Comissão de Infraestrutura aprova regulação de construção de linhas de energia em terras indígenas
Comissão de Infraestrutura (CI) aprova projeto (PLP 275/2019) que regula construção de linhas de transmissão de energia elétrica em terras indígenas. O autor da proposta, Chico Rodrigues (DEM-RR), afirma que Roraima depende de energia termelétrica e que incluir o estado no Sistema Nacional de Energia deve ser uma prioridade geopolítica.
Transcrição
LOC: COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA APROVA PROJETO QUE REGULA CONSTRUÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TERRAS INDÍGENAS.
LOC: A PROPOSTA PODE PERMITIR A INTEGRAÇÃO DE RORAIMA AO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
(Rodrigo) A Comissão de Infraestrutura aprovou um projeto que torna "de relevante interesse público da União" a passagem de linhas de transmissão de energia por terras indígenas. O relator da proposta, senador Vanderlan Cardoso, do PSD de Goiás, ressalta que o estado de Roraima poderá ser beneficiado com a aprovação do projeto.
Vanderlan – Roraima até hoje fica restrito o crescimento a questão energética. É uma das energias mais caras do Brasil e ali empresários ou indústria não vão fazer investimentos porque a energia ela tem um corte constante ali pelos fornecedores de energia.
O autor do projeto, senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, afirma que a proposta é estratégica para o país.
Chico – E agora nós vemos quase na iminência de ser construída essa linha que nós chamamos o linhão de Tucuruí que vai num trecho de setecentos e quinze quilômetros levar energia de Manaus até o nosso estado. Entendendo-se inclusive que o estado de Roraima, pela posição geopolítica, estratégica, que é fundamental estar ali interligado o Sistema Nacional de Energia.
O senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, afirma que a aprovação traz o assunto para o debate.
Amin – Sinceramente eu não sei se esse projeto vai ser aprovado na sua sequência. Não sei se vai ser sancionado. Não sei se alguém não vai arguir a constitucionalidade dele. Mas nós temos que fazer alguma coisa. Como está não pode.
A proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.