Setor produtivo resiste à licença-maternidade de seis meses, diz Rose
De acordo com a sen. Rose de Freitas (PODE-ES), autora do projeto de lei que aumenta a licença-maternidade para 180 dias, a dificuldade em se aprovar a proposta é por causa da resistência do setor privado brasileiro, que teme impactos econômicos. “Se o médico diz que o ideal é amamentar uma criança seis meses, como você separa a mãe da criança aos quatro meses?”, questionou em entrevista ao programa Salão Nobre.
A proposta que eleva a licença de quatro para seis meses já foi aprovada pelo Senado e está na Câmara dos Deputados. Os 180 dias de afastamento já foram adotados pelo setor público e pelas empresas cidadãs, aquelas que aderem ao programa do governo que concede isenção fiscal para quem adotar a licença-maternidade de seis meses. No mundo, países europeus como a Croácia e a Suécia superam um ano de licença, enquanto africanos e os Estados Unidos têm menos de três meses.