Ministro do Planejamento defende continuidade das votações das reformas — Rádio Senado
Debate

Ministro do Planejamento defende continuidade das votações das reformas

27/06/2017, 20h17 - ATUALIZADO EM 14/09/2017, 12h10
Duração de áudio: 02:03
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O MINISTRO DO PLANEJAMENTO, DYOGO OLIVEIRA DEFENDEU A CONTINUIDADE DAS VOTAÇÕES DAS REFORMAS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA. LOC: O MINISTRO ESTEVE NO CONGRESSO PARA FALAR SOBRE O PROJETO DE LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS DE 2018. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TEC: O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, esteve em uma audiência pública da Comissão Mista de Orçamento para falar sobre o projeto da Lei das Diretrizes Orçamentárias de 2018. Ele defendeu a aprovação sem alterações da reforma trabalhista pelo Senado e da reforma da Previdência pela Câmara como sustentação da LDO de 2018: (DYOGO): Nós vamos insistir na aprovação das reformas, em particular a reforma trabalhista e a reforma da previdência, que são pautas que já foram apresentadas pelo governo e estão no congresso nacional. Essa decisão não vai ser alterada. A nossa pauta continua sendo a aprovação das reformas. (Repórter): A LDO deve ser votada até 17 de julho, para que ocorra o recesso constitucional. Questionado sobre uma diferença de quase 100 bilhões de reais entre os números do governo desde 2002 e os cálculos apresentados na CPI da Previdência do acumulado com pagamento de aposentadorias, o ministro afirmou que não há qualquer erro: (DYOGO): As informações que a CPI nos solicita nos apresentamos, não tem nenhuma dificuldade e a auditoria que o TCU concluiu recentemente corroborando os dados do governo e mostrando que as nossas projeções sobre crescimento das despesas com previdência estão absolutamente coerentes. (Repórter): O presidente da Comissão de Orçamento, senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, declarou que a CMO deve analisar essas diferenças de números apresentados na CPI com serenidade: (BERGER): Se confirmado efetivamente, elas são bastante devastadoras na construção da peça orçamentária. Há que se ter agora o equilíbrio e a serenidade necessária e suficiente para nós possamos estudar isso de maneira bastante racional e a CPI nesse sentido ela pode dar uma contribuição muito grande. (Repórter): Dyogo Oliveira ainda afirmou que há possibilidade de manutenção de um contingenciamento de 40 bilhões de reais no orçamento atual.

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