Ministro do Planejamento defende continuidade das votações das reformas
Transcrição
LOC: O MINISTRO DO PLANEJAMENTO, DYOGO OLIVEIRA DEFENDEU A CONTINUIDADE DAS VOTAÇÕES DAS REFORMAS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA.
LOC: O MINISTRO ESTEVE NO CONGRESSO PARA FALAR SOBRE O PROJETO DE LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS DE 2018. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
TEC: O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, esteve em uma audiência pública da Comissão Mista de Orçamento para falar sobre o projeto da Lei das Diretrizes Orçamentárias de 2018. Ele defendeu a aprovação sem alterações da reforma trabalhista pelo Senado e da reforma da Previdência pela Câmara como sustentação da LDO de 2018:
(DYOGO): Nós vamos insistir na aprovação das reformas, em particular a reforma trabalhista e a reforma da previdência, que são pautas que já foram apresentadas pelo governo e estão no congresso nacional. Essa decisão não vai ser alterada. A nossa pauta continua sendo a aprovação das reformas.
(Repórter): A LDO deve ser votada até 17 de julho, para que ocorra o recesso constitucional. Questionado sobre uma diferença de quase 100 bilhões de reais entre os números do governo desde 2002 e os cálculos apresentados na CPI da Previdência do acumulado com pagamento de aposentadorias, o ministro afirmou que não há qualquer erro:
(DYOGO): As informações que a CPI nos solicita nos apresentamos, não tem nenhuma dificuldade e a auditoria que o TCU concluiu recentemente corroborando os dados do governo e mostrando que as nossas projeções sobre crescimento das despesas com previdência estão absolutamente coerentes.
(Repórter): O presidente da Comissão de Orçamento, senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, declarou que a CMO deve analisar essas diferenças de números apresentados na CPI com serenidade:
(BERGER): Se confirmado efetivamente, elas são bastante devastadoras na construção da peça orçamentária. Há que se ter agora o equilíbrio e a serenidade necessária e suficiente para nós possamos estudar isso de maneira bastante racional e a CPI nesse sentido ela pode dar uma contribuição muito grande.
(Repórter): Dyogo Oliveira ainda afirmou que há possibilidade de manutenção de um contingenciamento de 40 bilhões de reais no orçamento atual.