Senado em Revista — Rádio Senado
Senado em Revista

Senado em Revista

01/09/2017, 18h00 - ATUALIZADO EM 01/09/2017, 18h08
Duração de áudio: 29:31
29:31Senado em Revista
Dário Berger diz que mudança na meta fiscal foi necessária em função da queda na arrecadação
04:51

Transcrição Em entrevista ao Senado em Revista, o presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), Dário Berger (PDMB-SC) disse que a mudança da meta fiscal de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões foi necessária, em função da queda da arrecadação. A CMO aprovou o projeto que altera o déficit nesta terça-feira (29), mas o Plenário do Congresso ainda precisa finalizar a votação na semana que vem (PLN 17/2017). Sobre a chegada ao Congresso do Orçamento de 2018 (PLN 20/2017), Dário afirmou que a CMO enfrentará dificuldades diante da falta de recursos e do teto de despesas.

Vanessa avalia que governo Temer piorou economia e que medidas tomadas não surtiram efeito
05:12

Transcrição Após um ano do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) classificou como ironia o fato de o Congresso votar nesse momento a permissão para o governo se endividar, já que este foi um dos argumentos que enfraqueceram a base de apoio da ex-presidente no Congresso. Vanessa reafirmou que o impeachment foi um golpe orquestrado pelos partidos que à época estavam na oposição. “Eles atuaram em todas as frentes tentando boicotar a presidente Dilma, mas não para boicotar uma pessoa, eles boicotaram um projeto de país”, opinou Grazziotin. A senadora criticou as medidas lançadas pelo governo para enfrentar a crise, como as reformas trabalhista e previdenciária, as privatizações e o teto de gastos que, segundo Vanessa, não representam melhora na economia e atingem os direitos dos mais pobres.

José Medeiros ressalta resultados econômicos positivos do governo Temer
05:19

Transcrição Em entrevista ao Senado em Revista, o senador José Medeiros (Pode-MT) negou que o impeachment tenha sido um golpe. Ele foi um dos parlamentares que defendeu a saída de Dilma Rousseff do Palácio do Planalto sob o argumento de que “a economia tinha virado água”. Medeiros ressaltou que mudança de governo resultou numa melhora da economia e citou como resultados positivos a queda da inflação, dos juros e do desemprego. No entanto, admitiu que ainda paira uma instabilidade política, referindo-se à possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar nova denúncia contra o presidente Michel Temer.

Armando critica a iniciativa do governo de perdoar juros e multas de empresas devedoras
06:05

Transcrição O senador Armando Monteiro (PTB-PE) acredita que o governo tem uma parcela de culpa pelo aumento do déficit público, que, em julho, chegou a R$ 20 bilhões. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, o senador defendeu a reforma da Previdência, lembrando que 55% da arrecadação são destinados ao pagamento de aposentadorias. Armando Monteiro criticou os programas de recuperação fiscal (Refis), nos quais o governo perdoa juros e multas de empresas devedoras. Segundo ele, essas medidas provocam impactos na arrecadação e desestimulam os bons pagadores.

Jucá afirma que governo ajustará orçamento assim que nova meta fiscal for sancionada
03:45

Transcrição O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a equipe econômica de Michel Temer enviará um novo orçamento para 2018, assim que for sancionado o projeto que altera a meta fiscal (PLN 17/2017). O senador lembrou que a votação da proposta será concluída na próxima terça-feira (5) e que os dois destaques pendentes não alteram o mérito do projeto. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, Jucá afirmou que o orçamento é realista e respeitará o teto de gastos.

Ferraço elogia equipe econômica pelo realismo nas contas públicas
04:20

Transcrição O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) afirmou que a equipe econômica do governo é realista e, por isso, revisou a meta fiscal, ampliando o déficit para R$ 159 bilhões. Na opinião dele, caso o governo constate a necessidade de um novo ajuste nas contas, o Congresso Nacional terá de analisar um novo pedido de alteração da meta ainda este ano. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, Ricardo Ferraço negou que a base aliada esteja vivenciando uma contradição ao votar um aumento do déficit um ano após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff por irregularidades nas contas públicas.

Transcrição
Dário Berger diz que mudança na meta fiscal foi necessária em função da queda na arrecadação
Em entrevista ao Senado em Revista, o presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), Dário Berger (PDMB-SC) disse que a mudança da meta fiscal de R$ 129 bilhões para R$ 159 bilhões foi necessária, em função da queda da arrecadação. A CMO aprovou o projeto que altera o déficit nesta terça-feira (29), mas o Plenário do Congresso ainda precisa finalizar a votação na semana que vem (PLN 17/2017). Sobre a chegada ao Congresso do Orçamento de 2018 (PLN 20/2017), Dário afirmou que a CMO enfrentará dificuldades diante da falta de recursos e do teto de despesas.

Vanessa avalia que governo Temer piorou economia e que medidas tomadas não surtiram efeito
Após um ano do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) classificou como ironia o fato de o Congresso votar nesse momento a permissão para o governo se endividar, já que este foi um dos argumentos que enfraqueceram a base de apoio da ex-presidente no Congresso. Vanessa reafirmou que o impeachment foi um golpe orquestrado pelos partidos que à época estavam na oposição. “Eles atuaram em todas as frentes tentando boicotar a presidente Dilma, mas não para boicotar uma pessoa, eles boicotaram um projeto de país”, opinou Grazziotin. A senadora criticou as medidas lançadas pelo governo para enfrentar a crise, como as reformas trabalhista e previdenciária, as privatizações e o teto de gastos que, segundo Vanessa, não representam melhora na economia e atingem os direitos dos mais pobres.

José Medeiros ressalta resultados econômicos positivos do governo Temer
Em entrevista ao Senado em Revista, o senador José Medeiros (Pode-MT) negou que o impeachment tenha sido um golpe. Ele foi um dos parlamentares que defendeu a saída de Dilma Rousseff do Palácio do Planalto sob o argumento de que “a economia tinha virado água”. Medeiros ressaltou que mudança de governo resultou numa melhora da economia e citou como resultados positivos a queda da inflação, dos juros e do desemprego. No entanto, admitiu que ainda paira uma instabilidade política, referindo-se à possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar nova denúncia contra o presidente Michel Temer.

Armando critica a iniciativa do governo de perdoar juros e multas de empresas devedoras
O senador Armando Monteiro (PTB-PE) acredita que o governo tem uma parcela de culpa pelo aumento do déficit público, que, em julho, chegou a R$ 20 bilhões. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, o senador defendeu a reforma da Previdência, lembrando que 55% da arrecadação são destinados ao pagamento de aposentadorias. Armando Monteiro criticou os programas de recuperação fiscal (Refis), nos quais o governo perdoa juros e multas de empresas devedoras. Segundo ele, essas medidas provocam impactos na arrecadação e desestimulam os bons pagadores.

Jucá afirma que governo ajustará orçamento assim que nova meta fiscal for sancionada
O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que a equipe econômica de Michel Temer enviará um novo orçamento para 2018, assim que for sancionado o projeto que altera a meta fiscal (PLN 17/2017). O senador lembrou que a votação da proposta será concluída na próxima terça-feira (5) e que os dois destaques pendentes não alteram o mérito do projeto. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, Jucá afirmou que o orçamento é realista e respeitará o teto de gastos.

Ferraço elogia equipe econômica pelo realismo nas contas públicas
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) afirmou que a equipe econômica do governo é realista e, por isso, revisou a meta fiscal, ampliando o déficit para R$ 159 bilhões. Na opinião dele, caso o governo constate a necessidade de um novo ajuste nas contas, o Congresso Nacional terá de analisar um novo pedido de alteração da meta ainda este ano. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, Ricardo Ferraço negou que a base aliada esteja vivenciando uma contradição ao votar um aumento do déficit um ano após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff por irregularidades nas contas públicas.

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