Comissão aprova prazo máximo para oferta de tratamentos no SUS
A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) aprovou o PL 6172/2023, que estalece um prazo de 180 dias para que novas tecnologias sejam disponibilizadas no Sistema Único de Sáude (SUS). No parecer, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) destacou que a proposta pode beneficiar milhões de brasileiros que vivem com doencas raras e precisam do sistema público. Durante a discussão da matéria, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) elogiou o projeto, que segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Transcrição
A CCT APROVOU UM PROJETO QUE ESTABELECE UM PRAZO DE SEIS MESES PARA QUE NOVAS TECNOLOGIAS SEJAM DISPONIBILIZADAS NO SUS.
A PROPOSTA PODE BENEFICIAR PRINCIPALMENTE MILHÕES DE BRASILEIROS QUE VIVEM COM DOENÇAS RARAS E PRECISAM DE TRATAMENTO. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA.
A Comissão de Ciência e Tecnologia aprovou um projeto da senadora Mara Gabrilli, do PSD paulista, que determina um prazo de seis meses para que novos medicamentos, produtos e procedimentos sejam ofertados pelo Sistema Único de Saúde. Atualmente, um decreto do Poder Executivo já disciplina o processo de seleção dessas tecnologias, que passam por análise de órgãos técnicos do Ministério da Sáude antes de serem disponibilizadas para a população. No entanto, a senadora ressalta que os prazos não são respeitados e o ideal é colocar, em lei, essas determinações. O relator do projeto, senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, afirmou que a proposta vai beneficiar, principalmente, pacientes com doenças raras.
Confúcio Moura: Há cerca de 13 milhões de pessoas com alguma condição rara de saúde no Brasil, o que equivale a seis por cento da população. Para muitos desses indivíduos, o SUS é a única possibilidade de receber um tratamento minimamente satisfatório, o que evidencia sua importância no contexto da saúde brasileira.
Durante a discussão, a senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, elogiou a matéria.
Damares Alves: A iniciativa da Senadora Mara era muito necessária que fosse aprovada. E a gente quer que isso aconteça logo. A matéria tem sido muito discutida entre nós.Vamos caminhar para que isso seja uma realidade o mais rápido possível. As famílias raras não aguentam mais.
O projeto segue agora para análise da Comissão de Assuntos Sociais. Sob a supervisão de Bruno Lourenço, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.