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Jornal do Senado

26/06/2023, 19h35 - ATUALIZADO EM 26/06/2023, 19h38
Duração de áudio: 09:36

Transcrição
EU SOU PAULA GROBA E EU SOU RICARDO NAKAOKA E ESTES SÃO OS DESTAQUES DE HOJE DO JORNAL DO SENADO, QUE COMEÇA AGORA RACISMO NO ESPORTE É TEMA DE DEBATE COM A CBF NO SENADO COMISSÃO ESPECIAL VAI AO CEARÁ CONHECER PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO VERDE CPMI DO 8 DE JANEIRO: CORONEL DA PM AFIRMA QUE ATAQUES EM BRASÍLIA PODERIAM TER SIDO EVITADOS COM RETIRADA DE ACAMPADOS DO QG DO EXÉRCITO BOA NOITE! O RACISMO NO FUTEBOL FOI TEMA DE UM AMPLO DEBATE HOJE, NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO. EX-ATLETAS E REPRESENTANTE DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, CBF, DISCUTIRAM A PUNIÇÃO DE CLUBES POR ATOS RACISTAS DE TORCEDORES E A UTILIZAÇÃO DO FUTEBOL COMO MEIO DE CONSICENTIZAÇÃO DA SOCIEDADE. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES. Em audiência na Comissão de Direitos Humanos que discutiu o racismo no futebol, o presidente do colegiado, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, destacou que o futebol é o esporte mais popular do país, podendo ser utilizado para combater discriminações. Paim lembrou que a legislação já pune atos racistas com prisão de dois a cinco anos, além proibir a entrada em estádios por três anos. “É uma das formas educativas para que possamos orientar e punir setores da sociedade diante da chaga do racismo. O país tem a obrigação de tratar as questões do racismo com maior severidade e responsabilidade. O futebol tem o dever de ser exemplo, afinal é o esporte mais popular.” Para o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, ofensas racistas mostram a ingratidão do torcedor, pois o futebol, que deu visibilidade ao Brasil no exterior, é formado em sua maioria por atletas negros. E destacou que o racismo está em toda a sociedade.  “O problema não está só nos estádios. O quadro só começará a mudar quando a sociedade brasileira admitir que é racista e se empenhar de fato num esforço amplo na luta pelo desafio de superação do preconceito racial.”  Ao destacar que um racista se manifesta quando sabe que não será atacado e nem punido, o ex-goleiro Mário Aranha, que há nove anos enfrentou injúria racial durante uma partida contra o Grêmio, em Porto Alegre, disse que tanto o jogador como a mídia têm poder para combater o racismo. Ex-jogador de futebol e negro, o senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, disse que o racismo é um tema que o afeta de forma especial. E questionou a discriminação também nos cargos dentro de clubes.  “O racismo no futebol não se dá apenas quando se joga uma banana no jogador ou sob os gritos de ‘macaco’. Esta é a parte mais visível, igualmente odiosa e relevante. Ele se dá de maneira estrutural e velada no fato de haver pouquíssimos treinadores negros em nosso futebol. E são raros os dirigentes negros também. Se somos maioria entre os atletas, aqueles que realmente formam o espetáculo, por que somos tão poucos nos cargos de comando e direção?” Representando a CBF, Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Leão anunciou que, segundo mudança no Regulamento Geral de Competições, os clubes serão punidos por atos racistas. “A partir desta temporada, os clubes poderão vir a ser responsabilizados pelas condutas de seus torcedores, de seus jogadores, de seus gestores, que vão desde advertência, portões fechados, multas pecuniárias, chegando à pena máxima, que pode ser na forma de perda de pontos. Isso tudo tem colocado a CBF num papel de destaque e de liderança no cenário internacional para combater o racismo.” Ao manifestar indignação com a atitude de dirigentes que diante de casos de racismo se mantêm omissos, a senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, defendeu discutir seriamente o tema e punir com mais rigor os clubes, inclusive com o rebaixamento de nível.  “O que o esporte está passando de mensagem para a sociedade? Existe uma responsabilidade com as vidas e as atitudes ali dentro. Então o clube tem sim responsabilidade, o torcedor tem esta responsabilidade. E nós temos que fazer um debate sério sobre esta situação." Também participaram do debate representantes do Ministério do Esporte, do Observatório de Discriminação Racial no Futebol, de clubes de futebol, de torcidas organizadas, de árbitros e de outras organizações ligadas ao esporte. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges. A VALIDAÇÃO DE DIPLOMAS OBTIDOS NO EXTERIOR NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO É UM DOS DESTAQUES DO PLENÁRIO DESTA SEMANA. O ATENDIMENTO PRIORITÁRIO PARA AUTISTAS E PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA EM REPARTIÇÕES PÚBLICAS TAMBÉM ESTÁ NA PAUTA. OS DETALHES DAS VOTAÇÕES COM O REPÓRTER PEDRO PINCER. O Senado pode votar nesta o projeto de lei que inclui no Plano Nacional de Educação a realização permanente da validação no Brasil dos diplomas dos ensinos fundamental e médio cursados no exterior. Atualmente, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos no Exterior, o chamado Encceja Exterior, já é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores.  O senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, destacou que brasileiros devem ter o direito à educação independentemente de onde vivam. Trata-se de direito a ser afiançado independentemente do país onde os brasileiros vivam, assegurando-lhes os direitos fundamentais, dentre os quais o direito à educação, incluindo o direito à certificação do nível de escolaridade alcançado em seus estudos. Também está na pauta o atendimento prioritário nos serviços públicos para as pessoas com transtorno do espectro autista e aquelas com mobilidade reduzida. Os senadores também podem analisar dois projetos que tratam de políticas nacionais: a de Incentivo à Cultura de Flores e de Plantas Ornamentais de Qualidade e a que estimula a produção de mel e derivados.  JÁ A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PODE CONCLUIR AMANHÃ A VOTAÇÃO DE UM PROJETO DE LEI QUE ESTABELECE REGRAS PARA AMPLIAR A SEGURANÇA NAS ESCOLAS. O TEXTO, JÁ APROVADO EM PRIMEIRO TURNO, PROPÕE MEDIDAS COMO CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DE PESSOAS DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO E TREINAMENTO PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA. TAMBÉM DETERMINA O ACIONAMENTO DE SERVIÇOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE SAÚDE MENTAL EM CASO DE COMPORTAMENTO ESTRANHO POR PARTE DE EX-ALUNO OU EX-FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA. A PROPOSTA APROVADA TAMBÉM ESTABELECE A FORMAÇÃO DE GRUPOS DE CUIDADO ESCOLAR, PARA GERENCIAMENTO DE RISCOS NA ESCOLA E DIÁLOGO COM ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE, ASSISTÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA. O PROJETO AINDA PREVÊ APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO DA UNIÃO A ESTADOS E MUNICÍPIOS PARA O CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS. SE APROVADO NA COMISSÃO, O PROJETO PODE SEGUIR DIRETO PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. EM DEPOIMENTO À CPMI DO 8 DE JANEIRO, O CORONEL DA PM DO DISTRITO FEDERAL, JORGE NAIME, REAFIRMOU QUE O EXÉRCITO IMPEDIU O DESMONTE DO ACAMPAMENTO DE APOIADORES DE JAIR BOLSONARO, NO QUARTEL GENERAL. O MILITAR DESTACOU AINDA QUE A ABIN INFORMOU NA MANHÃ DO DIA 8 DE JANEIRO SOBRE O AUMENTO DOS MANIFESTANTES E DA VIOLÊNCIA. OS DETALHES COM A REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN A COMISSÃO ESPECIAL SOBRE HIDROGÊNIO VERDE ESTEVE NO PORTO DE PECÉM, LITORAL OESTE DO CEARÁ, PARA CONHECER A PRODUÇÃO DE ENERGIA DESSE NOVO COMBUSTÍVEL. SENADORES AFIRMARAM QUE ATUARÃO NA CRIAÇÃO DE POLÍTICAS E DA LEGISLAÇÃO PARA O CRESCIMENTO E A SUSTENTABILIDADE DO SETOR NO PAÍS. NO ENCONTRO, TAMBÉM FOI DISCUTIDA A POSSIBILIDADE DE USAR A ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO NO CEARÁ PARA AJUDAR NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE HIDROGÊNIO VERDE PRODUZIDO EM COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO ESTADO.  DETALHES COM FLORIANO FILHO: Integrantes da Comissão Especial sobre Hidrogênio Verde do Senado participaram de uma audiência no Complexo Industrial do Pecém, com o governador do Ceará, Elmano de Freitas, prefeitos, pesquisadores e empresários. O governador se comprometeu a integrar a produção de hidrogênio verde com a Zona de Processamento de Exportação do Ceará, a primeira em operação no país. O senador Cid Gomes, do PDT do Ceará, explicou que o complexo já está produzindo hidrogênio verde em pequena escala e que a Comissão Especial vai ajudar na legislação que garanta o crescimento e a sustentabilidade do setor no Brasil. Esse é um tema muito novo no mundo inteiro. Na Europa, por exemplo, eles também ainda estão em processo de elaboração de regulação, de certificações. E o que eu naturalmente defendo é que a nossa legislação aqui no Brasil seja sintonizada, a partir dos diversos estudos, dos diversos planos, das diversas equipes que no Executivo estão estudando a matéria. A Comissão Especial sobre Hidrogênio Verde do Senado ainda tem visitas programadas para o Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. COM TRABALHOS TÉCNICOS DE _ELISEU CAIRES___, O JORNAL DO SENADO FICA POR AQUI. ACOMPANHE, AGORA, AS NOTÍCIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. BOA NOITE. BOA NOITE E ATÉ AMANHÃ//

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