Jornal do Senado
Transcrição
EU SOU PAULA GROBA
E EU SOU RICARDO NAKAOKA
E ESTES SÃO OS DESTAQUES DE HOJE DO JORNAL DO SENADO, QUE COMEÇA AGORA
BANCADA FEMININA DEFENDE COTAS PARA MULHERES EM CARGOS DE COMANDO DO LEGISLATIVO
SENADORA QUER A CRIAÇÃO DE UM MEMORIAL EM HOMENAGEM À RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA
CARNAVAL DE PERNAMBUCO PODE SER RECONHECIDO OFICIALMENTE COMO MANIFESTAÇÃO DA CULTURA NACIONAL
BOA NOITE! A BANCADA FEMININA QUER O DESARQUIVAMENTO DE UMA PROPOSTA QUE GARANTE MAIOR PARTICIPAÇÃO DE MULHERES NO COMANDO DO LEGISLATIVO.
A LÍDER DA BANCADA, SENADORA ELIZIANE GAMA, PEDIU QUE O CONGRESSO VOLTE A ANALISAR A REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL NA COMPOSIÇÃO DAS MESAS E COMISSÕES DA CÂMARA E DO SENADO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA
A líder da Bancada Feminina, senadora Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, solicitou o desarquivamento da Proposta de Emenda à Constituição 38, de 2015, que garante a representação proporcional de cada sexo na composição das mesas e Comissões do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Para ela, é lamentável que o Senado não tenha mulheres na composição da atual Mesa, eleita no início do mês. Eliziane acredita que apenas o sistema de cotas seria capaz de mudar essa realidade.
O Senado Federal ainda é um espaço, uma casa dominada de forma extremamente ampla pela presença masculina. Infelizmente, até o presente momento, há 12 anos, a Mesa do Senado Federal não tem uma titularidade protagonizada por uma mulher. Nós só conseguiremos alcançar esses espaços com o estabelecimento de cotas.
A PEC garante que a presidência das comissões permanentes e os cargos nas Mesas Diretoras sejam ocupados de forma proporcional às bancadas femininas de cada Casa. No Senado, a atual legislatura tem a maior quantidade de representantes femininas da história, com 15 senadoras, ou 18,5% das cadeiras. Para retomar a tramitação de uma PEC é preciso que pelo menos um terço dos senadores concorde com o seu desarquivamento.
E COM A VOLTA DOS TRABALHOS NO CONGRESSO, UMA DAS PRIORIDADES DO GOVERNO COMEÇA A SER DEBATIDA E NEGOCIADA: A REFORMA TRBIBUTÁRIA. HOJE, A MINISTRA DO PLANEJAMENTO E EX-SENADORA, SIMONE TEBET, SE REUNIU COM O PRESIDENTE DO CONGRESSO, RODRIGO PACHECO, PARA TRATAR DO ASSUNTO. PACHECO AFIRMOU QUE VAI TRABALHAR PARA QUE AS EQUIPES DO CASA E DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO POSSAM ESTAR ALINHADAS NAS DISCUSSÕES PARA A APRESENTAÇÃO DA MELHOR PROPOSTA SOBRE TRIBUTOS AO PAÍS.
APESAR DE SER UM TEMA POLÊMICO E JÁ DEBATIDO NO CONGRESSO HÁ VÁRIOS ANOS, HOJE O TEMA TEM MAIS CONSENSO. OPOSIÇÃO E BASE DO GOVERNO JÁ CONCORDAM QUE É PRECISO APROVAR UMA PROPOSTA QUE AJUDE A DIMINUIR O CUSTO DE PRODUÇÃO, REDUZA A BUROCRACIA E DÊ COMPETIVIDADE ÀS EMPRESAS PARA MELHORAR A ECONOMIA.
NO SENADO, PARLAMENTARES COMEÇAM A OPINIAR SOBRE AS ALTERAÇÕES QUE DEVEM SER FEITAS NAS PROPOSTAS SOBRE O TEMA QUE JÁ ESTÃO EM DEBATE. A SENADORA MARGARETH BUZETTI, DO PSD DE MATO GROSSO, POR EXEMPLO, DEFENDE UMA CARGA TRIBUTÁRIA MAIS JUSTA PARA TRABALHADORES E SETOR PRODUTIVO. A JUSTIÇA TRIBUTÁRIA É UM DOS PONTOS JÁ CITADOS PELA MINISTRA DO PLANEJAMENTO, SIMONE TEBET. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO
A senadora Margareth Buzetti, do PSD de Mato Grosso, defendeu a recuperação da indústria brasileira. Ela mencionou a importância da reforma tributária para alcançar esse objetivo e apontou mudanças necessárias para o país.
Margareth - Precisamos da tão sonhada reforma tributária, não podendo desconsiderar que o projeto em trâmite necessita de ajustes. A reforma deve representar a isonomia verdadeira. O cidadão brasileiro não aguenta mais trabalhar para pagar impostos cada vez mais caros e abusivos. O caminho para a construção da grande nação brasileira não passa pelos trilhos do aumento da carga tributária. O setor produtivo não suporta mais. A burocracia precisa urgentemente diminuir.
Margareth Buzetti também revelou qual será sua posição política na atuação no Senado.
Margareth - Sempre fui independente nas minhas convicções. Nunca me guiei por paixões políticas ou arroubos ideológicos. Sempre lutei por causas. Nunca apoiei ou deixei de apoiar por barreiras políticas. Meu grande partido é a Constituição, os princípios republicanos que a orientam e, principalmente, o povo brasileiro. Não farei oposição sistemática e muito menos apoio cego e subserviente. Torço e vou trabalhar para o país dar certo.
A senadora, que assumiu o mandato do titular licenciado Carlos Fávaro, atual ministro da Agricultura, falou sobre o agronegócio:
Margareth - Quero deixar um abraço ao ministro Carlos Fávaro e dizer a ele que aqui tem uma parceira de luta para que o agronegócio brasileiro prospere e dê cada vez mais certo. O motor do Brasil não pode parar e precisa de políticas públicas compatíveis com as expectativas dos empreendedores do campo.
Margareth Buzetti também acredita que o Brasil pode ser protagonista na luta global contra as mudanças climáticas. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.
APÓS OS ATOS DE VANDALISMO QUE OCORRERAM NO CONGRESSO NACIONAL, A SENADORA LEILA BARROS, DO PDT DO DISTRITO FEDERAL, APRESENTOU PROJETO PARA CRIAR UM MEMORIAL EM HOMENAGEM À RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA.
A PROPOSTA PREVÊ HOMENAGENS NO MUSEU, NO CORREDOR DE ACESSO AO PLENÁRIO, EM BRASÍLIA E NO SITE DO SENADO. REPÓRTER GABRIELA PEREIRA.
A senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, apresentou um projeto para criar um memorial em homenagem à resistência democrática. O memorial deve contemplar um espaço no Museu do Senado, além de um Memorial Virtual, que deverá ser acessado por meio da página do Senado na internet, com fotos e documentos que tenham registrado os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que as agressões terão punição, mas ressaltou que a democracia brasileira saiu mais forte do episódio:
Quero dizer às brasileiras e aos brasileiros que nossa democracia está de pé e sai ainda mais forte deste lamentável acontecimento. Seguimos trabalhando firmes no Senado Federal.
A senadora Leila Barros também propõe a realização de um concurso para a seleção de uma escultura em referência ao dia 8 de janeiro, com o objetivo de manter viva a lembrança da resistência democrática.
É FALSA A NOTÍCIA DE QUE SENADORES ESTARIAM ANALISANDO UM PROJETO QUE PROÍBE CULTOS RELIGIOSOS AO AR LIVRE.
ESSA FALSA INFORMAÇÃO, COMPARTILHADA EM GRUPOS DE MENSAGENS, FOI DESMENTIDA PELA PLATAFORMA DE CHECAGEM DO SENADO FEDERAL. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA.
É falsa a notícia de que senadores vão votar um projeto de lei que proíbe cultos religiosos. Na verdade, o Senado vai discutir uma proposta já aprovada pela Câmara dos Deputados que estabelece limites de propagação sonora proveniente de templos religiosos.
Uma das responsáveis pela plataforma "Senado Verifica", Ester Monteiro, alertou que o cidadão tem um papel fundamental para garantir informação verdadeira na internet.
Quando a gente fala sobre internet segura a gente precisa fazer esse alerta também. O cidadão tem um papel a cumprir nesse trabalho de combater a Fake News, que é ficar atento, que é ver se aquilo realmente é verdade, não mandar para a frente uma informação que ele não sabe que é verdadeira, e assim ele ajudar a combater a Fake News porque não parou. Apesar de todas as ações que são desenvolvidas, continua. Fake News é uma coisa que não para.
No ano passado, a plataforma de checagem do Senado também desmentiu a notícia de que o Senado estava analisando um projeto que previa prisão para quem pregasse sua religião em horas impróprias.
UM PROJETO DE LEI APRESENTADO NO SENADO PODE DAR RECONHECIMENTO OFICIAL AO CARNAVAL DE PERNAMBUCO COMO MANIFESTAÇÃO DA CULTURA NACIONAL.
A JUSTIFICATIVA É DE QUE A FESTA FAZ PARTE DA HISTÓRIA DO BRASIL E DO PATRIMÔNIO CULTURAL DA MEMÓRIA BRASILEIRA. DETALHES COM CAROL TEIXEIRA.
O projeto que reconhece na forma da lei o Carnaval de Pernambuco como manifestação da Cultura Nacional foi apresentado exatamente no dia em que é comemorado o Dia Nacional do Frevo, dança típica e muito popular em Pernambuco. A festa movimenta uma grande equipe, gerando renda para o estado e aumentando o turismo local, como destaca a autora da proposta, senadora Teresa Leitão, do PT de Pernambuco:
O carnaval pernambucano mobiliza muita gente. Ele tem uma cadeia produtiva que vai desde a confecção de roupas e adereços standarts, até a manutenção de palco, os músicos, os cantores.
A festa popular também é conhecida por ser multicultural valorizando a cultura brasileira e fazendo referência a povos antigos em suas manifestações artísticas. O projeto de lei será analisado pelas comissões do Senado.
COM TRABALHOS TÉCNICOS DE _ELISEU CAIRES___, O JORNAL DO SENADO FICA POR AQUI. ACOMPANHE, AGORA, AS NOTÍCIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. BOA NOITE. E ATÉ AMANHÃ.//