Pesquisa aponta que um em cada quatro brasileiros dirige após ingerir alcóol

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LOC: UM EM CADA QUATRO BRASILEIROS DIRIGE APÓS INGERIR ALCÓOL. A INFORMAÇÃO É DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE EM PARCERIA COM O MINISTÉRIO DA SAÚDE E COM O IBGE. LOC: E NO SENADO ESTÁ EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, UMA PROPOSTA QUE OBRIGA MOTORISTAS QUE CAUSAREM ACIDENTES, SOB A INFLUÊNCIA DE ÁLCOOL, A RESSARCIR AS DESPESAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COM O TRATAMENTO DAS VÍTIMAS. REPÓRTER THIAGO MELO. TÉC: A jovem Natasha Mendes teve de passar por uma reconstrução da boca após ser atingida por um motorista embriagado num bairro de Brasília em 2014. Natasha conta que foi atendida num hospital público e que teve perda total do carro onde estava. Mesmo assim, o condutor do veículo não pagou os prejuízos. (Natasha) O que aconteceu foi que a gente entrou na Justiça pra que o condutor embriagado que causou o acidente pagasse o carro. O condutor não prestou socorro em momento algum, ele estava tão embriagado que ele não conseguiu nem tirar o carro dele do lugar. Ele não pagou absolutamente nada. (REP) Para coibir casos como este, uma proposta em análise no Senado, quer obrigar os condutores que causarem acidentes, sob influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa, a arcar com todas as despesas durante o tratamento das vítimas, caso estas sejam atendidas pelo SUS. Na justificativa, o autor do projeto, o senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, afirma que, além da violência no trânsito, há também o problema do alto custo para o Estado. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2013, ocorreram mais de 313 mil internações no SUS decorrentes do alcoolismo, um gasto anual de, pelo menos, 60 milhões de reais. Para o relator do projeto na Comissão de Assuntos Sociais, o senador Paulo Rocha, do PT do Pará, a iniciativa representa um processo educativo. (Paulo Rocha) Então, acho que a combinação da multa no bolso do cara para pagar as despesas e ao mesmo tempo a multa da infração no trânsito, isso o de reverter a esta irresponsabilidade na medida em que o infrator pode pensar duas vezes depois quando for dirigir de novo no estado em que ele foi multado ou condenado. (REP) Depois de ser analisada pela CAS, a proposta também será examinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, em decisão terminativa. PLS 32/2016