Depois de três meses aberta ao público, quando recebeu quase 20 mil visitantes, a exposição "Senado 200 Anos: Conectando Passado e Futuro", ambientada numa caixa cenográfica com cerca de 200m2, no Salão Negro do Congresso Nacional, entra na reta final.

Mas ainda é possível conferir o trabalho cenográfico que reúne os principias personagens da história do Parlamento dividida em quatro eixos temáticos: Império, República, Ditadura e Redemocratização. A mostra oferece uma experiência imersiva que mescla inteligência artificial, mobiliário do tempo imperial, os debates, enredos e decisões que marcaram a história de cada época.

De acordo com a coordenação, o Império foi o eixo que mais se destacou até agora, nos três meses da exposição, por conta do mobiliário da época. Mas o visitante também se encantou pelo painel giratório, pela projeção mapeada, pelas animações interativas, pelas telas sensíveis ao toque, e pelo vitral que faz parte do eixo da República, com a representação alegórica da Proclamação da República, desenhado por Henrique Campos Cavaleiro e executado pela firma Formenti e Cia., em 1930, e que pertencia ao Palácio Monroe.

Já no eixo da Ditadura, os visitantes são impactados com os retratos dos rostos das pessoas desaparecidas que ainda hoje não foram localizadas pelos familiares. E na Redemocratização, as maquetes dos palácios do Senado — Conde dos Arcos, Monroe e Congresso Nacional — transportam os visitantes para uma viagem pela história do Senado e do Brasil.

Transformação, modernização e participação cidadã

A exibição revela como o Senado evoluiu de uma instituição tradicional para uma entidade moderna e conectada que acompanha a mudança dos tempos e usa tecnologias inovadoras como a plataforma e-Cidadania. O processo legislativo torna-se mais acessível e participativo com essa ferramenta, que permite aos cidadãos sugerirem projetos de lei, opinarem em reuniões e votarem em propostas em tramitação na Casa. No local, o público poderá acessar a plataforma e conhecer todas as suas funcionalidades.

A exposição não é apenas uma viagem pelo tempo, mas é igualmente um convite à reflexão sobre os desafios atuais e a necessidade de uma participação cidadã ativa. O objetivo é que, ao final do percurso, os visitantes compreendam que a história do Senado é também a história de cada brasileiro, em que todos têm um papel a desempenhar.

O público terá à disposição visitas guiadas diárias, com duração de cerca de meia-hora, com acessibilidade (audioguias e monitores habilitados em Libras) e nos idiomas português, espanhol e inglês.