Empossados 27 novos senadores.

01/02/2023, 22h00 - ATUALIZADO EM 01/02/2023, 20h27
Duração de áudio: 05:31

Transcrição
RODRIGO PACHECO É REELEITO PRESIDENTE DO SENADO COM 49 VOTOS O presidente da Casa destacou também que o país precisa esta pacificado e erradicar de vez o que chamou de polarização tóxica EMPOSSADOS 27 NOVOS SENADORES ... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG RODRIGO PACHECO VENCEU A ELEIÇÃO E VAI COMANDAR O SENADO POR MAIS DOIS ANOS. REPÓRTER PEDRO PINCER: O senador Rodrigo Pacheco, do PSD mineiro continuará no comando do Senado no biênio 2023/2024. Ele venceu a eleição para presidente da Casa realizada nesta quarta-feira , com 49 votos, ficando à frente de seu adversário, Rogério Marinho, do PL potiguar, que obteve o apoio de outros 32 arlamentares, inclusive de Eduardo Girão, do Podemios do Ceará, que também era candidato, mas desistiu da disputa durante a sessão. Pacheco destacou a produção legislativa da Casa durante a sua gestão, afirmou que defenderá as prerrogativas dos senadores e apontou como prioridades a reforma tributária, o enxugamento da máquina pública e novas regras fiscais. Pauta bomba, perseguição, exigências, chantagens com que, infelizmente, o Brasil se acostumou ao longo de anos a conviver na política, isso não aconteceu definitivamente na Presidência do Senado, na relação que busquei manter, cooperativa, com o Governo Federal e com os seus integrantes O presidente da Casa destacou também que o país precisa esta pacificado e erradicar de vez o que chamou de polarização tóxica. Pacificação não é inflamar a população com narrativas inverídicas e com soluções que geram instabilidade institucional. Pacificação não significa se calar diante de atos golpistas. Pacificação é, enfim, estar do lado certo da história, o lado que defende o Brasil e o povo brasileiro. Ao presidente cabe definir os projetos que devem ir à votação no plenário, entre outras atribuições.  RODRIGO PACHECO TEM 46 ANOS, É ADVOGADO, FORMADO EM DIREITO PELA PUC MINAS. ELEITO DEPUTADO FEDERAL, EM 2014, FOI PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, A MAIS IMPORTANTE DAQUELA CASA. TEVE ATUAÇÃO DESTACADA NO LEGISLATIVO, CONSIDERADO UM DOS “CABEÇAS DO CONGRESSO”, DE ACORDO COM O DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ASSESSORIA PARLAMENTAR, DIAP. EM 2018, FOI ELEITO O SENADOR MAIS VOTADO POR MINAS GERAIS COM MAIS DE TRÊS MILHÕES E SEISCENTOS MIL VOTOS. ASSUMIU A PRESIDÊNCIA DO SENADO, PELA PRIMEIRA VEZ, EM FEVEREIRO DE 2021. TOMARAM POSSE NESTA QUARTA-FEIRA 27 SENADORES, UM TERÇO DA COMPOSIÇÃO DO SENADO. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. A renovação do Senado nas últimas eleições foi significativa: cerca de 80% dos 27 eleitos assumem o mandato pela primeira vez. Apenas cinco conseguiram a reeleição. Foi o caso do senador Otto Alencar, do PSD da Bahia. Mais velho entre os eleitos, ele foi chamado para prestar o compromisso regimental na tribuna em nome dos colegas e logo em seguida os outros 26 senadores se manifestaram dizendo “assim o prometo”. Otto - Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. E são da região Nordeste os quatro senadores que tomaram posse, mas vão se afastar porque são ministros de Estado. É o caso de Camilo Santana, do PT do Ceará, ministro da Educação, de Flávio Dino, do PSB do Maranhão, titular da pasta da Justiça e Segurança Pública, de Renan Filho, do MDB de Alagoas, ministro dos Transportes, e de Wellington Dias, do PT do Piauí, que está à frente do Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome. Os suplentes dos ministros que vão assumir os mandatos no lugar dos titulares tomam posse nesta quinta-feira.  AS PRIORIDADES PARA A NOVA LEGISLATURA DEVEM COMEÇAR PELA REFORMA TRIBUTÁRIA E A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA. A REPÓRTER MARCELLA CUNHA TEM OS DETALHES: Com a renovação de um terço do Senado, os cinquenta e quatro senadores que estão no cargo desde 2018 avaliaram como deve ficar o clima para a nova legislatura que se inicia. Humberto Costa, do PT de Pernambuco, esclareceu que as prioridades do governo devem girar em torno da reforma tributária e a nova âncora fiscal. A prioridade é nós, no campo da economia, aprovarmos a reforma tributária, podermos a partir disso fazer investimentos públicos que possam estruturar atividade econômica, gerar empregos, o controle da inflação é importante.  O ex-líder do Governo Bolsonaro no Congresso, Eduardo Gomes, do PL do Tocantins, concorda que a reforma tributária deve ser prioridade, já que o tema é considerado consenso.  Existe um governo novo, uma oposição nova várias reformas aprovadas, algumas a aprovar, principalmente a tributária, que um Governo fala e o outro também, e o enfrentamento do pós-pandemia, com retomada econômica. Já os senadores do PSDB Alessandro Vieira, de Sergipe, e Izalci Lucas, do Distrito Federal, defenderam que questões ideológicas devem ser deixadas de lado na nova legislatura, que deve ter um foco propositivo. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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